New security ❄ Im Jaebum

yOverthrow द्वारा

187K 19.5K 7.4K

Nalu Holyn Wright é uma garota mais que astuta. Filha do tão reconhecido prefeito da cidade e ainda no início... अधिक

book trailer
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
62
63
64
65
66
67

61

569 75 34
yOverthrow द्वारा

•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°
Enjoada
•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

Me senti enjoada na volta pra casa, porém tentei fingir que estava bem, enquanto conversava sobre coisas aleatórias com Jaebum durante o percurso inteiro.

Quando chegamos, após meia hora no trânsito infernal, cumprimentei Terê brevemente e subi as escadas, rumo ao meu quarto, prestes a vomitar.

Talvez fosse coisa da minha cabeça, mas eu sentia os olhos do segurança me analisarem durante o caminho, como se quisesse dizer algo.

E não ousei comentar nada sobre tal mal estar, pois tinha ciência que o ato significaria conversar outra vez sobre a gravidez.

E de forma alguma era isso.

Trancando a porta, corri para o banheiro, na esperança de colocar para fora o que possivelmente havia me feito mal, porém não saiu nada, mesmo o incômodo persistindo. E me mantive ali durante alguns minutos, até desistir e decidir tomar um banho gelado.

A água descia pelo meu corpo, forte e precisa, como uma massagem mais que necessária.

Meu único desejo, no entanto, era que não limpasse apenas o corpo, como todas as dores e mágoas. Como os meus pensamentos conturbados.

Haviam tantas coisas para se resolver. Tantas coisas para se colocar um fim decisivo.

- Mesmo assim... preciso ao menos falar com ela - disse a mim mesma, finalmente saindo do box.

Prestes a atravessar o banheiro, entretanto, parei, encarando-me no espelho embaçado frente a pia de mármore branca.

Meu cabelo bagunçado, os olhos cansados e o corpo nu, coberto  apenas um roupão entreaberto.

Inconscientemente, encarei minha barriga, passando a mão por ela e respirando profundamente.

Uma criança. Apenas a ideia de isso talvez ser real me assustava pra caramba.

Conseguia facilmente me imaginar sendo a tia preferida que tomava conta dos filhos dos amigos quando necessário, mas nunca, em hipótese alguma, ser a mãe dos meus próprios filhos. E era engraçado.

Suspirando, apaguei o pensamento da mente e fechei o roupão de uma vez,  sentando-me na cama após pegar meu celular e as cartas escondidas atrás do travesseiro.

Quando fui vencida noite passada  pelo cansaço e as mãos carinhosas de Jaebum acariciando o meu cabelo, temi a possibilidade do segurança as encontrar. Por sorte, não aconteceu.

Todos os envelopes permaneciam aqui, até mesmo os abertos. Alguns mais amassados que outros, porém inteiros.

Mantendo a ordem, peguei a próxima carta de 2018.

E abrindo-a, comecei a lê-la também.

"Seu falso pai está fazendo um bom trabalho escondendo isso de você. É uma pena que proteção demais nunca seja o suficiente. Acha que ele te amava, Nalu? O garoto morto? Vá um pouco mais a fundo e escave os segredos. Se não for tarde demais, descobrirá algo. Se morrer antes disso, bem, eu tentei. Assuma a responsabilidade dos seus atos."

Lágrimas começaram a cair dos meus olhos. E apesar de ser boa em fingir não sentir, foi impossível ignorar o aperto que surgiu em meu peito.

Então fui para a próxima carta, e a próxima, e a próxima.

Todas muito curtas, sempre com ameaças rápidas, como se eu fosse a culpada de algo que, pelo menos até agora, desconhecia.

Até que parei em uma das últimas cartas de 2019.

A data dizia "30.12.2019"

Eu lembrava desse dia. Fora a data cujo papai viajou para Miami e passei o ano novo sozinha em casa, pois Tereza tinha ido visitar seu filho no interior.

E fora os seguranças do lado de fora do casarão, não havia ninguém para eu desejar prosperidade. Até mesmo meus amigos tinham saído sem mim.

Jackson viajará para casa dos pais, na China. Scarlett fora passar a virada do ano com a familia de Jinyoung.

Foi um ano novo estranho. Triste.

Naquele dia, uma certa sensação esquisita passou pelo meu corpo, como se algo estivesse prestes a acontecer.

Mas não ouve nada, e dormi no sofá logo após meia noite, quando os mais belos fogos foram emitidas ao céu, mágicos e encantadores.

"Espero que lembre desta noite como mais um dos piores dias da sua vida, Nalu. Se tudo estiver preparado para acontecer da forma que arquitetei, é possível que seu pai adotivo esteja morto neste exato momento. Caído no chão como alguém medíocre e sem nenhuma ideia de quem poderia tê-lo acertado. Mas eu sei. Meus homens são bons em muita coisas e não falham. Não ousam, pois sabem que o preço da traição é visceral. Sinto muito, mas o prefeito estava atrapalhando demais os meus planos, garotinha. E precisei me livrar dele, apesar de ter previsto isso de um jeito totalmente diferente. Feliz ano novo, Nalu."

Fiquei alguns segundos inerte, sem saber como reagir, apenas olhando aquela folha amassada.

Que droga era essa?

Diferentemente do aviso, Holden estava vivo. Então era um blefe?

- Não faz sentido - eu resmunguei para mim mesma, lendo outra carta.

"As vezes fico pensando em como as coisas seriam se eu pudesse amar você, querida. Se eu pudesse te dar todo o carinho que você mereceu, desde pequena. Mas o poder é tenebroso. E uma vez que se ganha, é esmagador perder. Você tirou isso de mim. E você vai pagar. As coisas que eu poderia ter sido. As coisas que deixei de ser por sua culpa... agradeça meu plano não ter dado certo. Talvez o erro do ser humano seja confiar em um dos nossos, e eu falhei. Só não por muito tempo. Preste atenção em quem confia"

Inerte ao tempo, me perguntei quem poderia ser o autor daquelas cartas estranhas.

Nada veio em mente.

Eu não conhecia ninguém com a alma diabólica o suficiente ao ponto de fazer coisas assim.

Ameaçar... Até mesmo matar...

Faltaram apenas mais três últimas cartas para ler, quando algumas batidas vieram da porta.

Eu me assustei, até lembrar que a mesma estava trancada.

- Quem é? - perguntei, apenas.

- Sou eu - Jaebum respondeu. - Por que trancou a porta?

- Eu fui tomar banho - respondi rapidamente.

Diferentemente de ontem, enfiei as cartas dentro do travesseiro e andei até a porta, abrindo-a.

O segurança estava com uma bandeja na mão e em cima, um pedaço de torta de limão encontrava-se na melhor de suas aparências. Eu sorri genuinamente.

- Tereza pediu que eu trouxesse - ele falou.

- E como o segurança prestativo que você é, nem pensou duas vezes, né - provoquei, embora minha mente ainda estivesse nas cartas. - Se queria uma chance de ficarmos sozinho, poderia apenas ter vido aqui sem nada. Abriria a porta pra você do mesmo jeito.

- Só a porta? - ele provocou.

- O que você pedir, na verdade.

O segurança sorriu, calmo.

- Sinto muito por hoje - ele falou.

Fiquei confusa.

- Pelo quê?

- Sua melhor amiga.

Eu suspirei, tomando a torta de sua mão e sentando-me na cama para comer.

Encostando a porta, o segurança se aproximou também, permanecendo ao meu lado.

- Sou uma idiota, não acha? - sorri fraco para ele. - Mesmo descobrindo tudo isso, ainda acho que algo não parece certo. Por que ela trairia a confiança de todos assim? Sempre fomos tão unidos. Todos nós.

- Sabe, uma vez ouvi que as cicatrizes que que ganhamos durante a vida nunca são causadas por estranhos - Jaebum falou. - E isso quer dizer que mais confiamos, normalmente, podem ser as primeiras a ferrarem nossa vida quando vacilamos.

Suspirei, cansada de tudo isso.

- Acha que teria sido melhor se eu não tivesse nascido? - perguntei para ele, de repente.

- Do que está falando?

- Não sei. Mas quando olho ao redor, parece que sou o problema de tudo. Essa grande confusão que está acontecendo. Talvez, se eu não tivesse sido capaz de existir...

- Você alegra a vida todos ao seu redor, Nalu. Traz luz para os dias sombrios e paciência para o caos diário - ele interrompeu, sério. - Então, não. Não seria melhor se você não tivesse nascido. Na verdade, todos nós estariamos com um vazio em nosso corpo. Sua mãe, seu pai, Tereza, eu...

Fiz um esforço para sorrir.

- Quer um pedaço? - perguntei, oferecendo-lhe a torta.

O segurança negou eu coloquei mais uma fatia na boca, engolindo-a antes de dizer:

- Sabe, tudo seria tão diferente se ela ainda estivesse entre nós. Você iria gostar de conhecê-la. Mamãe sempre foi uma pessoa incrível.

- Consigo vê-la em pequenos detalhes de você, Nalu - ele passa a mão por meu cabelo, afagando-o.

Deixo escapar uma lágrima.

- Não quero perder mais ninguém, é tão cansativo. Não quero mais ter tantos problemas ao meu redor.

- Vai passar, prometo a você. Nem que eu tenha que fazer isso melhorar com minhas próprias mãos, isso tudo irá chegar ao fim - ele me puxa para perto, abraçando-me.

As mãos fortes seguram minha cintura com delicadeza. Afundo meu rosto em seu peito, sentido o cheiro fraco do cigarro e um perfume diferente.

- Amo você - deixei escapar dos lábios, esperando que isso me dê forças para tudo que estiver por vir.

- Eu também amo você, Nalu - ele sussurra baixinho.

___________

peço desculpas pelo sumiço, gente.
espero que não tenham desistido de New Security e que gostem dos próximos capítulos. Amo vocês.

पढ़ना जारी रखें

आपको ये भी पसंदे आएँगी

154K 15.1K 26
⚽️ 𝗢𝗡𝗗𝗘 𝗟𝗮𝘆𝗹𝗮 perde seu pai por uma fatalidade. Nisso, teria que passar a morar com sua mãe e seu padrasto, o que era seu pesadelo. Em mei...
1.2M 64.9K 156
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
129K 5.5K 10
Dois melhores amigos que vivem se provocando decidem adicionar um pouco mais de cor na amizade... O que pode dar errado?
229K 14.5K 50
Elisa, uma jovem mulher que pretende se estabilizar no ramo de administração depois de sua formação. Ela entregou seu currículo em várias empresas, m...