A física entre nós [CONCLUÍDO]

By autora_verbena

167K 14.7K 3.6K

Rafael está ferrado. Perto de reprovar em física, se vê desesperado. A matéria parece não entrar na sua cabeç... More

Elenco e Informações
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capitulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Catorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete - BÔNUS
Capítulo Trinta e Oito
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo Dezenove

3.6K 369 83
By autora_verbena

RAFAEL MONTEIRO

Encaro a questão formulada por Elena, parece saída do próprio inferno. Seja lá de que parte do cérebro, ela veio, com certeza foi pensada numa parte sombria e ruim. 

Tentei por todas as fórmulas de eletrostática possíveis e nenhum dos resultados bateu com uma das cinco alternativas dadas por Elena. 

Apago mais uma vez, frustrado. Se o nível das questões estiverem iguais a essa, eu vou reprovar. Ao invés de três, a nota será um lindo e redondo zero vermelho no canto superior do papel.

— Lê de novo. 

Deve ser a nona vez que ela repete o mesmo comando. Tiro os óculos e aperto o ossinho da nariz. E bebo um gole de água. Volto os óculos para o rosto. E leio a questão novamente. 

Tento associar os números com as informações fornecidas por Elena. 

— A sua letra não ajuda também. 

— Lê de novo. 

Ignorando a minha fala, Elena aponta para o papel. Estamos na sua casa, Heitor cansado de ver minha flagelação mental, foi para seu quarto. 

— Eu tô lendo. 

— Não está lendo direito. 

— Como assim não estou lendo direito? — respondo indignado, eu sei ler, porra. Jogo o caderno, o estojo, tudo para o lado e espero a sua explicação. 

— Olha as informações sublinhadas, está se pegando muito as informações que não agregam nada. 

Ela pega o caderno e apaga as linhas feitas sob os números. Ela lê o enunciado, marcando as informações corretas. 

— Agora, joga uma regra de três. 

Relacionando as informações corretas, encontro a resposta certa. Círculo a alternativa C. Aliviado por terminar logo essa questão do caralho. 

— Física também é interpretação. Questão 7. 

Leio a primeira linha e sinto uma pontada na cabeça. Ô matéria do caralho, ninguém merece. Indo contra a ordem de Elena, tiro os óculos e deito na cama, cobrindo o rosto. Cansado mentalmente e fisicamente. A aula foi uma droga depois da conversa com meu pai, os estudos intensos para o Enem e durante a noite, horas e horas fazendo testes vocacionais na internet e pesquisando os cursos que apareceram como opção.

Minha cabeça está lotada de informações que parecem não servir para nada. 

Sinto uma movimentação no colchão, Elena se senta nas minhas coxas e tira o braço que está sobre meu rosto. Sua visão desfocada surge diante das minhas vistas. Ela me entrega os óculos.

— O que foi? 

— Nada não.

— Vai mentir na minha cara? — Elena se prepara para sair de cima de mim. Seguro firme suas coxas e respondo: 

— Problemas com o meu pai. — A resposta mostra-se insuficiente para a Elena. Suspiro e continuo: — Ontem, ele decidiu que se não tiver escolhido uma carreira decente, vou cursar administração ou economia. 

— E é tão ruim assim? 

— Lógico que sim, eu não gosto de nenhuma das duas. Só que eu não tenho nenhuma carreira à vista. 

— Pode não ser tão ruim. — Ergo a sobrancelha, questionando sua fala. — Pensa comigo: não tem nenhuma carreira à vista, administração pode ser uma boa…

— Sério? 

— Me deixa terminar, voltando, pode ser uma boa porque o curso é generalista. Administração do que? O conteúdo do curso pode agregar no futuro, quando a faculdade tiver acabado. Seja para abrir o próprio negócio ou gerir melhor a carreira. Tem inúmeras possibilidades, além de acalmar o seu pai, enquanto isso, explora as possibilidades, faça cursos que te interessam. 

Reflito um pouco, mesmo sem vontade. Suas palavras fazem sentido. Porém, não estou afim de continuar o assunto. 

— É muito ridículo eu dizer que agora só me interesso por você? 

Rindo, ela responde: 

— É sim, muito. 

— Agora, eu só me interesso por você. 

Elena apoia os braços do lado da minha cabeça e aproxima o corpo do meu, o decote da sua camiseta evidencia seus peitos e cabelo castanho e sedoso brilha por causa do sol. 

Sua boca roça levemente na minha. Uma, duas vezes. Aperto ainda mais suas coxas. 

— Eu também, Rafael, eu também. 

Subo a mão por sua bunda, costas e nuca. Agarro seu cabelo com força. E nos beijamos. 

Diferente do beijo do carro, que foi calmo e terno. Esse é forte e explosivo. 

Suas mãos seguraram meu cabelo, enquanto sua língua brincava com a minha, exigente, me pedindo tudo. E eu dou. 

Aperto sua bunda, forçando- a contra mim. O quadril de Elena faz o movimento de vai-e-vem. Ela rebola devagar em cima de mim. Chupa minha língua e morde meus lábios. Começo a levantar sua camiseta, Elena não para de rebolar no meu pau, enquanto tira a blusa. Só de sutiã e shorts. Seus peitos são médios com os mamilos amarronzados e excitados. Levo as mãos até eles. Brincando com eles, primeiro sobre o sutiã preto. Me sento na cama para ter melhor acesso a eles. 

Elena aproveita e puxa a minha camiseta. Não vejo para onde ela foi. Se arrumando melhor no meu colo, ela volta a rebolar devagar, e o meu pau dói de tão duro. Afasto o sutiã da frente e coloco o peito direito na boca. Mordo levemente o mamilo e chupo devagar, apreciando o gosto da pele, a textura, inspirando o cheiro dela. Vou aumentando a intensidade das chupadas. 

Suas unhas descem por minhas costas me marcando. Da sua boca pequenos gemidos escapam. Tiro a boca do direito e vou para o esquerdo, repetindo. Mordendo e chupando. A peça preta é retirada e jogada para um canto do quarto. Sem o sutiã atrapalhando, pego seus dois peitos e aperto, colocando os biquinhos na boca. 

Minha respiração falha quando sinto Elena acariciar meu pau por cima da boxer. Afasto a boca dos seus peitos para ver. Seu braço tatuado contrasta com minha pele limpa de tinta. O ritmo aumenta, ofego. A beijo novamente, mordo seu lábio com força quando a unha raspa na cabeça do meu pau. Enfio a mão dentro do seu shorts, agarrando sua bunda, sem nada atrapalhando. 

Sua mão passa o tecido da boxer, jogo a cabeça para trás, gemendo. Sua língua lambe meu pescoço, seus dentes raspam a pele, e um arrepio desce pela minha coluna. Uma mão acaricia meu pau, a princípio, devagar. Elena espalha o pré-gozo por todo o meu pau, seu polegar massagea a cabeça. E a outra segura meus cabelos, me fazendo encarar seu rosto. 

Os lábios vermelhos, as bochechas coradas, o cabelo bagunçado e os olhos brilhando de um jeito endiabrado. O sorriso de canto e o fogo dos seus olhos castanhos, são uma promessa para o pecado. 

Leva a mão para o meio de suas pernas, mas sem chegar na buceta. Massageio o interior das suas coxas, sentindo o calor e a umidade que escorre. 

Seus beijos descem pelo pescoço e peito, Elena morde, chupa, arranha meu peito. Minha mão acaricia sua pele molhada, passo a ponta do dedo pelo seu clitóris. Estremecendo sobre mim, Elena tira a boca de mim, para gemer. 

Beijo seu pescoço e continuo o movimento sobre o clitóris. Minha mão encharca cada vez mais. Estou virando Elena na cama…

O barulho da porta sendo escancarada corta o momento de forma tão brusca que demoro para processar o que aconteceu. 

— PUTA MERDA!!! MEUS OLHOS. PUTA QUE PARIU!! ESSA IMAGEM NUNCA VAI SAIR DA MINHA CABEÇA. PUTA QUE PARIU.

PUTA. QUE. PARIU. 

DE NOVO. 

D

E

N

O

V

O

SERÁ QUE EU NUNCA VOU CONSEGUIR TRANSAR COM A ELENA? 

CARALHO! 

— SAI, HEITOR! SAI LOGO, PORRA! 

A porta bate com força, Elena saí de cima de mim, privando-me do seu calor. 

— Ai, porra, eu perdi o horário. 

— O que? 

— Eu perdi o horário da tatuagem.

— Tatuagem? — pergunto sem entender. 

— É, eu e Heitor vamos fazer uma tatuagem hoje e eu esqueci. Por isso, ele veio aqui. 

Elena ainda está sem sutiã e com o shorts baixo, ela pega as roupas do chão. E joga em cima da cama, coloco a camiseta e espero. 

— Eu vou tomar um banho, pode tomar um se quiser. 

— Com você? — pergunto, passando os braços pela sua cintura. 

— Nãoo. — responde, saindo dos meus braços. — Você, no banheiro de visitas e eu, no meu banheiro. 

Elena corre para dentro do banheiro. Antes de fechar a porta, vejo seu sorriso.

Continue Reading

You'll Also Like

568 66 16
Uma jovem garota chamada Angel Taylor tem sua vida virada de cabeça pra baixo ao saber que seu namorado tem escondido um segredo...Ele é chamado de L...
320K 26.5K 48
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...
1.6K 95 8
Sophie,uma garota do primeiro ano da faculdade que é obcecada pelo um garoto chamado Frank.Depois de segui-lo para sua casa,ela encontra em uma cena...
300K 27.2K 69
➛ A primeira queda: livro 01 da série "The Four Falls". Pelo modo que Leon St. John caminhava e observava tudo com olhos de um felino selvagem, Alyss...