"Quando você não conta para as pessoas o que se passa dentro da sua cabeça, as coisas só ficam piores."
Degrassi: Next Class
𝕊/ℕ 𝕄𝕆ℕℝ𝕆𝔼
Acordei com uma bela dor de cabeça e nem sei o porquê já que não cheguei a beber ontem, ao contrário de meus amigos que beberam tanto tornando complicado na hora de ir embora, mas deu tudo certo. Desci as escadas indo para a cozinha, me esquecendo totalmente que minhas companhias estão de folga hoje. Bufei frustrada, abri a porta da geladeira peguei algumas coisas para fazer meu café da manhã.
Hoje é um dia quente em que sinto minha blusa colando no corpo por causa do suor, um ótimo dia para um banho de piscina. Terminei de preparar o sanduíche , fiz uma suco de uva. Me sentei na ilha da cozinha apoiando os cotovelos no mármore branco com azul, mordi meu lanche permitindo minha mente vagar para bem longe.
Não tão longe assim, lembrei do dia anterior e de como me divertir com aqueles três idiotas. Sabe, sempre fui alguém cercada por pessoas, nunca estava sozinha, mas sempre eram amizades que não duravam um mês, pode voltar a acontecer mesmo achando que vai ser diferente, mas isso não muda nada, eu só estou aqui por pouco tempo, daqui a pouco retornarei para Beacon Hill terei que dizer adeus. Dou mais uma mordida no sanduíche, relembrando a conversa que tive com Payton; dos três ele é o mais fechado, ele brinca e tudo mas não se abre muito, acho que ele também é um pouco inseguro sobre amizades novas, só sei que o que ele me disse ontem fez com que me sentisse realmente bem.
Sorrio sozinha e tomo meu suco de uva, nunca pensei que pudesse fazer amizade tão rápido, pensei que minha estádia nessa cidade seria horrível, solitária e estressante. Nunca pensei que conheceria aquele trio que me fez sentir em casa, ainda mais por amarem carros tanto quanto eu. Um bando de loucos isso sim! Anna é super espontânea, sempre sorrindo e soltando glitter por aí. Vinnie é mais tímido, gosta de contar piadas ruins e sabe nome de todos os carros, adoraria vê-lo correndo. Payton é quieto mas divertido, tem um brilho no olhar e é super atencioso e dirige muito bem, só não deveria ter me subestimado.
Um grupo e tanto.
Deixei o copo vazio sobre o balcão e, fiquei brincando com a casca do pão de forma, soltei um suspiro baixo já sabendo que meu dia seria um belo tédio. Me levanto e lavo o copo e meu prato deixando tudo organizado em seu lugar. Saio da cozinha com a cabeça na lua pois nem vi que o homem que me fez estava me chamando na sala, eu nem sabia que estava passando na frente da sala.
Me viro em sua direção o encontrando sentado em uma poltrona marrom e o notebook em sei colo, credo trabalhando até no domingo. Cruzo os braços embaixo dos seios erguendo uma sobrancelha.
- Em que posso ajudá-lo?- Indago de forma indiferente. Ele larga o notebook se levantando de seu lugar vindo na minha direção.
- Troque de roupa, vamos a um lugar. - disse me olhando.
- Não vou a lugar nenhum com você - respondo rude e o vejo revirar os olhos.
- Não foi um pedido, troque de roupa e me encontre na garagem. - disse categórico.
Balancei a cabeça incrédula e segui meu caminho para o andar de cima, poderia ignora-lo e não aparecer lá na garagem, mas eu tenho um defeito. Sou muito curiosa. Entrei no meu quarto, tomei um banho frio para acordar, porque eu ainda estou um pouco sonâmbula.
Escovei os dentes e cuidei da minha pele, penteei meu cabelo cuidadosamente e os sequei. Passei desodorante e perfume, logo após fui para meu closet pegar uma roupa. Escolhi uma calça jeans do cós alto branca, com uma camiseta e um quimono por cima nos pés coloquei meu vans. Peguei meu óculos escuros, meu celular e saí do quarto.
Coloquei o óculos e segui até a garagem que estava com a porta aberta, entrei no lugar e o encontrei usando roupas formais, o que é raro. Ele está com uma calça jeans de lavagem escura, camisa branca e uma jaqueta preta. Inspirei profundamente andando até ele parado ao lado da Lamborghini branca que faz meus olhos brilharem de tão lindo que é.
Voltei minha atenção para meu pai que me encarava, revirei os olhos mas não retiro os óculos, pois fico muito linda com eles, ninguém pode negar, eu sou gata se qualquer jeito.
- Então o que você quer? - perguntei despreocupada trocando o peso dos pés.
- Entre no carro quero te mostrar um lugar - diz abrindo a porta da Lamborghini, a porta do lado do motorista. Olhei para ele sem acreditar, ele quer que eu dirija? - Sim, você vai dirigir mas tome cuidado, por favor.
Um pouco desconfiada passo por ele indo em direção ao carro, entre nessa belezinhas e ele me dá a chave e da a volta para se sentar ao meu lado. Coloquei as mãos no volante e sorri como uma criança quando ganha um brinquedo, só que esse brinquedo custa milhões.
Liguei essa máquina sentindo o ronco do motor despertar meu corpo fazendo aquela sensação de adrenalina correr por minhas veias e meus poros. Saí cuidadosamente da garagem e depois da casa mas quando chegamos na rua eu acelerei máximo aproveitando as ruas vazias do condomínio onde moramos. Enquanto dirigia sabia muito bem que meu pai me olhava mas o ignorei, até sairmos do condomínio aproveitando essa beleza de carro, cara isso é simplesmente incrível.
Assim que deixamos o condomínio reduzi a velocidade para poder perguntar onde iríamos. Me embrenhei no tráfego das ruas de Los Angeles.
- Então, onde vamos? - perguntei sem deixar de olhar para rua.
- Liga o GPS deixei o endereço salvo - respondeu calmo mexendo no celular.
Liguei o GPS e encontrei o endereço salvo, logo apareceu e segui o que estava lá. Eu e meu pai não trocamos uma palavra é ele no celular e eu aproveitando essa belezinha de carro, meu celular começou a tocar e de longe vejo o nome do Kevin.
- Você pode atender e colocar no viva voz? - pedi sem desviar a tenção da estrada. Ele pegou o celular e atendeu. - Oi Kevin!
- Oi S/N - respondeu sarcástico me fazendo rir. - Se esqueceu de mim não é? Nem me ligou, estou me sentindo excluído sua ingrata!
Soltei uma risada por conta de seu drama.
- Deixa de ser dramático Kevin- falo rindo. - Desculpe por não ligar, isso não vai se repetir.
- Okay. - disse calmo como sempre. - Então como você está? Aquele idiota não te tratou mal não é?
Mal sabe ele...
- É...não, está tudo bem- digo olhando meu pai de canto que continua mexendo no celular. - Mas e você como está? E minha mãe?
- Eu estou bem, e sua mãe irritada. - assim que ele disse isso ouvi um grito ao fundo.
- O que aconteceu?
- Há nosso querido vizinho queimou as margaridas de sua mãe - respondeu me fazendo arregalar os olhos. - Agora ela está lá, brigando com ele. Espera um minutinho .
- MAS QUE PORRA! VOCÊ QUEIMOU MINHAS PLANTAS SEU FILHO DE UMA PUTA- Minha mãe gritou ao fundo - KEVIN VEM RESOLVER ESSA DROGA OU VOU COLOCAR FOGO EM VOCÊ!
- Bom acho melhor eu ir. - Kev disse. - Me deseja sorte.
- Boa sorte e não morra ainda preciso de você.
- Tchau S/N
- Tchau Kevinzinho.
Ele encerrou a ligação me deixando rindo com a situação, olhei para meu pai e posso jurar que via a sombra de um sorriso. Minha mãe ama essas plantas ela deve estar realmente muito puta com essa situação, e da pra entender, o doido resolve ir lá e colocar fogo nas flores, que tipo de gente faz isso? Balancei a cabeça e me concentrei em dirigir até esse lugar misterioso.
***
Dirigi meia hora e ainda não chegamos a esse lugar, estávamos saindo da cidade quando meu pai disse para que eu parasse. É um lugar afastado não tem prédios ou casas, apenas estradas, mais pude ver tipo uma pista para aviões. Desliguei o carro e tirei o cinto de segurança e saí do carro assim como meu progenitor, ainda bem que não tirei os óculos ou seria cegada pelo Sol. Sigo meu pai para a pista de pouso onde já posso ver um avião bimotor - o único avião do lugar -, seguimos até lá onde um homem e uma mulher nos aguardam usando macacão laranja. Antes de nós aproximemos mais meu pai tocou meu cotovelo me fazendo virar para ele.
- Sei que você me odeia, então apenas aproveite o dia e se esqueça desse ódio, apenas hoje - diz parecendo sincero. - O que acha?
- Acho que posso tentar - digo sincera também.
- Ótimo, agora vem.
- O que viemos fazer aqui? - perguntei cautelosamente.
- Saltar de paraquedas - disse me fazendo paralisar em meu lugar, ele se virou e me olhou sorrindo de lado.- O que, você tem medo?
- Mas é claro que não! - respondi me fazendo de ofendida.- Eu gosto de esportes radicais, só achei estranho você me trazer aqui.
- Eu venho aqui todo domingo, e como você estava sem fazer nada em casa, resolvi trazer você.
- Quanta gentileza - disse ironicamente e ele ignorou.
Seguimos até o casal que nos esperava pacientemente, assim que notaram nossa presença eles me encaram com curiosidade mas disfarçaram muito bem e a surpresa.
- Olá Vin - o homem disse sorrindo abertamente. - Então quem é a menina?
O rapaz é magro e muito alto com os cabelos cacheados estilo Black Power, negro de olhos pretos. A mulher é do meu tamanho cabelos castanhos encaracolados e olhos acinzentados, ambos parecem ter a mesma idade.
- Essa é S/N, minha filha. - disse simplesmente surpreendendo os dois que me olharam ainda mais curiosos.
- Muito prazer S/N - a mulher disse me cumprimentando com um aperto de mão. - Sou Sofia e esse é Richard.
- O futuro namorado dela - o rapaz diz me cumprimentando também. - Muito prazer menina.
- O prazer é meu. - digo sorrindo e só então tiro o óculos escuros e guardo na gola da camiseta
- Então você veio pular conosco? - pergunta e eu balanço a cabeça assentindo. - Ótimo então vamos trocar de roupa e nos preparar.
- Você já pulou de paraquedas? - meu pai Indagou ao meu lado.
- Sim, mas já faz muito tempo. - respondi dando de ombros e ele me olhou surpreso. - O que? Eu gosto da sensação de quase morte.
O casal me encarou e soltaram uma risada.
- É Ela é mesmo sua filha - Sofia diz balançando a cabeça negativamente. Ela me entregou um macacão preto - Esse é meu, acho que vai servir em você.
Sorrio e visto o macacão por cima da minha roupa, logo em seguida entrei no avião bimotor, me sentei ao lado da Sofia. Prendi meus cabelos um rabo de cavalo e depois calcei os sapatos que ela me entregou. Vi que meu pai me observava cautelosamente, ele está amarrando seu sapato já usando um macacão cinza.
- Tudo bem? - Sofia Indagou ao meu lado.
- Sim - murmurei desviando os olhos de meu pai. - É que isso é estranho.
- O que é estranho?
- Esse jeito dele - digo soltando um suspiro. - Não estou acostumada com ele sendo do gentil comigo.
- Vin Diesel nem sempre foi assim, sabe estudamos juntos e ele era uma pessoa bem alegre. Mudou muito quando o pai dele morreu, nunca entendemos muito o que aconteceu.
- Não acho que esse seja o único problema.
Sofia entregou um paraquedas para mim e outro para meu pai, uma vez pulei de paraquedas com minha mãe ela adora esportes radicais e sempre fazíamos essas coisas. Arrumei em minhas costas afivelei tudo direitinho para não correr o risco de morrer, isso seria péssimo. Lembrei que eu sempre colocava vídeos assim no meu Instagram, faz tempo que eu não faço isso.
- Ei você pode me arrumar uma câmera?
oi gente só avisando que eu só postei agora por que estava dês das duas da tarde fazendo as tarefa da escola que é para semana que vem então é isso kkkkk
e a parte 2 sai amanhã
beijos até amanhã 😍😘🥰