REPUTATION | SPIDER MAN

By cherrypparker

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❝A terceira lei de Newton, explica que o princípio da ação e reação afirma que se um determinado ponto mater... More

PRELÚDIO
A TEORIA DO CAOS
DREAMCAST
notas
PARTE UM
PRÓLOGO
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUARTOZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
PARTE DOIS
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE OITO
VINTE E NOVE
PARTE TRÊS
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E OITO
TRINTA E NOVE
QUARENTA
QUARENTA E UM
QUARENTA E DOIS
QUARENTA E TRÊS
OLÁ, NOVAMENTE. EU ESTOU DE VOLTA.
QUARENTA E QUATRO
QUARENTA E CINCO
QUARENTA E SEIS
QUARENTA E SETE
PARTE FINAL
Um pedido
QUARENTA E OITO
QUARENTA E NOVE
CINQUENTA
CINQUENTA E UM
CINQUENTA E DOIS
CINQUENTA E TRÊS

VINTE E QUATRO

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By cherrypparker

Na queda entre o espaço e o tempo para o infinito, as mariposas voam para a luz, assim como eu e você.

_____

A calçada estava quase deserta, e o brilho do céu escuro cintilava sobre qualquer um que andasse ao ar livre durante aquele dia. E era naquele espaço sujo e feio, que Peter acabava de resolver mais um crime, e a sensação de satisfação pelo seu trabalho se cumpria para um Parker tão sorridente quanto uma criança com um doce, porém quando olhou para trás, sentiu que algo estava por acontecer, e acabou se comprovando real quando viu o brilho da lanterna de carros policiais. Ele apenas se virou de frente e cruzou os braços, não saíria dali por nada. Os caras de uniforme cinza se aproximaram rapidamente, eram um grupo. O primeiro gritou para o aracnídeo, apontando sua arma, e Homem Aranha como um bom irônico deu uma leve olhada para o criminoso caído no chão tentando indicar que apenas havia feito seu trabalho, mas não adiantou muito, o policial parecia agitado e não hesitou em puxar o gatilho. A bala percorreu um linha rápida e Peter em um gesto rápido demais para um ser humano normal agarrou a bala como se aquila fosse coisa mais fácil do mundo e riu baixinho quando de repente uma chuva de balas se iniciou contra ele. Rindo, enquanto seu corpo era a prova de balas.

Aquela era a Caçada ao Homem Aranha. Depois ele correu, apontando suas mãos para os primeiros policiais que viu e os puxando com suas teias feito fantoches, o resto tentou agir contra-atacar ele com golpes que logo foram nerfados pelas habilidades de Peter, que os nocauteou com golpes mil vezes mais manjados pelo seus braços e pernas. E pronto, o estrago estava feito e ele sabia, quem gostava de se deliciar com o ódio, odiaria mais ele. Mais ele não estava nem aí mais, ele só queria deixar a cidade limpa e justa, e que se foda o que o resto pensaria.

(...)

Peter Parker sentia tranquilidade agora, e ria consigo mesmo de seus pensamentos mais estúpidos que ele poderia ter quando se tratava daqueles idiotas que se vestiam de policiais. Quando terminava seu turno, ele de certas vezes visitar a Igreja de NY e descansar no topo de uma das torres, admirava a visão magnífica que tinha de lá. Parker imaginava que quando os sinos batessem seriam apenas um detalhe inofensivo para ele, porém no primeiro instante que deu cinco horas e começaram a bater fazendo um som alto e estridente, o menino começou a sofrer de uma dor ridiculamente dilancerante no seu corpo, principalmente nos ouvidos, e sentiu uma enorme vontade de gritar lhe atingir, e quando olhou para baixo desesperado, ele se arrepiou percebendo que a rua estava bastante aglomerada. Ele não podia ser pego num momento tão constrangedor e estranho como esse, então seu primeiro impulso foi fugir.

Ele foi direto para o seu esconderijo, percebendo que estava quase caindo de tontura assim que colocou seus pés no piso velho e quebrado, ele se salvou de cair se apoiando na parede, e quando retirou sua máscara,e le estava praticamente sem ar naquele momento, e sentiu que um líquido estava escorrendo de um de seus ouvidos, Parker encostou os dedos cobertos pelo uniforme em uma das orelhas, e conseguiu reconhecer que era sangue o quê escorria.

O garoto respirou fundo e puxou uma mochila, escondida em um buraco no teto, e se trocou com as roupas reservas que guardava por precaução. Nunca havia sentido aquilo antes, era bizarro, o rapaz fechoy os olhos numa tentativa de se acalmar enquanto respirava profundamente, mas quando os abriu, seus olhos pairaram sobre a janela, onde viu uma garota.

Ela estava com as mãos sobre os ouvidos e gritava muito, parecendo viver algum tipo de experiência extremamente tráumatica, as poucas pessoas que passavam por aquela rua se afastavam dela pensando que era algum tipo de louca.

- Arya! - Peter disse por impulso, olhando diretamente para a garota pela janela, e ele não pensou duas vezes até ir atrás dela e salvá-la.

(...)

UMA HORA ANTES

Arabella nunca havia se pronunciado com ninguém sobre a agressão que sofreu de seu pai, ela simplesmente se esforçou para bloquear aquelas lembranças ruins de sua mente e esquecê-las para sempre. Fazer algo como aquilo parecia algo tão fácil para ela. Mas nessa situação parecia prática impossível! O pensamento de relembrar esse momento obssesivamente cresceu mais ainda quando ela viajou no tempo pela primeira vez, e viu com seus próprios olhos o próprio pai agredir sua mãe, naquele mesmo escritório onde ele havia feito a mesma coisa com ela.
Era a mesma cena se repetindo como um espelho, a diferença era que Phill se conteu e deu apenas um tapa em sua filha, porém em sua esposa foram três. E quando ela se abriu com Harry, ela pensou que a ferida pudesse ser cicatrizada mesmo que estivesse fazendo isso contra sua vontade, mas ao contrário disso, a dor aumentou drásticamente, e o sentimento de tristeza foi tão grande que Arabella não conseguiu sair do quarto. A confiança que havia criado com Harry também já não existia mais também, e isso era o mais alarmante.

Ela também sumiu por uma semana na escola por conta disso tudo. Ela não conseguia energia suficiente para aguentar aquele bando de moleques idiotas.

A porta de seu quarto então se abriu, revelando Harry, que carregava uma bandeja, havia comida nela, bastante comida. Arya olhou tudo, e não conseguiu ter desejo por nenhuma delas.

- Arya, você tem que comer... - O rapaz falou, empurrando a bandeja para ela. A garota não disse nada, e ele ficou apenas olhando a sua cara. - Seu pai é um grande filho da puta!

A expressão que ante era vazia no rosto de Arabella, ganhou vida ao ouvir aquelas palavras da boca do amigo. Ela estava surpresa, Harry não era uma pessoa adepta a palavrões e não esperava que ele percebesse que sua falta de energia tinha um motivo.

- Você disse, ou melhor, mentiu que era TPM. Mas eu sei que é seu pai, eu sei. - ele disse, e apontou para a bandeja. - Eu sugiro que coma, e tente sair. Está agindo como se estivese de quarentena.

Arabella não conseguiu se conter e riu da piada boba do rapaz.

- Agora eu vou te deixar sozinha, não quero ser incoveniente. - ele avisou, se levantando e se despendindo dela, mas antes que fosse embora pediu novamente que ela saísse de casa. Ela precisava de ar fresco. Estava enclausurada a uma semana naquele quarto.

A garota refletia as palavras dele enquanto se esforçava para comer seu sanduíche, ela tinha que sair de casa. Já sabia até onde iria.

E quando percebia, ela estava comendo rápido, por causa da ansiedade.

(...)

Arya não queria estar ali, ela desde de sempre tentou evitar pensar sobre a sua realidade, mas aquele lugar pobre, que fedia a lixo, e deixava seus sapatos caros molhados por culpa do chão úmido a fazia lembrar de que ela não pertencia ali, e que nunca pertenceria. Ela se sentia mal enquanto caminhava cada vez mais adentro daquela rua cheia de buracos no caminho, os olhares da vizinhança eram certeiros, e a encaravam como uma intrusa, alguém que certamente não deveria estar ali. A menina apertou a alça da mochila nas costas e parou os passos quando viu a casa mais simples e caída daquela rua e respirou fundo, esperando que ele recebesse ela.

O rapaz loiro nunca esperaria encontrar Arabella Green parada em frente a sua porta, e com a pior das expressões. Ele não contava também com esse reencontro, quando estavam estavam juntos seus encontros se limitavam ao banco traseiro de um carro e fumar maconha no capô, e depois do que ela havia causado a ele da última vez que se viram, esperava nunca mais vê-la novamente. Se pudesse expulsava ela da sua frente ali mesmo,e talvez não se arrependeria, mas contudo, ele sabia que não pertencia a sua essência fazer aquilo, e também que conhecia aquele olhar aflito que Arya lançava para ele.

- Se veio pedir desculpas...

- Não costumo pedir desculpas, você me conhece. O quê está feito, está feito e não há razão para que eu tente mudar o que aconteceu. - Brad, eu vim aqui para te pedir um favor. - Brad sentia que Arabella olhava profundamente para ele quando pediu aquilo. - Você só tem que me deixar entrar.

Ele assentiu, abrindo espaço para a garota passar. E a reação de Arabella não poderia ser mais óbvia em seu rosto; era de choque. Ela, exatamente como uma menina rica e pertencente a Elite não estava acostumada com lares como o de Brad. A casa dele parecia uma caixa de papelão, onde só haviam buracos para respirar. Era claustrófobico. O rapaz ficou sem graça, olhando para o rosto da garota.

Ela retornou os olhos para o menino, sorrindo sem graça também por culpa de sua reação estúpida, em seguida retirou a mochila de suas costas, jogando sobre o sofá todas as suas jóias de ouro, que pegou na última vez que passou pela mansão de seu pai. Sabia que um dia precisaria, e o dia era esse.

O quê estava prestes a fazer ali, só indicava que ela estava se metendo numa corda bamba, onde somente ela poderia recuar ou andar para frente.

- O quê isso significa? Preciso saber, antes que eu me ofenda.

Arya gargalhou.

- Um ladrão como você, ofendido? - o olhar que Brad deu foi duro para ela - Tudo bem, foi apenas uma brincadeira. Calma! Eu vim comprar uma arma, pistola de preferência. E eu sei que você tem uma para me vender. E... Por favor, não me peça explicações. - Brad assentiu, saindo da vista da garota e retornando com a pistola que pediu e o mesmo suspirou pesadamente ao entregar o objeto de metal na mão da menina. Tinha medo do que ela se tornaria. - Se eu... precisar de abrigo algum dia, posso procurar você?

Brad após ouvir o que ela disse, sem aviso escolheu abraçar ela.

- Sim. Por mais que odeie olhar para sua cara.

(...)

Arabella olhava tudo a sua volta, assombrada com o que havia acabado de fazer, e que agora carregava como um fardo na sua bolsa. De todas as merdas que pensara em fazer na sua adolescência, ter uma pistola era o que nunca passou pela sua mente maluca. O ônibus que aguardava chegou, e ele a levaria para o caminho do esconderijo do Homem Aranha, ela se prometeu que o veria hoje. Ela subiu no ônibus e pegou um assento no fundo, seus olhos observavam o ambiente, e o falatório do pessoal a deixava tonta, então colocou fones, escolhendo ouvir uma canção dos anos 80. Ironicamente a cantora de nome Nena cantava sobre o tempo.

Na queda através do espaço e do tempo, acordando de um sonho
apenas um breve momento
Então a noite retorna

A música acabou, dando lugar a outra, a primeira versão de MadWorld, e foi quando seu destino também chegou. Ela desceu rápido do ônibus, se deparando com a rua meio deserta e percebendo que o prédio estava logo a sua frente. Ela sorriu, pensando nele, ela sentia-se tão fincada a ele, como se os dois estivessem interligados como um longo fio, exatamente como se eles sempre estivessem destinados a se encontrar. Era uma teoria boba, mas resumia sua relação com ele. Porém, quando estava prestes a atravessar a rua, e ir de encontro ao prédio sentiu a bússola no seu pescoço queimar sobre seu peito e paralisou.

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