ilvermorny girl | sirius black

By padfootxxx

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. š“‚ƒ ILVERMORNY GIRL | a sirius black fanfiction Criada por uma mulher louca e cruel, Rhea di Salles tinha um... More

ā”ā”ā”ā” Parte I
Capƭtulo 1 - O trem e o chapƩu seletor
CapĆ­tulo 2 - Aluado
CapĆ­tulo 3 - A Sala Precisa
CapĆ­tulo 4 - A Festa de Boas Vindas
CapĆ­tulo 5 - Encarando as ConsequĆŖncias
CapĆ­tulo 6 - A Primeira DetenĆ§Ć£o
CapĆ­tulo 7 - Pontas
CapĆ­tulo 8 - Lobisomem
CapĆ­tulo 9 - O Teste de Quadribol
CapĆ­tulo 10 - DetenĆ§Ć£o em grupo
Capƭtulo 11 - Senhora das poƧƵes
CapĆ­tulo 12 - A primeira aula de voo
CapĆ­tulo 13 - ManhĆ£ de Natal
CapĆ­tulo 14 - Hogsmeade - parte 1
CapĆ­tulo 15 - Hogsmeade - parte 2
CapĆ­tulo 16 - Efeito bombom
CapĆ­tulo 17 - Desencanto
Capƭtulo 18 - Outra de muitas detenƧƵes
CapĆ­tulo 19 - Precisamos conversar
Capƭtulo 20 - Querido diƔrio
CapĆ­tulo 21 - Angela Cardenas
CapĆ­tulo 22 - A melhor festa do ano
CapĆ­tulo 23 - Primeiro encontro
CapĆ­tulo 24 - Rumores
CapĆ­tulo 26 - Regulus Black
CapĆ­tulo 27 - Semifinal
CapĆ­tulo 28 - Surpresa!
CapĆ­tulo 29 - O fim do 6Āŗ ano
CapĆ­tulo 30 - O segredo dos di Salles
ā”ā”ā”ā” Parte II
CapĆ­tulo 31 - SĆ©timo ano
CapĆ­tulo 32 - D.C.A.T
CapĆ­tulo 33 - SolidĆ£o
CapĆ­tulo 34 - The Prank
Capƭtulo 35 - ConfissƵes
CapĆ­tulo 36 - Assassina!
CapĆ­tulo 37 - 13 de Agosto de 1976
CapĆ­tulo 38 - Ordem da Fenix
CapĆ­tulo 39 - Encontro triplo
CapĆ­tulo 40 - Juntos
CapĆ­tulo 41 - Especial 50K
CapĆ­tulo 42 - O Ćŗltimo prĆ©-recesso
Capƭtulo 43 - Outros tipos de confissƵes

CapĆ­tulo 25 - Duelo

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By padfootxxx

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Vinte e cinco.

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A MÃO DE RHEA JÁ ESTAVA CURADA O SUFICIENTE PARA QUE ELA LEVANTASSE DA CAMA PRONTA PARA MAIS. Estava acostumada. Antonella quebrava-lhe o punho ao menos uma vez por semana, o que eram poucos dedos machucados frente a isso?

— Como foi que aconteceu? — perguntou Angie no encalço das duas. Lily e Rhea andavam a largos passos em direção ao pátio — Ele só resolveu que seria inteligente desafia-lo?

— E desde quando Sirius Black resolve coisas inteligentes? — perguntou Rhea com tom de irritação — O que ele pensa que isso é? Um filme?

Passaram a descer as escadas. Já se podia notar uma agitação no ar, vários alunos corriam escada abaixo também. Ouviam-se vozes no andar debaixo, Pirraça voava de um lado para o outro gritando musiquinhas como "Grifinória, corvinal, um cão feioso e um loiro sem sal" enquanto dava risada em direção aos alunos curiosos que passavam correndo.

— Aquele metido a... argh! — resmungou Rhea ao chegarem ao pátio. Estava lotado, as garotas precisaram ficar na ponta dos pés para conseguirem enxergar Sirius e Ben parados frente a frente no centro da roda. James Potter estava parado bem atrás de Sirius e ao lado de Peter. Remo tinha as mãos no rosto e parecia tão feliz com aquilo quanto Rhea, completamente pálido.

Rhea até tentou pedir licença para abrir caminho, mas vários alunos resistiram veemente às suas investidas, obrigando-a a azarar uma longa fila de pessoas com o feitiço das pernas bambas para que pudesse passar e chegar até Sirius.

O duelo ainda não havia começado. Um dos amigos grandalhões de Ben sussurrava algo em seu ouvido enquanto o loiro encarava Sirius com muita determinação. Sirius encarava de volta.

— Que merda é que está acontecendo aqui? — gritou Rhea, empurrando o ombro de Sirius e obrigando-o a tirar sua atenção de Benedict. Ouviu-se um muxoxo da plateia — O que é que você está pensando?

Sirius franziu as sobrancelhas em direção a Rhea.

— Vou dar a Smethwyck o que ele merece — respondeu Sirius com raiva.

— Não, Sirius! — rebateu Rhea — Os boatos eram sobre mim. Eu é que vou dar a ele o que ele merece!

Sirius alternou o olhar entre Benedict e Rhea. Benedict ainda ouvia conselhos de seu amigo e assistia à conversa dos dois. Rhea teve a impressão de que seu bronzeado havia desbotado um pouquinho e ele estava ligeiramente empalidecido. A mão da varinha parecia molhada de suor. Sirius, por outro lado, apesar de estar desconcertado com a repentina intervenção de Rhea, tinha uma expressão mista de ódio e tédio. Ele girava a varinha nos dedos como se fosse uma baqueta e tinha um cigarro aceso entre os dentes.

— Então me deixe acabar com ele, aí você o desafia de novo amanhã e acaba com ele mais uma vez.

— Não! Eu acabo com ele hoje e você acaba com ele amanhã

Sirius bufou, encarando Rhea com seus olhos cinzentos. Rhea não queria admitir, mas no fundo havia gostado da postura de Sirius em protege-la. Nunca, em toda sua vida, Rhea tivera alguém que se importasse o suficiente com ela para tomar as dores de suas brigas. Havia Angie, claro, mas Angie geralmente era a apaziguadora das próprias encrencas de Rhea, não parte delas.

Negaria até a morte, mas naquele momento, encarando o rosto sério de Sirius, sentiu-se menos sozinha.

Só que esse era o problema, não era? Rhea estava sozinha. Rhea sofrera o suficiente nas mãos de uma lunática e passara tempo demais aceitando maus tratos calada. Ela prometera a si mesmo que jamais seria tão covarde a ponto de diminuir a si mesma frente a situações que a machucavam. E aprendera do pior modo que levar pessoas para suas brigas pessoais não terminava nada bem — tinha Angie como prova disso. Rhea já se defendera de coisas muito piores, era perfeitamente capaz de se vingar de Benedict sozinha.

Olhando no fundo de seus olhos negros, Sirius entendeu isso.

— Ótimo, — disse, bufando. Então foi até Benedict para encara-lo de perto uma última vez — eu não ficaria tão aliviado se fosse você.

Mas Benedict, ao notar que Rhea havia tomado a posição de Sirius no centro da roda, realmente não pareceu tão aliviado assim.

— Não vou duelar com você — ele disse, precisando inclinar-se para desviar do corpo de Sirius e olhar Rhea.

— Por que? — perguntou Sirius antes que Rhea pudesse responder — 'Tá com medo de perder mais do que só o nariz?

— Isso está passando dos limites — rebateu Benedict — Rhea, não vou duelar com você. Deveria ter vindo conversar comigo antes de fazer o seu show.

— Não precisa duelar comigo, só fique aí parado enquanto te encho de feitiços.

— Isso é ridículo — bufou, tentando desviar de Sirius para ir até Rhea — Rhea, a gente pode conversar?

Mas Sirius deu um passo para intercepta-lo novamente.

Foi aí que o caos começou.

Benedict, que claramente já estava sem paciência nenhuma para Black, empurrou-o para o lado para que pudesse chegar até Rhea. Sirius, que também não estava com paciência nenhuma para Benedict, perdeu a cabeça ao ser empurrado e foi sua vez de dar um soco na cara do loiro. Benedict caiu no chão, abrindo espaço entre os alunos e gerando uma onda de exclamações. Perplexo ao ver o amigo rolar no chão com a mão no rosto, o corvino que antes sussurrava no ouvido de Benedict aproveitou-se da distração de Sirius para puxar a varinha e aponta-la a ele. Rhea, acostumada o suficiente com o caos para ater-se aos detalhes, notou a movimentação do rapaz e lançou-lhe um feitiço antes.

O garoto voou para trás ao ser estupefado. Todos os alunos gritaram, fazendo Sirius finalmente se dar conta do que tinha acontecido e puxar a sua varinha também. Os amigos de Benedict decidiram entrar na briga e começaram a lançar feitiços em direção a Rhea. Rhea se defendeu de três, desarmando um deles. Sirius virou-se para ela e estuporou outros tantos.

Só quando James surgiu do lado de Rhea foi que ela percebeu que aquilo havia se transformado em uma briga entre casas.

— Estupefaça!

— Protego!

— Everte Statium!

Alunos voavam pelo ar. Rhea foi atingida por um feitiço estuporante e bateu contra uma pilastra, recuperando-se a tempo de se proteger de um segundo feitiço. Sirius estava no centro da roda petrificando qualquer um que chegasse perto, enquanto James, de costas para ele, lançava feitiços escudo. Rhea viu Remo e Lily desarmando diversos corvinos, ao passo que Angie usava o feitiço de pernas bambas para derrubar os que se defendiam deles. Peter havia sido estuporado e se encontrava desmaiado atrás de uma armadura. Os quatros nas paredes gritavam feito doidos e Pirraça jogava bexigas d'água do topo da escada.

Diffindo! — vociferou Rhea, derrubando um dos lustres na escadaria e dispersando um grupo de corvinos que se aproveitavam da distância para azarar grifinórios.

Rhea estava prestes a correr de volta para o centro da briga quando Pirraça, gargalhando como um maluco, jogou sua última bexiga d'água sobre sua cabeça e começou a gritar.

— FILCH! FILCH!

Os alunos demoraram para entender os gritos do poltergeist, mas tudo ficou muito claro quando Madame Norra surgiu no topo da escadaria. Rhea, jogando os cabelos molhados para trás, arregalou os olhos e procurou por Sirius na multidão. Os olhares não demoraram a se cruzar e, em meio ao desespero dos alunos de correr para longe dali, Sirius murmurou algo para James e correu ao encontro de Rhea.

Rhea recuou em direção ao corredor. Sirius puxou-a pelo braço.

— Por aí não — falou, espiando sobre o ombro para se certificar que Flich não estava atrás deles — conheço um esconderijo.

Rhea não fez objeções, segurando a mão de Sirius e correndo ao seu lado. Desceram outro lance de escadas — que Rhea não fazia ideia que existia — e desembocaram em um extenso corredor vazio e mal iluminado, cujas paredes estavam todas cobertas por tapeçarias de aspecto antigo. Sirius fez um gesto para que parassem de correr e puxou uma das tapeçarias para cima, revelando uma portinhola. Rhea olhou um pouco desconfiada para Black enquanto ele puxava a maçaneta e saltava para o que parecia ser um túnel.

— No final do túnel tem uma escadinha que leva para o segundo andar, vamos direto para a aula do Flitwick — disse Sirius diante à hesitação de Rhea — Pode saltar.

Rhea recusou a mão estendida e alçou-se para o túnel, fechando a portinha atrás de si. Os dois murmuraram lumus ao mesmo tempo.

— Os outros vão se encrencar — disse Rhea, seguindo Sirius pelo estreito corredor —, não vão? Peter foi com Deus.

Sirius sorriu, levantando a varinha e iluminando o rosto de Rhea. Ele nunca se acostumaria com a beleza da garota, tinha a sensação de que Rhea sozinha conseguiria dominar o mundo bruxo em um piscar de olhos se quisesse.

— James está com o mapa e a capa — respondeu Sirius —, e garanto que ele não vai deixar Lily se encrencar. A não ser que ele tenha seguido meu conselho e dado um jeito de irem para a detenção juntos. Ele sabe como funcionou bem para mim.

Rhea rolou os olhos.

— Se Lily for para a detenção por causa de James, acho que nunca mais o veremos de novo. Não com vida, pelo menos.

Sirius riu rouco, e seu riso ecoou pelo túnel. Rhea virou-se a tempo de ver seu sorriso e não conseguiu evitar de esticar os lábios fechados também. Sirius a pegou admirando-o e parou de andar, lentamente — e quase imperceptivelmente — esticando a mão para segurar a dela. Os dedos roçaram uns nos outros e Rhea, perdendo um pouco do ar e sentindo aquela esquisita sensação no peito, parou de andar também, deixando-se levar pelas mãos de Sirius e entrelaçando os dedos nos dele.

— Acho que podemos pular a aula de Feitiços hoje — ele falou baixinho, aproximando-se de Rhea e tirando os fios de cabelo de seu rosto com a mão livre.

— E perder a primeira aula do semestre?

— Flitwick é um meio-duende muito bonito, mas acho que prefiro admirar você a ele pelas próximas duas horas.

Sirius deu mais um passo em direção a Rhea, e ela, involuntariamente, recuou outro para trás. Sirius franziu as sobrancelhas como se tivesse sido acertado por um tapa no rosto. Rhea sentiu o peito doer.

— O que foi agora? — perguntou ele — Está mesmo brava pelo que fiz com Benedict?

Rhea desviou os olhos de Sirius.

— Não pode enfrentar as minhas brigas por mim — retrucou ela, embora seu tom não fosse agressivo nem irritado — Acha que não sou capaz de me defender sozinha?

Sirius aproveitou as mãos entrelaçadas para fazer carinho com seu polegar na mão de Rhea.

— Te acho mais do que capaz de se defender sozinha — respondeu com um sussurro. As vozes pareciam muito mais altas na escuridão do túnel — Acho, ainda, que Benedict teve muita sorte em não ter tido a chance de duelar com você hoje.

Rhea balançou a cabeça.

— Não faça mais isso, Sirius. Não decida enfrentar todo mundo com quem eu tenho problemas. Você ouviu?

Sirius soltou um riso nasalado.

— Não pode ficar brava comigo por ter ido atrás de alguém que quis te machucar.

— Sirius... — ela começou, e sua voz saiu um pouco mais alta e alarmante do que o normal. Ouviu-se o eco do nome do rapaz, e ele pareceu irritado com a reação agressiva, rindo mais uma vez e soltando as mãos enquanto recuava. Rhea suspirou e continuou em voz baixa — Você não faz ideia das pessoas que querem me machucar. Não sou uma pessoa cuidadosa quando se trata de fazer inimigos. Ficaria surpreso com quantos ainda pretendo fazer. Não quero que haja chances de você lutar minhas lutas por mim.

Ele pinçou o alto do nariz, impaciente.

— Você tem dezesseis anos, Rhea, que tipo de inimigos você pode ter? — perguntou ele com muito descaso — Quantos outros garotos podem ter por aí querendo se vingar de você por terem sido rejeitados?

Rhea digeriu a resposta desdenhosa de Sirius, querendo rir da ingenuidade do rapaz. Ela não sabia quanto a garotos, mas havia um único homem que certamente quereria se vingar de Rhea assim que ela o rejeitasse. Quer dizer, isso se ele não tivesse se dado conta que Rhea já o havia rejeitado.

De uma forma ou de outra, Rhea sabia que Lorde Voldemort não tardaria a busca-la. Mesmo jovem, não restava muitos anos de vida a ela, e a única certeza que tinha era que morreria arrastando quantos bruxos das trevas pudesse arrastar. Sozinha.

— Garotos rejeitados é minha última preocupação. Veja Angie, Sirius. Ela precisou abandonar a própria família por causa de mim. Não quero arruinar a sua vida também.

Rhea sentiu o rosto arder, mas dessa vez conseguiu se impedir de chorar. Ela estava cansada de se encher de lágrimas ao pensar na desgraça que era para os outros, ou ao se lembrar da pessoa horrível que era. Se Sirius pudesse enxergar caráter, certamente não faria tanto esforço assim para estar com Rhea. Por que ele ainda insistia? Mesmo com Rhea fazendo de tudo para afasta-lo?

Ela desviou o olhar, mas a postura nervosa de Sirius pareceu amolecer ao ver a dor na expressão da garota. Ele ousou se aproximar mais uma vez, segurando o rosto de Rhea com as duas mãos e fazendo-a fechar os olhos. As borboletas fizeram uma festa dolorida em seu estômago ao sentir o carinho de Sirius toca-la. Rhea aninhou-se contra sua palma, tentando aliviar o desespero que estremecia todo seu corpo.

— Eu só estou com medo, Sirius — ela sussurrou, e não poderia ter soado mais sincera. Sirius acariciou a bochecha de Rhea com a mão que ela não havia se aninhado.

— Medo de mim? — perguntou, sem entender.

Rhea sorriu com os lábios fechados.

— De mim. Do que posso fazer com você.

Fez-se silêncio. Rhea abriu os olhos a tempo de vê-lo observar os detalhes de seu rosto.

— Se quiser fazer comigo o que fez com Angie e me obrigar a abandonar a minha família, juro que não vai ser tão ruim assim.

Rhea tirou a mão de Sirius de seu rosto.

— Isso não tem graça.

Sirius jogou as mãos para cima em um gesto exasperado.

— Por Merlin, Rhea, você ainda não entendeu? — perguntou, irritado — Acha que eu não sei que você fez alguma coisa muito, muito ruim no passado? Acha que sou burro o bastante para não saber onde estou me metendo quando digo que quero estar com você?

— Não sei que acha que eu fiz, mas juro que não está pensando ruim o suficiente. Não sabe o que sou capaz de fazer.

Sirius tornou a pegar a sua mão.

— Então me diga!

— Não posso!

Sirius suspirou.

— Então esqueça isso e deixe o que fez no passado! Fique comigo!

Rhea se esforçou muito para prender o choro, mas não conseguiu impedir que sua voz falhasse enquanto balançava a cabeça em negação.

— Eu não sei como fazer isso, Sirius. Eu não sei como.

Sirius levou as mãos de Rhea ao próprio rosto, cobrindo-as com os dedos cheios de anéis. Ele acariciou as costas de sua mão enquanto analisava Rhea com seus olhos cinzentos — que pareciam menos como um céu cinzento e se assemelhavam à uma noite de tempestade. Rhea deslizou o polegar por suas bochechas e contornou seus lábios, fazendo Sirius fechar os olhos e pressionar um beijo contra seu dedo.

— Não precisa saber — ele falou, unido as testas — Estou aqui para aprendermos juntos. Podemos ir com calma.

— E como fazemos isso?

— Primeiro, você poderia parar de brigar comigo o tempo todo. Acho muito sexy quando fica brava, mas é meio cansativo quando é comigo sempre.

Rhea riu.

— Você é quem sempre me dá motivos para brigar com você.

Sirius sorriu contra seu rosto.

— É. Acho que preciso parar com isso também. E você pode parar de me evitar pelos corredores.

— Posso fazer isso. E você pare de pedir conselhos românticos a James, são horríveis.

Sirius riu de verdade, fazendo Rhea rir também.

— Eu tentei dizer a ele que você não ia gostar.

Rhea deslizou as mãos pelos cabelos de Sirius, contendo a vontade de dar-lhe um beijo. Sirius, com o olhar fixo em seus lábios, parecia fazer o mesmo esforço.

— Então, como isso vai funcionar? — quis saber, hipnotizado — Nos beijamos uma vez por semana? Ou...

— Pare de ser um tonto.

— Foi uma pergunta válida.

Rhea riu.

— Podemos nos beijar sempre que sairmos juntos

Sirius pareceu considerar, mas balançou a cabeça afinal.

— Isso é um pouco abstrato, posso me aproveitar dessa regra e te chamar para sair todos os dias.

— Então nos beijamos quando sentirmos um clima.

— Você já viu a tensão sexual que se forma toda vez que estamos na mesma sala? É meio óbvio que sempre vai rolar um clima.

Ela gargalhou.

— Ótimo. Então não nos beijamos nunca.

Sirius desceu as mãos para a cintura de Rhea, apertando-a sobre o tecido.

— Se for pra escolher uma forma de tortura, eu acho que prefiro a cruciatus.

Pare de gracinhas!

Sirius encostou levemente os lábios entreabertos nos dela.

— É que está meio difícil de pensar com clareza agora. Podemos começar esse negócio de ir com calma amanhã?

Ele avançou sua boca na dela, mas Rhea recuou o suficiente para fazê-lo arfar, mantendo os lábios meramente encostados.

Rhea... — ele soprou sem fôlego, quase como uma súplica contra seus lábios.

Mas Rhea ainda estava apavorada com a ideia.

— Prometa pra mim. — foi a vez de Rhea implorar — Prometa que vamos mesmo com calma, e que não vai desistir de mim por isso.

Sirius estava amolecido, os olhos presos nos lábios de Rhea como se os desejasse mais do que tudo.

Prometo. — sussurrou, levantando uma das mãos que estava na cintura de Rhea e encaixando-a em seu rosto.

Então Rhea deixou que ele puxasse seu rosto e a beijasse.

Foi um beijo tenro e lento, os lábios pressionaram uns aos outros cheios de carinho. Sirius descolou as bocas com beijos em sua bochecha.

Imerso no cheiro doce da pele de Rhea, Sirius esqueceu todas as preocupações que aquela conversa havia despertado. Afinal, quem ele queria enganar? Iria com calma o quanto ela precisasse, mas não podia acalmar o que sentia.

E ele tinha quase certeza que se sentia como um rapaz apaixonado.

——————————————-

Oie! Estou com um bloqueio criativo terrível me perdoem pela qualidade desse capítulo.

Sei que todo mundo tava esperando um duelo entre os dois, mas nunca que a Rhea ia deixar isso acontecer — ah, e p.s, nao tenho nada contra a corvinal (é minha segunda casa), mas precisei escolher uma casa pro Ben 😩

Não sei se vocês repararam, mas eu mudei a capa (e me arrependi muitissimo mas eu perdi a outra capa e to com preguiça de refazer, então vai ficar essa aí um pouquinho). Mudei a sinopse também, o que acharam?

Ah, e uma última perguntinha (meio tonta me perdoem kkkkkk) mas posso responder os comentarios de vcs? É minha primeira fic e eu tenho vontade de responder todos os comentários um por um, mas tenho vergonha de parecer emocionada e incomodar com notificação kkkkk. As autoras do wattpad costumam responder? Ou é chato?

Enfim, é isso. To meio doente e com bloqueio, mas juro que vou tentar não demorar pro proximo!

xoxo

edit: mudei a capa de volta KKKKKKK

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