Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰...

Door tinyfeetlouis

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A vida de Louis era organizada e segura. Harry era o oposto disso. Ou Um clichê onde Louis é um ômega tímido... Meer

AVISOS
Chapter One: Styles
Chapter Two: Tomlinson
Chapter Three: Antonyms
Chapter Four: Cherry Blossom
Chapter Five: Unforgettable
Chapter Six: Assistance
Chapter Seven: Clumsy
Chapter Eight: Protection And Affection
Chapter Nine: Knowledge
Chapter Ten: Ferris Wheel
Chapter Eleven: Hazzy
Chapter Twelve: Suggestion
Chapter Thirteen: Kiss My Fist
Chapter Fourteen: Tastes Like Strawberries
Chapter Fifteen: Libido
Chapter Sixteen: Rebel Kitten
Chapter Seventeen: Rocks At My Window
Chapter Eighteen: Group Fun
Chapter Nineteen: Hazzy's Movie Theater
Chapter Twenty: Freedom
Chapter Twenty One: Gratitude
Chapter Twenty Three: Plans
Chapter Twenty Four: Valentine
Chapter Twenty Five: Discovery
Chapter Twenty Six: Hissing
Chapter Twenty Seven: Birthday Party
Chapter Twenty Eight: Initiative
Chapter Twenty Nine: Confrontation
Chapter Thirty: Get Free, Get Wild
Chapter Thirty One: Next Steps
Chapter Thirty Two: Realization
Chapter Thirty Three: Touch My Soul
Chapter Thirty Four: Changes
Chapter Thirty Five: Feed Your Future
Chapter Thirty Six: Animalistic, pt. I
Chapter Thirty Seven: Animalistic, pt. II
Chapter Thirty Eight: Fairytale

Chapter Twenty Two: Flaming Desire

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Door tinyfeetlouis

Inhaiii, butterflies!

GENTE, ME DESCULPEM A DEMORA! Mas pra compensar, temos aqui um capítulo com Harry + Betty e smut. O nome do Harry ao lado de uma idosa nunca foi uma coisa boa, o que será que vai rolar? Aloooooooooka, zoas.

Esse capítulo está G I G A N T E S C O. Eu perguntei no meu tt se vocês prefeririam att dupla ou um capítulo grande e vocês escolheram a segunda opção, então aqui estou eu!

Sem mais enrolação, só queria dizer que fiquei orgulhosa desse cap e significaria muito pra mim se vocês comentassem bastante como sempre fazem e não esquecessem de votar! <3

Boa leitura!

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Em uma das enormes salas de aula de Canyon Kings High School, Mr. Pence — professor de artes — repassava sobre Impressionismo no quadro branco repleto de anotações. Esta aula era uma das únicas que Perrie e Louis compartilhavam, a deixando ansiosa para o educador dar as costas novamente com o intuito de cutucar seu melhor amigo. A garota de mechas rosa ocupava a carteira atrás do ômega, em uma das primeiras fileiras. Ela odiava se sentar tão perto de professor, mas era uma preferência de Tomlinson, e ela optava por ficar ao lado do menor. Como sempre, os dedinhos de Louis seguravam uma caneta em formato de sorvete, anotando tudo e mais um pouco sobre a matéria, sua franja se sobrepondo sobre seus cílios toda vez que seu olhar se abaixava para a folha de seu caderno de pelinhos.

A cada instante que o professor recolhia a caneta marcadora preta e ameaçava continuar com a escrita no quadro, a postura de Perrie se inclinava levemente para a frente, sua mão prestes a buscar a atenção de Louis, mas então Mr. Pence retornava com a explicação sobre Monet com os olhos centrados em seus alunos, ocasionando em uma sutil lufada de ar da beta, que revirava os olhos e descarregava seu tronco no encosto da cadeira, incomodada por precisar manter sua boca fechada e sua curiosidade obstruída.

O impulso da beta de simplesmente puxar seu amigo e o questionar sobre a base em seu pescoço estava difícil de ser controlado. Qualquer pessoa não teria percebido a maquiagem que tinha o intuito de cobertura naquela área dourada, mas os olhos minuciosos da loira estavam atentos por possuir o conhecimento de que seu melhor amigo havia passado o final de semana com Styles.

Finalmente o sinal do colégio ecoa pelo edifício, atingindo os alunos com uma sensação de alívio por mais uma aula ter chegado ao fim. Os estudantes velozmente se deslocam com anseio até a porta da classe, e Perrie não hesita em reproduzir a mesma ação, puxando a mãozinha de Louis que tinha os olhos azuis arregalados pelo desespero da amiga. A loira rodeia seus dedos com unhas compridas pelo pulso fino do ômega, seu outro braço trabalhando para empurrar alguns indivíduos de sua frente, ignorando reclamações ao que seu cotovelo forçava a passagem pela porta, utilizando de seu caderno como escudo. Tomlinson apenas segue tudo com a sensação de confusão, corando quando algum estudante xingava alto sua melhor amiga.

— Passa por cima, idiota! — Edwards grita para um garoto que a xingara por ter sido empurrado pela beta. Louis era arrastado pela amiga, evitando o olhar julgador do menino que estava com toda a razão. — Esse pessoal é muito sem noção, acham que estão em uma exposição de museu para andarem que nem tartarugas. — A loira bufa, jogando algumas mechas de seu cabelo para trás com a ponta de seu caderno. Seus passos diminuem de velocidade, seu braço deixando de se esticar por sentir o ômega ao seu lado. Virando seu pescoço na direção do garoto tímido, os lábios de Perrie se esticam exageradamente em um sorriso malicioso. — Então... Me conta tudo.

— Contar o que, Pez? — A voz suave e acanhada de Louis faz a beta revirar os olhos azuis, seus ombros caindo em desistência ao que ela agora arrastava seus pés pelo chão de piso caro.

— Sobre o seu final de semana com o Styles, babez! — Edwards exclama alto, recebendo a visão das bochechas vermelhinhas de Tomlinson. Seus dedos abandonam a pele do pulso do ômega, seus dentes levemente tortos apreendem seu lábio inferior, refletindo sobre o que diria em seguida. — Sabe... Niall me disse que ele está no mundo da lua. Só hoje ele recebeu umas dez broncas dos professores por não estar prestando atenção na aula, e o Niall falou que ele nem sequer se importou, só sorriu... E eu com certeza percebi essa maquiagem no seu pescoço... Vocês transaram?

Imediatamente as orbes azuis do ômega se arregalam comicamente, assim como seu rosto se transforma completamente em uma cerejinha. A loira não consegue conter uma risada divertida, puxando levemente o braço coberto pelo blazer rosa de Louis para que ele não acabe impactando seu pequeno corpo em uma das grandes paredes do colégio. Os pezinhos de Tomlinson se embolam entre si, quase o derrubando em razão do constrangimento da pergunta que aguardava uma resposta.

— Pez, não fala isso! — A bronca sai pelo pequeno espaço entre os dentinhos brancos do ômega, seu tom levemente irritadiço por se sentir tão tímido em relação a isso. Seus braços agarram com força o caderno de pelinhos, acolhendo-o em frente a seu peitoral como forma de minimizar sua presença. A atenção dos olhos azuis se mantém pairados sobre seu andar, acompanhando o movimento de seu tênis branco. Quando ele percebe que a amiga ainda está sorrindo ao seu lado como se esperasse por uma resposta verdadeira, seus lábios liberam uma lufada de ar. — E-Eu não sei... Acho que s-sim.

— Como assim "acho que sim"? Ou vocês transaram ou vocês não transaram. — O semblante de Edwards é de confusão ao que ela se empenha em encontrar os olhos do ômega. Os braços de Louis rodeavam com força seu material de pelinhos, seus dedinhos pressionando com força o objeto, demonstrando seu nervosismo. — Ele te penetrou com o pênis? — A pergunta deixa o interior da loira em um tom calmo, mas Tomlinson levanta sua cabeça rapidamente, quase causando uma contusão em seu pescoço. Poderia se dizer que todo o sangue do corpo do menor estava localizado na carne gordinha de suas bochechas.

— Perrie! — Louis sussurra, seus olhos vagando pelas laterais à procura de descobrir se alguém ouvira o que a melhor amiga disse. A risada divertida de Edwards intensifica o aborrecimento de Tomlinson. — Não.

— Mas vocês gozaram, certo? — A beta continua, sabendo que isso acarretaria em um reforço na vergonha do ômega. Observando as orbes de seu melhor amigo quase abandonarem seus olhos, Perrie gargalha, achando adorável a maneira inocente de Louis. Alguns murmúrios aborrecidos escapavam dos lábios rosados do menor, como se ele estivesse falando consigo mesmo. — Estou brincando com você, babez. Mas pelo o que entendi, o que vocês fizeram se chama "preliminares". Você ainda é virgem, Lou... Mesmo que eu acredite que por pouco tempo. — Edwards explica, sorrindo com a inocência do ômega. — Você contou a ele sobre os sonhos? — Tomlinson assente timidamente com a cabeça, sua franja caindo sobre seus cílios longos. Uma exclamação alta chama a sua atenção, aprofundando a vermelhidão de suas bochechas pela reação da amiga e pelas lembranças da sexta-feira passada que passeiam pela sua mente. — Isso é ótimo, babez! É muito importante vocês dois conversarem sobre o que estão fazendo, Harry é experiente e vai saber te auxiliar. Não precisa detalhar nada, mas saiba que qualquer coisa também estou aqui pra tirar suas dúvidas... E talvez te dar umas dicas se você quiser. — O discurso da beta finaliza com uma piscadela, rindo quando seu melhor amigo mantém o olhar acanhado em seus calçados. Cada detalhe em sua pele macia estava tomado pela cor carmim.

Perrie sabia da inocência excessiva de Tomlinson, mas também tinha conhecimento da experiência descomedida de Harry. Para ela, era claro que algo aconteceria naquele final de semana, principalmente após as narrativas sobre sonhos de Louis e o acúmulo de excitação de Styles. Era algo natural, e ela queria que o ômega soubesse disso. Todavia, o menor parece ansioso para alcançar seu armário, seus passos aumentando de velocidade até que suas mãozinhas reconheçam o cadeado de prata. Pelo nervosismo e timidez, o ômega quase derruba seu caderno, ignorando o modo como os olhos de Edwards acompanhavam de maneira divertida seus movimentos.

Louis realiza a função de abrir seu armário, escondendo seu rosto por trás da porta de metal azul. Guardando seu caderno de pelinhos, ele recolhe uma pequena bolsa com seu uniforme de culinária. Antes que o menor bloqueie o acesso ao interior novamente, a tela de seu celular de última geração acende, sinalizando o recebimento de uma nova mensagem. Curioso, ele resgata o aparelho, não deixando de sorrir docemente ao perceber de quem era a notificação.

Anne:

Olá, querido! Harry me passou seu número, espero que não se importe. Vou lhe enviar algumas fotos que tirei, estão lindas!

Anexos contendo fotografias dos momentos que passou no final de semana invadem o armazenamento de seu aparelho, um sorriso animado com direito a presinhas reluz quase tão brilhantemente quanto a luz da tela de seu celular. Eram fotos de Louis e Harry em diversos momentos, além de um pequeno vídeo que ele sabia que se tratava do "truque de mágica" que o alfa fizera em seu narizinho. Tomlinson com certeza passaria a tarde toda analisando minuciosamente as imagens e relembrando com carinho de um dos finais de semanas mais especiais de sua vida.

Seus olhos azuis retornam na conversa de Anne, percebendo que havia mais uma mensagem.

Querido, meu aniversário está chegando e vou fazer uma pequena festa aqui em casa, você está mais do que convidado! Vai acontecer neste sábado, espero que venha! Xxxxxx.

Um som surpreso deixa seus lábios, ele se sente especial. Anne estava o convidando para sua festa de aniversário, mesmo não o conhecendo por muito tempo. Era gostoso perceber que o mesmo carinho que ele sentiu pela ômega ao conhecê-la era compartilhado pela mesma. Fazia tanto tempo que Tomlinson não frequentava uma festa de aniversário que ele se sente nervoso por um instante, se questionando o que deveria levar ou o que deveria vestir.

Uma cabeça loira curiosa espiona a tela do celular do menor pelos ombros magros, atraindo a atenção do ômega que tinha os lábios rosados presos entre seus dentinhos. Corando, Louis bloqueia rapidamente seu aparelho, recolhendo sua bolsa com o uniforme e fechando a porta de metal de seu armário.

Pelos próximos minutos restantes que o mantinham livre de sua aula, ele conta para Perrie sobre ter conhecido Anne e Des, o que gera animação em excesso nos movimentos da beta.

-

— Mamãe? — A voz do garoto é fraca, se dissolvendo pelo pequeno espaço de maneira trêmula. Suas mãozinhas se unem sobre seu colo, utilizando daquele método como uma forma de domar suas emoções. A expressão de Johannah transparece pacificidade, um zumbido vibra pela garganta da mulher, esperando pelas próximas palavras de seu filho. Apesar de seus olhos estarem concentrados nas ruas por onde dirigia sua Range Rover, seus ouvidos estão atentos ao tom tímido de Louis. — E-Eu... Posso ir na casa da Perrie neste sábado?

Assim que a pergunta deixa os lábios do ômega, seus dedinhos intensificam o aperto em si, um suspiro esvaziando o ar de seus pulmões. Tomlinson estava nervoso, seu coração batia freneticamente em seu peito. Era como se a qualquer momento seu órgão fugisse do interior de seu corpo, algo que o ômega gostaria muito de fazer naquele instante. O problema era que ele não havia conversado com Edwards sobre isso, ou arranjado uma boa desculpa caso sua mãe o questione sobre detalhes. Ele era um péssimo mentiroso, dependia de outros para alcançar um objetivo.

— Olha, Boo... Eu até deixaria, mas mamãe vai ficar em casa esse final de semana, estarei de folga. Porém daqui quinze dias precisarei passar cinco dias em Paris, vou para o Congresso Europeu de Medicina. Betty ficará com vocês, digo a ela que Perrie está liberada para dormir em casa, tudo bem? Mas prefiro que você não saia.

Louis não sabia qual o sentimento deveria estar invadindo seu interior naquele momento, mas tem certeza de que decepção não era a melhor seleção. Antigamente, o ômega estaria vívido apenas pelo conhecimento de que sua mãe passaria o final de semana completo na companhia de seus filhos, saciando a saudade acumulada por tanto tempo. Contudo, agora ele precisa firmar suas unhas pintadas na palma de sua mãozinha como forma de conter seu semblante entristecido.

Preferir passar os dias com um alfa e seus pais não deveria ser a predileção de Louis, o comum seria ele se sentir animado com a possibilidade de passar um tempo com a sua família, mas o sentimento bom de acolhimento não invadia seu peito como aconteceu no final de semana passado, com a família de outra pessoa. Ele precisava estar disponível neste sábado, não no outro. Sobretudo, um pequeno rastro de alívio corre pelas veias de seu corpo, entendendo que em quinze dias sua mãe não estaria presente, o possibilitando de passar cinco dias com Harry, já que Betty nunca contaria nada à Jay.

Sua consciência era constituída com os sentimentos de decepção, desânimo e uma pincelada de alívio. Todas estas emoções eram erradas, não era correto sentir isso pela sua própria mãe. Uma das sensações que ele gostaria de ser concebido naquele instante era pela culpa, mas ela estava tão distante quanto sua vontade de permanecer em sua casa.

Seu passado poderia ser resumido em vazio e monotonia, de uma maneira negativa. Tomlinson fora tão acostumado com sua antiga vida entediante que a única parte especial era quando sua mãe conseguia folga para tentar suprir a escassez da presença materna no cotidiano, mas após deixar o seu casulo gélido, ele se deparou com um mundo aquecido e colorido, onde ele estava sempre acompanhado e feliz. O ômega então resolveu se instalar neste novo ponto de vista, sendo este o calor dos braços de Styles. Lá, ele decidiu se abrigar, no local onde ele realmente se sentia protegido e seguro, diferente do ninho que sua mãe sempre o obrigou a estar. Ele escolheu seu próprio lar, e sentia falta dele.

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O ômega acabara de deixar o carro de sua mãe, se despedindo desanimadamente de Jay. O fato de não poder comparecer à festa de aniversário de Anne simplesmente concebeu um rancor abundante em sua consciência. Ele quer estar presente naquela alegria, mas infelizmente não seria possível. Ao receber um singelo beijo em sua testa de sua mãe, Louis precisa se segurar para não revirar os olhos, afinal, um toque de lábios não suprimiria sua carência materna. Os beijos de Johannah o esfriava, diferente dos de Harry que o aquecia. A diferença não estava na posição que ambos ocupavam na vida de Tomlinson, mas sim no sentimento que era depositado na ação.

Destrancando a porta de sua casa, a única coisa que faz com que seus lábios se estiquem minimamente são os balbucios e cantorias que descendiam da cozinha do ambiente. A voz de Betty ressoava alegre com uma música dos anos 50, e a harmonia dos gritinhos de seus irmãos clareava sua mente em calmaria. O cheiro de almoço sendo preparado filtrava pelas suas narinas, causando um burburinho em seu estômago.

Please be mine, my darling dear. — Ao adentrar a cozinha, Tomlinson solta uma risadinha com a cena de Betty remexendo seu quadril enquanto cantarolava a música que ressurgia pela pequena caixa de som apoiada ao lado do fogão. Ouvindo o tão adorável riso do ômega, a idosa se vira para encarar o garoto. — Querido! Como está? Já estou quase terminando o almoço... Poderia esquentar a papinha de seus irmãos depois de me dar um beijo, por gentileza?

Acenando positivamente, seus pezinhos se movem até White, seus lábios selando a bochecha enrugada da babá. A beta solta um som de aprovação, causando risadinhas tímidas do ômega.

— Oi, nenéns! — A voz melodiosa de Louis intensifica os balbucios de seus irmãos, que moviam suas mãozinhas desesperadamente para conseguirem a atenção do ômega. Eles estavam presos em cadeirinhas de refeição, Ernie golpeava um pequeno teclado de brinquedo que liberava sons de animais enquanto Doris abanava um chocalho de bolinhas. Os três formavam uma bela banda.

— Boo! — Os gritinhos estridentes dos gêmeos obrigavam o ômega a depositar beijinhos por todo o rosto de ambas as crianças, soprando ar como bolhas na pele macia do pescoço de Doris, ocasionando em mais gritinhos adoráveis. Seus irmãozinhos batalhavam pela atenção de Louis, utilizando de seus instrumentos musicais para ganharem a contemplação de Tomlinson. Louis era irmão mais velho, além de Betty, sua presença era a mais próxima de um carinho materno que eles possuíam, o que proporcionava uma dependência entre eles, principalmente pela natureza do de franja ser constituída por instintos maternos.

Após finalizar o processo de mimar os gêmeos com beijinhos e cócegas, o ômega se encaminha até o armário da cozinha para recolher as papinhas e exercer o pedido de Betty. Assim que as comidinhas de Ernie e Doris estão aquecidas, Louis pronuncia que irá preparar um banho rápido para si, recebendo um aceno da idosa que continuava a preparar o almoço com carinho.

Seu quarto é composto pela sua cor favorita, ele havia escolhido a dedo cada parte da decoração que compunha o ambiente e, mesmo assim, o que mais lhe agradava e o proporcionava arrepios de deleite era a presença dos bichos de pelúcia que ganhara de Harry. Antigamente, o cômodo contava apenas uma estória superficial, expondo seus gostos pela tonalidade rosa e livros de estudo que servia como passatempo. Atualmente, o clima do quarto integrava os melhores momentos que já vivera, assim como o aroma da pelúcia que o aliviava de angústia.

Sua casa era cheia de móveis caros, havia fartura, mas ele sentia que se gritasse por ajuda, sua própria voz o atingiria com a força do eco. Sua casa continha tudo, menos o que ele realmente precisava. Contudo, em seu quarto, ele encontrava um pequeno resquício de sanidade e prazer. Recentemente o cômodo se iluminava pelo interior com os pertences que agora marcavam sua memória com sensação de liberdade e segurança que nunca sentiu. A cortina longa mascarava sua janela, ocultava o sol de o incomodar, mas agora as próprias paredes reluziam energia positiva. Seu quarto era colorido, rosa, porém era como se sua própria visão fosse incolor, somente enxergando opacidade. Todavia, o ômega atualmente distinguia muito mais do que as cores expostas do cômodo, ele avistava tonalidades que existiam apenas no interior de sua mente. Era uma paleta de cores constituída de vida e liberdade, era a arte em forma de paixão.

Movimentando seus pezinhos até sua cama king size, ele retira sua mochila da Chanel de seus ombros, percorrendo o zíper que sustentava um chaveiro da Hello Kitty pelo tecido da bolsa, retirando seu celular do interior. O ômega estava em dúvida sobre como responder à mensagem de Anne, desapontado consigo mesmo e com sua situação. Ele não queria enviar uma negação, mas era inevitável. A mulher mais velha havia sido um doce com ele, o acolheu como uma mãe acolhe um filhote, e o menor detestava ter que decepcionar alguém que o tratou tão bem. Muito mais do que se sentir mal em relação a isso, ele quer ir à festa. Ele quer muito. Responder negativamente Anne iria consolidar o sentimento angustiante em seu peito. Ele quer participar de tudo que compunha a família de Harry, o ômega deseja permanecer com o alfa, pois sabe que é o local onde seu lobo clamou sua independência e instalou sua dependência.

Louis resolve se dirigir até o banheiro, com esperança de que a água banhe não apenas seu corpo, mas limpe sua mente para que ele se sinta melhor. Ele espera que o vapor se infiltre em si como um substituto do sentimento de culpa que deveria ser tomado por não querer passar um tempo com sua própria mãe.

A água morna percorre as linhas de seu corpo como uma cachoeira banharia as rochas de sua integração. O sabonete líquido que engloba sua pele intensificando seu aroma natural se arrasta pelo ralo, e ele se sente melhor quando desliga o registro do chuveiro e aplica hidratante que estimula o perfume doce de sua estrutura angelical.

Como seu plano para o dia se tratava de aproveitar a tarde estudando e — se os gêmeos ficassem acordados — assistir alguns filmes da Disney, ele resolve se acomodar em uma saia de pregas branca da Nike que pairava milímetros abaixo de suas nádegas, expondo suas coxas grossas e bronzeadas. O cós da saia agarrava sua cintura, um pouco abaixo de seu umbigo pequeno, o contraste com o dourado de sua pele reluzia pelo cômodo. Recolhendo uma pequena regata cropped da mesma cor com o tecido extremamente fino, ele se recorda de que precisa responder à Anne. Era o mínimo que ele poderia fazer após tanto carinho que ela o ofereceu.

Encontrando seu celular sobre o cobertor felpudo rosado com estampa de moranguinho, ele manuseia o aparelho com ambas as mãos, já que era uma tarefa árdua equilibra-lo com apenas uma delas. Desbloqueando a tela, o ômega encontra o aplicativo de mensagem, selecionando a conversa de Anne. Imediatamente um sorriso enorme preenche seu rosto divino e um agito em sua barriga causa cócegas internas, sua mente se direcionando instantaneamente ao final de semana que passou com Styles ao admirar as fotos e os vídeos que pairavam em sua caixa de mensagens.

Louis sente que aquelas imagens mereciam mais da sua atenção, mereciam um enaltecimento. Decidindo ocupar o colchão macio, o ômega cruza suas pernas macias, aproximando o celular de seu rosto, como se ao achegar o aparelho de seus olhos azuis, aquilo se torne mais real. Suas presinhas tomavam conta da beleza de sua face, ruguinhas ao lado de suas pálpebras validavam a felicidade que as borboletas em seu estômago manifestavam.

Em uma das imagens em específico, Harry está cochichando em seu ouvido, as bochechas de Louis estão coradas e as covinhas maliciosas do alfa parecem pousar para a foto. Sua mente sentia tanta vontade de penetrar a tela de seu celular que ela facilmente se recorda da voz rouca e grave do tatuado em sua orelha, e isso imediatamente o regressa na sexta-feira à noite, onde as palavras sussurradas eram sujas, mas prazeirosas. Com a lembrança, suas coxas grossas se comprimem sutilmente, em uma maneira de deter o desejo de se alastrar pelo seu corpo. A experiência que teve com o tatuado foi algo de outro mundo, ele não tinha consciência de que poderia se sentir tão bem apenas sobre o colo de alguém. Ele se sentiu nas nuvens, se sentiu leve, quente. O ômega almejava aquela sensação novamente, e ao se dar conta disso, seu rosto imediatamente se enrubesce e ele bloqueia a tela do celular, atirando o aparelho na coberta rosa.

Seu olhar se fixa na pelúcia de Marie que preenchia o lugar de seus travesseiros macios, suas mãozinhas agarram a coberta abaixo de si, e seu corpo inteiro se sobressalta quando ouve uma batida na porta. Ofegante pelo leve susto, ele suspira aliviado ao encontrar a figura da idosa na entrada de seu quarto. Betty dispunha um sorriso gentil no rosto, o cheiro delicioso de almoço invadindo o cômodo quando a porta se abre por inteiro.

— O almoço está pronto, querido. Vamos comer? — Tomlinson assente timidamente com a cabeça, as bochechas coradas pelo pensamento anterior que passeava pela sua mente. — Está vermelho... Você está bem? — O tom preocupado de Betty obriga Louis a concordar rapidamente, desviando seu olhar da beta ao que a tela de seu celular se ilumina e o aparelho vibra, sinalizando uma nova mensagem. O ômega teria ignorado a notificação, mas então o eletrônico alerta mais três mensagens, o que faz ambos os presentes acreditarem que se trata de algo importante. — Parece que tem alguém desesperado pela sua atenção, querido. — White ri divertida, acreditando se referir a Harry pela maneira como o rosto de Louis cora e um sorriso luta por liberdade.

💘🥰Hazzy🧸🍆:

Será que desligaram o Wi-Fi do céu? Não estou vendo meu anjo online.

Gatinho, está em casa? Queria te ver, e tenho um trabalho de física que talvez você possa me ajudar. Se trata da minha atração física por você.

Mamãe Gothel está aí? Se sim, fale pra ela que o seu alfa está aqui no seu quintal esperando você abrir a janela e jogar suas tranças. Caso ela não esteja, você me deve um beijo.

Brincadeira, eu sei que ela não está, o carrão dela não está na garagem. Será que um dia ela me emprestaria ele para eu te levar às nuvens?

Gatinho? Me responde, estou carente de você... ):

Quando sua mente processa as palavras que foram enviadas para si, seus olhos azuis se arregalam comicamente e seus pés se firmam no chão revestido por carpete. Ignorando a presença curiosa de Betty, suas pernas o dirigem rapidamente até a janela de seu quarto, uma exclamação surpresa se libera de sua garganta ao notar a presença do alfa sentado na calçada do vizinho.

O rosto de Harry que anteriormente fitava a tela de seu celular com o cenho franzido, se ilumina completamente ao se deparar com a silhueta de seu gatinho na janela do segundo andar. Se levantando, ele guarda o telefone no bolso frontal de seu jeans preto com rasgos nos joelhos, atravessando a rua com suas botas marrons ele se estagna ao lado da árvore que servia como uma ponte em direção à seu paraíso.

— Posso subir, gatinho? — Styles questiona com a voz forte, apoiando sua mão esquerda em sua testa como forma de bloquear os raios solares que pareciam invejar a presença de Louis. O alfa possuía sua mochila preta nas costas, e ao receber um aceno desconcertante do ômega, seus braços e pernas não hesitam em se forçarem para escalar o tronco da grande árvore.

— Ele está aí? — White, que até agora contemplava tudo com curiosidade, questiona sorridente o ômega tímido. A atenção de Louis se volta para a idosa, assentindo com os olhinhos arregalados. — Que maravilha! Teremos mais companhia para o almoço. Vou destrancar a porta da sala para que- Oh!

Um alfa tatuado e alto surge na janela do quarto, seus bíceps impulsionando seu corpo para que ele possa adentrar o cômodo. Os dentes perolados e as covinhas profundas se escondem da visão da idosa ao que o cacheado nota a presença de Betty.

— Ahn... Oi!? — Styles dirige o cumprimento desordenado à beta, suas botas estacam no carpete bege. Todavia, um corpo colidindo em seu tronco em conjunto com pequenos ronronadinhos roubam sua atenção, acarretando na imagem de suas covinhas doces. Seus braços rodeiam os ombros magros e pequenos de Louis, seu nariz pontudo se aninha no topo das madeixas sedosas do ômega, inalando o perfume que abala com suas estruturas. — Que saudades, meu gatinho cheiroso... — Eles haviam se visto no dia anterior, domingo, quando Harry entregou o ômega na casa de Betty, mas porra, ele sempre sentia falta de seu gatinho.

— Olá, querido! Isso foi bem nostálgico... Na época da minha adolescência minha janela era uma portal para badboys entrarem. — A idosa comenta, seu olhar doce pairando sobre a figura embolada do par. Tomlinson aninhava com força seu nariz de botão no peitoral másculo de Harry, como se buscasse por algo, ronronando mais ainda quando a risada do tatuado proporcionava vibrações pelo seu corpo. — Acabei de finalizar o almoço, se junte a nós! Preciso dar uma olhada nos gêmeos, mas não demorem, não quero que a comida esfrie. — Finalizando sua fala, Betty se encaminha para fora do quarto, não se esquecendo de fechar a porta.

— Hazzy, eu quero o seu cheirinho... — A voz infantil do ômega soa abafada ao que seu rosto se esfregava no peitoral do tatuado. Achando adorável a cena, o alfa ri divertido, esfregando suas mãos quentes nas costas pequenas de Louis.

— Desculpa gatinho, mas você sabe que não posso vir aqui com o meu cheiro. Aliás, sua mãe não está aqui... Você me deve um beijo, né? — O dedo indicador de Styles inclina o queixo do ômega para cima, seu nariz pontudo se aconchegando na bochecha gordinha de Tomlinson. A pele do menor pegava fogo, demonstrando o quão corado ele estava. As pálpebras de Louis se fecham em expectativa, seus lábios se entreabrindo em ansiedade, mas nada acontece. — Você que me deve um beijo, não eu. — O tatuado sorri sacana, plantando um pequeno beijo na pontinha redonda do nariz do ômega.

Com um choramingo baixinho, o rosto de Louis se inclina na direção de Harry, mas o alfa se afasta minimamente, obrigando o ômega a ficar nas pontinhas dos pés para alcançar o tatuado. Lutando contra um sorriso sapeca, Styles se distancia mais, e os pezinhos do menor se posicionam sobre a bota do cacheado, suas mãozinhas agarrando o tecido da camiseta branca do alfa. Seus dedinhos dos pés se fortificam em necessidade de alcançar os lábios do tatuado, que o estabilizava com as mãos na cintura fina do ômega. Quando Harry se afasta mais, Louis grunhe irritadiço, fazendo com que o tatuado ria de sua fofura.

— Hazzy, me dá beijinho! — As sobrancelhas de Tomlinson se franzem, seus lábios se esticando em um biquinho estressado, suas mãozinhas intensificando o aperto na parte frontal da camisa do tatuado. Seu traseiro se empinava, proporcionando uma curvatura acentuada no final da espinha onde as mãos de Harry se apoiavam.

Não suportando mais sentir o perfume que solicitava os lábios do alfa e não fazer nada, Styles colide com sua boca carnuda na fina e macia de Louis. Seus braços tatuados se firmam no quadril de Tomlinson, seus lábios saboreavam o gosto doce de felicidade, sentindo-se vibrar quando um choramingo satisfeito de Louis percorre a ligação do toque de ambos. O tronco do ômega se inclina para trás com a força ao que o de Harry se orienta para frente. Finalizando o breve beijo, Styles mordisca a carne vermelhinha inferior de Louis, seus olhos verdes abertos em contemplação, admirando a maneira como as pálpebras do menor pareciam acobertar em deleite sua íris.

— Eu nunca vou enjoar de te beijar, cerejinha. Mas precisamos ir, senão eu vou querer mais do que um beijinho simples. — Um sorriso cafajeste decora o rosto do tatuado, mas Louis não parece perceber a segunda intenção na frase ao que ele se agarra mais firmemente na blusa do alfa, acenando rapidamente com a cabeça como se quisesse mais do que um simples beijo também. A risada de Harry vibra nas mãozinhas de Tomlinson. — Você é um gatinho tão manhoso, prometo te dar quantos beijinhos você quiser depois.

Retirando suas mãos da pele exposta da cintura do ômega, o alfa ajeita a touca verde-musgo que acobertava o topo de seus cachos. Contudo, quando Louis se afasta de seu corpo, sua visão se escurece por um momento, como se ele estivesse prestes a desmaiar. Todo o sangue de seu corpo diretamente se atrai para seu membro, ele sente que só exista sangue naquela parte.

Porra.

Harry tem certeza de que se Tomlinson se virar, a saia branca que ele vestia provavelmente rodopiaria com o vento e ele teria a verdadeira imagem da definição de pecado. O cacheado tem consciência de que sua boca está entreaberta e em alguns segundos seja possível um fio de saliva se defluir pelo canto de seus lábios. As coxas grossas e douradas do mais novo pareciam imensas sob a peça minúscula da saia, sua mente não consegue nem ter criatividade o suficiente para imaginar perfeitamente o traseiro do ômega, ele sabia que qualquer que fosse a arte que sua fantasia propagasse, nada chegaria perto da realidade.

Sobretudo, sua imaginação não precisa se esforçar para divagar sobre a parte superior do corpo pecaminoso de Tomlinson, pois a regata cropped que cobria seu tronco dourado era praticamente transparente. O tecido era fino, o branco da peça quase se tornava ouro em contraste com a pele iluminada do ômega. O umbigo pequeno de Louis era delicado, sua barriga sutilmente definida nas laterais. As orbes verdes de Harry visivelmente se moviam para conseguir acompanhar a curva da cintura de Tomlinson. Mas isso não era nem a melhor parte, mesmo que Styles sinta que era sortudo apenas por ter a oportunidade de presenciar aquela imagem paradisíaca.

Na região do peitoral, dois pontinhos rosados fisgavam inconscientemente a glande do alfa. Era possível admirar os mamilos vermelhinhos do ômega, principalmente por eles serem superficialmente enrijecidos naturalmente. Ao mesmo tempo que o tatuado conseguia observar aquela parte, havia um ar sensual e misterioso por não estar completamente à mostra, por ainda possuir a peça de roupa por cima que impossibilitava a total transparência do pequeno botão róseo. Harry anseia por perambular seus lábios sobre eles, ele queria encharcá-los com a lubrificação de sua glande, queria proporcionar um entrelaçar dos dedos dos pés do ômega apenas com o contato da região mais sensível de seu corpo com o relevo de seu peitoral.

Ele se recorda da sensação de senti-los entre seus dedos, apertando-os. Eram tão macios, tão sensíveis. Era a verdadeira definição da totalidade do ômega. Ele se questiona se conseguiria fazer Louis atingir o ápice apenas brincando com seus mamilos frágeis. Ele adoraria testar, talvez ele mesmo goze em volta do peitoral de Tomlinson apenas por saber que o ômega estaria se contorcendo em prazer em virtude de seus toques. Ter a consciência de que ele teve a benção de assistir o menor se permitir gozar em seu colo há alguns dias atrás apenas piora sua situação.

— Hazzy? — A voz tímida e acanhada do menor obriga o alfa a encontrar a visão de seus lábios rosados. Todos os pontos que Harry venerava no corpo dourado de Louis possuíam a cor vermelha. Seus lábios, sua língua, suas bochechas, seus mamilos... Ele tem certeza que a glande pequena do pênis do ômega e sua entrada possuíam a mesma tonalidade. Subitamente, ele não consegue se decidir se sua cor favorita é o azul, o dourado ou o vermelho. O alfa conclui de que para si Louis era uma arte, uma combinação das melhores pigmentações, ele era a própria mistura da perfeição. Tomlinson era a cor preferida de Harry. — Hazzy?! — O mais novo aumenta o tom de sua voz, curioso pela maneira como o cacheado parecia ter substituído seu cérebro por vento. Pigarreando e piscando rapidamente suas pálpebras, Styles retorna de sua fantasia erótica, mantendo sua atenção nos olhos cintilantes do menor.

— Ahn, eu preciso ir no banheiro rapidinho... É melhor você descer, eu te encontro lá. — Para seu próprio bem, o pescoço de Harry se vira rápido para cima, evitando admirar a bunda grande de Louis se remexer ao que ele assente e se dirige até a porta. Merda, ele realmente precisava se segurar.

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Styles não precisou de muito tempo para se acalmar, se recordando da idosa que estava no andar de baixo e em seu pai de cueca. Isso fora o suficiente para que ele recupere o controle de seu próprio corpo, finalmente adentrando a cozinha da casa de Louis.

Antes mesmo que os olhos do tatuado possam passear pelo cômodo, um gritinho estridente rouba sua total atenção. Ernie e Doris duelavam o posto de quem conseguiria deter a posse das orbes esverdeadas sobre si. Suas mãozinhas chacoalhavam os garfos de plástico que seguravam, alguns pedaços de carne voavam na mesinha de suas cadeiras próprias. Balbucios, gritinhos e o som de "'Awy" repercutia na cozinha, originando um semblante de descaso em Harry. O cacheado não fazia ideia de o motivo das crianças gostarem tanto dele, mas ele se incomodava ligeiramente por receber tanta atenção de algo que ele não era muito fã.

— Nenéns, parem com isso! Vocês estão derrubando toda a comida. — A voz exasperada de Louis resgata sua atenção, e quando o ômega estava ao lado de crianças, sua concepção sobre elas parecia mudar completamente. Talvez o que bastava era a presença de Tomlinson em qualquer que fosse algo indesejável, e então isso passaria a se tornar apetecível.

— Querido, parece que você é um verdadeiro conquistador dos Tomlinson's, hein. — Betty aparece ao seu lado, seus dedos o puxando ligeiramente até o fogão que continha vários recipientes com o almoço. — Vou fazer um prato para você, querido. Gosta de rocambole de carne com provolone? Arroz? Posso colocar um pouco de salada? Você quer- — Os devaneios sonoros de White causam uma risada no alfa, que se divertia com a gentileza da mulher.

— Não precisa me servir, Betty... Mas eu como de tudo. — Harry explica, rindo ainda mais quando a idosa nega rapidamente com a cabeça pelo impedimento de Styles de ela o servir. — Obrigado. — O alfa agradece assim que a senhorinha o entrega um prato recheado de comida, assim como talheres de prata. Na mesa, o ômega ainda tentava domar seus irmãos que estavam extasiados pela presença do tatuado. — Oi, crianças. Respeitem o irmão de vocês, o garfo é para ir na boca, não no ar.

Ernie parece se cansar da batalha que executava com seus irmãos, sua fome o vencendo ao que ele aceita o garfo da "Patrulha Canina" que Betty o entregava. Todavia, a birra de Doris se intensifica ao ouvir a voz do alfa ser dirigida a si, seus bracinhos se esticando em direção ao tatuado com empenho. Honestamente, Styles no começo achara adorável o modo como o ômega parecia estar se estressando. Ele era tão pequeno, Harry não duvida que talvez ele caiba na cadeirinha dos gêmeos, mas agora era nítido que ele também estava envergonhado pelo comportamento de sua irmã, suas bochechas coradas quando seus olhos azuis encontravam o rosto divertido do tatuado.

— Betty, ela não para! — Tomlinson bufa, seus bracinhos cruzando sobre o peitoral, como se estivesse desistindo de obrigar sua irmã a ficar quieta. — Desculpa, Hazzy... Eles gostam bastante de você. — As maçãs do rosto do menor se esquentam, tímido pelas ações de sua irmãzinha. A idosa apenas ri, achando engraçada a maneira como Styles parecia nem notar a presença da criança birrenta quando o ômega estava presente.

— Tá tudo bem, gatinho... Parece que eles puxaram você. — Harry flerta, suas covinhas se aprofundando quando o ômega enrubesce, desviando o olhar para o seu prato de comida. — Quer sentar comigo, garotinha? — Assim que a pergunta é feita, a ruivinha esperneia com mais força, seu sorriso crescendo em animação. Esticando seus braços longos até a cadeira de Doris, as mãos do tatuado apoiam-se embaixo das axilas da beta, a recolhendo do espaço pequeno. Risadinhas divertidas são liberadas pela ruiva, seus bracinhos e perninhas se chacoalhando no ar. O tatuado a posiciona em sua coxa direita, aceitando o prato azul de plástico que continha o almoço de Doris quando ele é estendido pela idosa. — É o seguinte... Não me suje, e coma tudo.

— Você tem que ajudar ela a comer, Hazzy. — O ômega ri, suas presinhas aparecendo por achar a cena de sua irmã com seu alfa a coisinha mais linda do mundo. Era nítido que Harry não se sentia muito confortável, mas o fato de ele estar se esforçando, tornava tudo melhor. Ouvindo a instrução de Tomlinson, os olhos verdes pairam na cabeça ruiva da garota que segurava a borda da mesa em expectativa.

— Que coisa feia, você não sabe comer sozinha? Que vergonha, garotinha! Até seu irmão que é menor que você sabe! — O alfa não perde a oportunidade de provocar o ômega, que soltava risadinhas com a brincadeira, sua mãozinha escondendo suas presinhas. Betty presenciava a interação com um brilho no olhar, continuando a levar o garfo até a boca de Ernie que se empenhava em pedir por mais papinha.

Pelo restante do almoço, o alfa espetara algumas vezes as bochechas da garota com o garfo de plástico, sempre sendo alertado por Louis e Betty para ter mais cuidado. A comida ia mais para o babador da garota do que para sua boca em razão do descuido de Harry para alimentá-la, interessado demais em sua própria saciedade e observação do ômega que mastigava lentamente. Contudo, Doris parecia feliz demais para se importar.

— Quer suco, garotinha? — Styles pergunta, seu rosto inclinado para baixo afim de ter a visão da beta. Seu prato já estava vazio, a comida estava deliciosa, e quando ele elogiou Betty, a idosa apenas remexeu os ombros como se se sentisse lisonjeada. A cabeça ruiva de Doris acena rapidamente para a questão do alfa. — Então coloque. — Harry dá de ombros, retornando sua atenção para a idosa que recolhia algo de dentro da geladeira. O ômega a sua frente bufa, mas não contém o sorriso divertido em seu rosto pela falta de experiência do tatuado.

— Você precisa colocar pra ela, Hazzy... — A voz suave de Louis prende o foco do cacheado. Sua íris esverdeada então repousa sobre o copo de plástico em cima da mesa, seu semblante aparentava estar desvendando um verdadeiro quebra-cabeça.

— Você não sabe comer sozinha e também não sabe colocar suco? Tá parecendo um neném! — Harry brinca, tentando conter um sorriso ao que a garotinha começa a repetir a última palavra com animação, suas palminhas batendo em deleite. A mão grande de Styles alcançam a jarra de suco de uva, trazendo para perto do par. Doris era sustentada em seu colo enquanto seu braço esquerdo contornava a cintura da menina para que ela não caísse, algo que Betty o instruiu. — Vou te ensinar a se servir, quando você começar a frequentar a escola, vai poder esfregar na cara de todos aqueles piolhentos que você já sabe colocar suco. — O cacheado comenta, contagiando uma risada em White e Tomlinson. A ruivinha parece interessada em aprender, sendo observada pelo seu irmão gêmeo que mordiscava seus próprios dedinhos sujos de papinha de abóbora.

Se alguém comentasse sobre, o alfa não hesitaria em negar que estava se divertindo. Todavia, ele se empenhava em segurar a jarra com uma das mãos ao que a mãozinha da beta se juntava sobre a sua, despejando o líquido de dentro para o interior dos copos na mesa. Era perceptível que Styles estava concentrado na garotinha, seus lábios franzindo em cautela com a ação, seus olhos se movimentando entre o semblante da criança e o suco que era derramado no copo infantil.

— Você não fez absolutamente nada, mas vou parabenizar a mim mesmo. Isso foi ótimo. Agora você vira. Vira, vira, vira! — Styles comemora, pedindo indiretamente para que os presentes comecem a cantar a palavra "vira". Louis e Betty concebem, o ômega bate palminhas para a dupla, sendo acompanhado de Ernie. A garota ruiva gargalha divertida, imitando o movimento de Harry de beber o líquido que continha no copo. No final, o alfa solta um som de satisfação, inesperadamente rindo quando Doris o copia, que jogava com força o copo na mesa. — Essa daqui vai dar trabalho na adolescência.

— Com certeza vai! — Betty ri, entendendo perfeitamente a insinuação do alfa, diferente de Louis. Em cima da mesa, a beta posiciona um prato para cada integrante contendo uma fatia de torta de morango, a sobremesa que Tomlinson havia preparado no clube de culinária. — Se bem que esse daqui já está dando... Me fez achar base para cobrir essa selvageria que você deixou. — A idosa comenta, suas sobrancelhas se inclinando para cima em direção ao ômega.

— Betty! — Louis estava totalmente corado, suas mãozinhas involuntariamente se dirigindo até seu pescoço, onde agora era possível discernir alguns pontos mais arroxeados. Seu rosto encara o prato em sua frente, sua franja acobertando seus olhos envergonhados. Ao contrário do ômega, Styles sorria brilhantemente, seu queixo inclinando para cima em sinal de orgulho.

— Não há motivos para se envergonhar, querido. Uma vez eu acompanhei um alfa em um rut e quando voltei para o colégio me apelidaram de sobremesa de vampiro... Eu adorei! — Uma gargalhada que se aproximava do som de uma hiena desprende do interior do alfa, sua cabeça pendendo para trás, quase derrubando a touca que cobria seus cachos superiores. A idosa acompanha a graça de Harry com um sorriso envaidecido, recolhendo um pedaço da torta para levar em sua boca. — Eu gosto de ajudar vocês porque isso me dá uma sensação de nostalgia, além da felicidade que sinto em ver jovens apaixonados. Você tem mais que aproveitar mesmo, Boo. Você tem um homão lindo e tatuado que pula janelas por você, desfrute. — Betty aconselha, observando com carinho a maneira como Louis parecia relutar em encarar as orbes verdes que brilhavam na direção do menor. — E você, meu jovem, trate o meu garotinho bem... Sou bondosa e admiro um belo de um badboy, mas não hesitarei em me juntar à Ernie e Doris para raspar a sua cabeça. Não é mesmo, nenéns? — White questiona os gêmeos, que gritam algo incompreensível, mesmo que não façam ideia do que se tratava o assunto.

— Fica em paz, Betty. Esse daí é a minha realeza. — O alfa elogia, seu sorriso carinhoso se abrindo em direção ao ômega que ajeitava timidamente as pontas de sua franja ao que cortava um pedaço da torta com seu garfo. Suas bochechas estavam tão vermelhas quanto o morango da sobremesa. Harry resolve copiar a ação do menor, colhendo uma quantia do doce e levando até seus lábios, gemendo alto e grave em seguida. — Que delícia, gatinho. Você é sensacional, mas meu paladar ainda nunca sentiu algo mais saboroso do que os seus lábios. — Styles flerta, um de seus olhos lançando uma piscadela quando ele possui a atenção do mais novo em si, fascinado com a maneira que as presinhas de Louis apreendem a carne de seus lábios ao tentar proibir um sorriso de se alastrar.

— Ah, meu Deus! Que brega! — Uma risada debochada interrompe a linha de tensão entre Louis e Harry, sucedendo em uma revirada de olhos divertida do alfa e uma intensificação de carmim nas maçãs do rosto de Tomlinson. — Mas não nego que acho uma graça.

O tatuado degustava da sobremesa, acabando rapidamente com o seu pedaço mediano. Ele não percebia, mas Doris — que ainda se posicionava em sua coxa direita — sempre abria a boquinha quando o garfo do alfa se dirigia a sua própria boca, com expectativa de finalmente ser servida com o doce cheiroso. Assim que o seu prato de sobremesa se livra da presença do alimento, ele não hesita em alcançar o pratinho de plástico da ruivinha e começar a devorar a torta de morango que continha no local. Betty e Louis estão atarefados demais em auxiliar Ernie e a abocanhar suas próprias que não notam, principalmente por White estar comentando sobre algumas estórias joviais.

— Deveríamos criar um perfil em algum site de namoro pra você, Betty. Tenho certeza que você encontra um "homão" por lá. Já tentou? — Harry orienta a babá, devorando mais uma garfada generosa da torta saborosa, desatento aos pequenos murmúrios de Doris e seu semblante irritadiço toda vez que percebia que o pedaço que passeava em seu "aviãozinho" não decolava em sua boca.

— Eu nunca pensei nisso! Não sei mexer nessas coisas de tecnologia... Você ach- Oh, Doris, não!

Acidentalmente, a blusa branca do alfa agora se encontrava banhada na coloração arroxeada. A garotinha, em busca de atenção, conseguira alcançar o pequeno copo plástico que continha o suco de uva, atirando o líquido no pano frontal da camiseta do alfa, assim como em algumas porções próprias de seus fios de cabelo e rostinho macio. Rapidamente, a babá se levanta de seu assento, apanhando a criança de Harry que fazia uma careca ao observar o quão molhado e suja sua blusa estava. Suas mãos seguram a barra da vestimenta, a afastando ligeiramente de seu tronco.

O ômega desata um som de surpresa, igualmente se levantando da cadeira para se aproximar do alfa e tentar ajudar de alguma forma. Alcançando alguns guardanapos de papel em cima da mesa, suas mãozinhas pressionam o objeto na blusa molhada, não enxergando o olhar luxurioso em suas coxas grossas e quase totalmente nuas que Harry lançava. A saia de pregas branca era extremamente pequena, e o tatuado se questiona se seria possível fazê-la subir com apenas a força de sua contemplação penetrante.

— Boo, arrume uma camiseta nova para ele, depois me entregue essa para colocar na máquina de lavar... Ela pode manchar. Vou dar um banho em Doris, podem deixar tudo aqui, não se preocupem. — Betty ampara, situando a garotinha em cima da mesa para conseguir retirar Ernest de dentro da cadeirinha, que assistia a tudo com um olhar curioso. — Podem ficar por lá, depois vou assistir um filme com as crianças... Com a porta fechada... O volume vai estar bem alto... Não tenho pressa para ir embora... — White insinua pausadamente, lançando uma piscadela na direção de um Harry risonho. O ômega assentia com concentração, deixando o guardanapo amassado e tingido em roxo sobre a mesa, alcançando a mão direita do alfa que anteriormente afastava a parte frontal da camiseta de seu tronco.

— Vamos, Hazzy! Eu tenho um suéter bem fofinho pra te emprestar, ele é bem grandão, igual você! — Louis exclama, animado com a possibilidade de Styles utilizar uma roupa sua. Por mais que o instinto de um ômega fosse composto pela submissão em sua maioria, ainda sim havia resquícios de territorialidade e dominação quando seu lobo interior estava em contato com o seu alfa em potencial.

Os pezinhos descalços de Tomlinson se aceleram com a ideia de mostrar um de seus suéteres favoritos, assim como talvez ganhar beijinhos do alfa. Harry se permite ser puxado, rindo com a graciosidade de seu ômega. Os lábios do menor se esticavam profundamente, suas presinhas brilhando em entusiasmo, seus olhos azuis se comprimiam com a potência de sua felicidade, ruguinhas aparecendo ao lado de suas pálpebras.

Os passos de Louis eram quase saltitantes, e os olhos de esmeralda conduzidos de luxúria se alertam na saia minúscula que continha uma curvatura excepcional por estar abrigando nádegas fartas e redondas. O alfa não havia tido a oportunidade e sorte de observar como aquela peça detinha-se na parte traseira do corpo do ômega e talvez ele se sinta grato por isso não ter acontecido anteriormente, pois o tatuado não tem certeza se conseguiria prosseguir com o almoço sabendo que a vestimenta que tinha o intuito de esconder a bunda do ômega estava exercendo a função de transparecer a ereção de Harry. Porra, aquele pedaço de pano era um enfeite, não é possível que algo tão curto seja fabricado para prevalecer a inocência do menor. Ou era apenas Tomlinson que era abençoado com uma bunda maior do que o necessário naquele pequeno corpo.

Subindo as escadas sendo conduzido pela mãozinha do mais novo rodeando o pulso tatuado de Styles — seus dedinhos não se encontravam no final —, o cacheado reúne forças inexistentes para desviar sua atenção da barra da saia que pulava no traseiro do ômega. Ele sabe que se seus olhos encontrassem a visão da pele dourada exposta do menor por baixo da vestimenta, a imagem não seria o suficiente para suprir seus instintos. E merda, haviam crianças e uma idosa no andar inferior!

— Hazzy, me desculpa, eles gostam muito de você... Ela é um neném, não sabe muito bem manusear as coisas. Eles não tem muito contato com pessoas, então acho que se apegaram a você por esse motivo. — Louis explica, um beicinho chateado enfeitando seu rosto angelical ao que ele adentra seu quarto rosa com Harry.

— Não se preocupe com isso, gatinho. Não fiquei chateado com a camiseta, vocês ficaram mais nervosos do que eu. — O tatuado ri, sua mão se desvencilhando do aperto dos dedinhos de Tomlinson para apoiar ambas as mãos na cintura fina e exibida do menor. — E pensa pelo lado bom, agora eu vou roubar um suéter seu. Vou levar pra casa e deixar na minha cama, pra eu dormir todas as noites com o seu cheirinho gostoso. — O nariz pontudo do mais velho se aninha no pescoço perfumado de Louis, arrancando risadinhas tímidas do ômega, que tentava desviar do toque por estar sentindo cócegas. Pousando um pequeno selinho molhado na pele quente, Styles se distancia, se atentando à camiseta molhada e, agora, roxa.

Quando há um espaço entre seus corpos, o menor involuntariamente encara o peitoral à sua frente. Sua respiração suspende por meros segundos, seus olhos azuis se arregalando em sobressalto. A camiseta de Harry continha uma porção de líquido na parte frontal, principalmente na região de seu abdômen. Por este motivo, a visão de Louis era atingida pela imagem de um tronco definido e tatuado. A blusa colava em seu corpo, a bebida derramada proporcionava uma transparência, possibilitando o olhar inocente de encontrar a pele de Styles. Um formigamento no começo de seu estômago que interligava até os dedinhos de seus pés se alastra pelo corpo do ômega, o sangue de suas veias percorrendo um caminho até suas bochechas gordinhas. Desviando o olhar envergonhado do tronco do alfa rapidamente, suas pernas o levam até seu closet, suas mãozinhas entrelaçadas nervosamente entre si, o aperto sendo forte como maneira de controlar aquela sensação que começara a ser decorrente em sua silhueta desde o começo de seus sonhos há um tempo atrás.

Dentro de seu closet, ele encontra um suéter azul com estampa de ovelhinhas. Antes de deixar o local, o ômega sente que precisa respirar fundo.

— Hazzy, está aq- — As palavras tímidas de Louis são interrompidas por um choramingo manhoso vindo de si mesmo. Seus joelhos parecem gelatinas, seus olhos eram como cola no corpo másculo do alfa.

À sua frente, a imagem que a íris inocente de Tomlinson capta poderia ser a definição do conjunto de todos os seus sonhos libidinosos. E mais um pouco.

A camiseta molhada de Harry agora não se encontrava mais em seu corpo, e sim em sua mão. O que antes era apenas um pequeno vestígio de pele transparente pelo tecido agora estava completamente exposto na frente do ômega. O corpo de Styles era coberto em tatuagens, mas a parte em que mais havia a escassez de tinta era em seu tronco. Na região dos ombros, existia bastante desenhos, assim como em seu pescoço. Todavia, as únicas artes que enfeitavam a pele bronzeada do alfa era um par de andorinhas um pouco acima de seu peitoral, uma frase escrita no osso duro de sua pélvis e então a borboleta em seu estômago. A gigante borboleta, que Harry havia prometido mostrar à Louis se ele fosse um bom ômega.

A mente de Tomlinson estava um borrão de sentimentos, seu lobo interior acreditava estar cumprindo um ótimo papel como ômega. Era essa a sua recompensa? Se a resposta fosse positiva, Louis não hesitaria em continuar se esforçando para ser o melhor ômega deste planeta.

O peitoral do tatuado era extremamente definido, apenas a mera imagem do músculo parecia dura. Os mamilos de Harry estavam enrijecidos, e abaixo do peitoral fortificado de Styles, seu tronco se alongava, parecia gigante e dava a impressão de nunca acabar. Louis não queria que acabasse. A borboleta era linda, enorme e preta. Para o ômega, nunca um desenho conseguiu definir tanto os seus sentimentos quando ele estava ao lado de Styles. O abdômen de Harry era robusto, os músculos pareciam querer saltar para fora em uma divisão de gominhos trabalhados. O quadril do alfa possuía em intensidade a visão do osso saltado de sua pélvis, o que imediatamente incendiou um calor no interior do ômega. Embaixo do umbigo do tatuado, um rastro de pelos curtos trilhava um caminho que o menor não pôde deixar de seguir, pairando sobre o cós baixo da calça jeans do cacheado. Vergonhosamente, Louis não queria que a trilha acabasse lá. Naquele momento, ele desejava ser um explorador. Tudo apenas intensificava os arrepios no corpo do ômega ao notar que a pele de Harry estava molhada por Styles ter lavado ligeiramente com água.

— Gosta do que vê, gatinho? — A voz rouca parecia afetada, aprofundando seu tom involuntariamente. As orbes azuis do ômega brilhavam em uma intensidade diferente, facilmente capturada pela mente experiente do alfa. Finalmente o foco de Tomlinson se desprendem do corpo másculo e robusto de Styles, suas bochechas rapidamente esquentando. As maçãs de seu rosto estavam tão vermelhas que chegavam a queimar a pele de Louis, ele só não tinha certeza se o motivo era apenas a vergonha. Como uma maneira de fuga, seus pezinhos o direcionam até a grande cama, se acomodando no colchão como forma de diminuir de tamanho.

Os lábios vermelhos de Tomlinson se movem, mas nenhum som acompanha os movimentos. Era como se o seu lobo interior quisesse implorar para tocar o corpo do alfa, fazer coisas inimagináveis pelo menor, mas seu consciente não tinha ideia de como expor aquilo. Ele não sabia exatamente o que queria, apenas quem queria.

As orbes oceânicas de Louis encontram o rosto de Harry, seu olhar suplicava silenciosamente. O verde que o trazia paz agora era tomado pelo preto, combinando com as tatuagens pecaminosas que eternizavam em sua pele. O maxilar que Tomlinson sempre achou atraente estava trincado, exaltando o osso da região. Styles aparentava estar mais alto, algo que ocorria quando sua natureza se sentia como um caçador. Louis era o exemplo perfeito de uma caça indefesa, apenas aguardando submissamente pelo seu destino de captura. O ômega estava desesperado para ser capturado.

As narinas do tatuado inflam, o cheiro doce que até hoje impregnava seu quarto rapidamente despertando seu lado selvagem. O alfa se questiona se poderia existir um aroma como aquele, que fosse capaz de penetrar seus pulmões e fazê-lo acreditar que seus órgãos vitais não eram nada importante ao lado do perfume inocente. Ele não duvidaria se alguém o dissesse que apenas o cheiro de luxúria do ômega era o suficiente para mantê-lo vivo, ao mesmo tempo em que parecia transportá-lo para o paraíso pós-morte.

Louis era perigosamente abençoado. Harry queria pecar novamente, pecar com o próprio sinônimo de divindade.

Os olhos atentos de Styles absorviam a maneira como as coxas douradas de Tomlinson pressionavam-se juntas, como se intentasse proibir seu desejo de chamar o alfa para o meio delas. Os pequenos mamilos do ômega estavam enrijecidos, proporcionando uma ótima visão de Harry para aqueles botõezinhos róseos, relevando o material da blusa fina. Era como se todas as partes do ômega gritassem pelo alfa, principalmente seu cheiro inebriante de lubrificação natural. O cacheado percebia pelo aroma no ar, mas também pelo modo como os olhos azuis de Louis tentavam desviar de sua silhueta ao mesmo tempo em que suas bochechas coravam profundamente e ele parecia se remexer sutilmente como se estivesse incomodado com algo. Se Harry esperasse demais, ele não duvida que o menor comece a rebolar sobre o colchão.

Finalmente dispersando de seu fascínio pela imagem do ômega que continha o mesmo brilho de admiração em seus olhos como o alfa, as pernas de Harry se direcionam com firmeza até a porta aberta, suas costas encarando a visão de Louis, que sentia sua respiração falhar novamente com a compleição musculosa de Styles. Os músculos da região aparentavam tensão, assim como o ar daquele quarto. O ômega sempre soube que o corpo do tatuado era forte, mas ter a possibilidade de assistir a silhueta robusta de Harry se movimentar concebeu uma onda de calor em seu corpo, assim como sua lubrificação natural que começava a encontrar o material de sua calcinha. Lentamente, com as ações premeditadas, o cacheado fecha a porta, causando arrepios na pele dourada de Louis quando o menor observa os dedos longos do alfa girarem a chave, trancando-os juntos no cômodo.

Os dedinhos de Tomlinson se firmam no material do suéter que tinha em mãos, o que serviu para causar uma leve transpiração na palma de sua mãozinha. Harry se vira de frente para o ômega, sua língua umedecendo seus lábios carnudos, seu porte alto e dominante atravessa o pequeno espaço entre a porta e a cama de Louis. Seu pé esquerdo puxa a sola de sua bota marrom, exercendo o mesmo movimento com a outra, o deixando com apenas as meias, sua calça jeans e sua touca. Tomlinson tinha consciência de que estava preso no cômodo com Styles, mas ele queria se prender à Styles.

— Venha aqui, gatinho. — A mão estendida de Harry não demora a ser segurada por uma mãozinha visivelmente menor e trêmula. Cuidadosamente, como se Tomlinson fosse um dente-de-leão que pudesse se esvair com o vento, o tatuado o puxa, fazendo-o se levantar do colchão.

Louis não sabia o que esperar, as bandas de sua bunda deslizando uma contra a outra pela quantidade de lubrificação que sobressaía de sua entrada sensível. As maçãs de seu rosto se enrubescem ainda mais ao sentir uma gota do líquido passear pelas suas coxas, trilhando uma liberação pela peça íntima. Pela maneira como Styles segurava um rosnado e o pomo-de-adão se movimentava, ele tinha consciência do estado excitado do menor.

Contudo, quando Tomlinson está posicionado em frente à Harry, o tatuado ocupa o seu lugar anterior, seus olhos não ignorando a pequena poça de excitação que manchava o cobertor rosado. O ômega segue a movimentação dos músculos do tatuado, suspirando trêmulo ao sentir sua entrada contrair. Céus, Styles nem havia feito nada ainda, nem sequer o beijado, mas o menor já conseguia sentir suas coxas oscilarem levemente.

— Senta aqui no meu colo. — As mãos fortes de Harry batucam em suas próprias coxas, convidando Louis a exercer o pedido.

O ômega nervosamente desvia seu olhar para a área onde as mãos de Styles prendiam sua atenção, seu pequeno pênis pulsando no tecido sutilmente áspero de sua calcinha quando sua visão encontra a parte frontal do jeans de Harry, onde algo parecia lutar por liberdade. Ele sabia o que era aquilo, por baixo da saia o ômega estava pior.

Mordiscando seus lábios rosados, Louis fica na ponta dos pezinhos para apoiar uma das pernas em cima da cama, sendo amparado por uma mão forte e grande na sua cintura fina a se acomodar com cada coxa na lateral das de Styles. Seus movimentos eram tímidos, mas ansiosos. As emoções que o ômega sentiu na sexta-feira à noite ao rebolar e atingir um orgasmo em Harry o deixou curioso para mais, além de interessado.

O alfa sempre o comparou à um anjo, e ele queria que Styles o levasse para as nuvens novamente.

A parte traseira de suas coxas grossas prensavam no jeans do tatuado, imediatamente compartilhando o líquido que deixava sua entrada e escorria pela sua pele no tecido da calça. As mãos do cacheado não abandonavam a exposição de sua cintura, o polegar acariciando a área enquanto seus olhos verdes assistiam com fascínio a maneira como Louis parecia extasiado com a visão dos músculos de Styles tão próximos de seu corpo pequeno.

— Você quer me tocar, gatinho? — O timbre grave do maior sobressalta sutilmente o ômega em seu colo, que retorna seu olhar no semblante lindo de Harry. O aceno de cabeça é hesitante, mas acurado.

Vagarosamente, os dedinhos levemente trêmulos de Tomlinson se aproximam da região que chamara mais sua atenção: a tatuagem da borboleta. A área era dura em razão dos músculos, um belo contraste com a maciez de sua mão. A íris azulada assiste fascinada a maneira como a pele de Harry imediatamente se arrepia sob seu toque, assim como a respiração sutilmente ofegante se Styles estacava.

Estar apaixonado era uma arte, algo que muitos artistas tentavam colocar de maneira sólida, contudo a melhor forma de a retratar era sentindo-a. Naquele instante, Louis era um artista e os toques que trocavam era uma obra.

O alfa acreditava que os dedos com as unhas pintadas de rosa eram pincéis coloridos para o seu corpo com desenhos negros. Por todo o local onde o toque de Louis atingia, ele sentia a região se esquentar e alguns pontinhos se elevarem em arrepio. O tatuado sente a necessidade de respirar pela boca, temendo inalar o forte perfume de Tomlinson e perder a calmaria do momento. Todavia, o alfa é pego totalmente de surpresa quando os lábios finos e saborosos do menor chocam-se gentilmente com os seus carnudos. O ômega havia levado a ação como um pedido silencioso, e talvez realmente fosse, o tatuado sempre queria provar a boca doce de Louis.

Logo que suas bocas se tocam, o sentimento de luxúria e paixão é diretamente compartilhado, ambos liberando um ofego de alívio. A mão esquerda do alfa se desloca para a nuca macia do ômega, devorando completamente o local com seus dedos decorados com anéis e a palma de sua mão. A ponta de seus dedos pressionam a região, instantaneamente aprofundando a devoração de seus lábios. As mãozinhas do menor se espalmam no peitoral másculo do alfa, sentindo o batimento acelerado do coração sob a pele. Suas línguas se entrelaçam, seus rostos se movimentam em um encaixe perfeito, suas bocas proporcionam um barulho excitante de estalo.

A sensação era ótima, estar com Harry era delicioso, mas Louis não pode negar que o aroma amadeirado de Styles fazia falta. Seu lado submisso implorava para ser acobertado pelo perfume, demonstrando o quão pertencente do alfa ele era. O menor queria ser um ômega bom o suficiente para se banhar no cheiro de seu alfa.

Sentindo o interior de suas coxas descobertas roçarem no jeans grosso de Harry, o ômega distingue a sensação de umidade na região onde suas nádegas se instalavam, simbolizando a descarga total de sua lubrificação natural e sua pulsão sexual. Sua mente se recorda da primeira vez em que se entregou para o alfa e, sentindo em seu interior o mormaço que o queimou naquela noite, seu quadril não hesita em se impulsionar, esfregando diretamente a parte frontal de sua calcinha na ereção pulsante do alfa embaixo de si. Seu corpo treme por completo, um choramingo necessitado vibrando em sua garganta, assim como seu ouvido vibrava com o gemido grave de Styles.

Naquele instante, o alfa considera processar a empresa que faz os inibidores de cheiro que ele usa para ir à casa do ômega ou algo do tipo, pois o seu perfume natural rompe de sua glândula aromática, o resquício forte penetrando os pulmões ofegantes de Louis.

Subitamente, o quadril de Tomlinson inicia uma série de atritos no colo do tatuado, suas unhas se fincando na carne do peitoral de Styles, ele se sentia como um desesperado atrás do prazer. No momento, era exatamente isso o que ele era. Contudo, a mão que segurava sua nuca se apossa de seu quadril, bloqueando seus movimentos frenéticos e descompassados. Com a estagnada forçada da sua busca por prazer, as presinhas do ômega se cravam com potência no lábio inferior de Harry, propagando um grunhido doloroso do maior.

— Calma, gatinho. Vamos devagar, não há pressa... Temos tempo. Posso te fazer gozar durante a tarde toda, te fazer bem quantas vezes você quiser. — O sussurro dominante de Styles propaga calafrios no corpo de Louis, que liberava um miadinho, seu nariz de botão instintivamente encontrando a glândula aromática que agora dissipava em abundância o perfume do tatuado, proporcionando uma maior lubrificação anal de Tomlinson. Geralmente o ômega detestava as palavras baixas do maior, mas no entusiasmo da excitação, aquilo se tornara um impulsionador de descargas libidinosos em seu corpo.

Afastando o rosto de Louis de seu pescoço — que acarretou em um choramingo desgostoso — o olhar luxurioso do alfa admira os botõezinhos rosas no peitoral do ômega, extremamente durinhos sob o tecido da blusa fina. Inconscientemente, sua língua passeia pelos seus lábios, sedento para prova-los. A atenção do menor estava fixada no semblante excitado do alfa, o mais velho o encarava como se ele merecesse estar em um pedestal. Hipnotizado, ele mal percebe quando o tatuado se aproxima de seu peitoral, mas seu transe encerra ao sentir algo molhado sobre seus mamilos sensíveis. Instantaneamente, a espinha de Louis se curva demasiadamente, ele parecia uma escultura dos deuses. Sua cabeça tomba para trás, sua franja pairando sobre o ar ao que seus olhos se fecham com força, seus cílios trêmulos pairados nas bochechas gordinhas e avermelhadas. Seu peitoral se inclina para a frente, em busca de um maior contato com a boca quente do alfa que lambia com vigor o seu mamilo direito por cima da blusa. Seu traseiro se empina marcadamente, a barra de sua saia de pregas alcançando apenas a metade das bandas de suas nádegas, expondo a outra metade ligeiramente coberta por uma calcinha preta. A região estava lambuzada em lubrificação, procurando uma saída pelo tecido da peça íntima ou pelas laterais. A barra da saia se colava levemente na pele, em razão do líquido que escorria com exagero. Cada parte de seu corpo flamejava, cada toque o incendiava. Um grito silencioso se barra em sua garganta, a glande de seu pênis pulsando dolorosamente, assim como sua entrada encharcada.

Os dentes frontais de Harry mordiscam sutilmente o relevo da excitação do ômega, a ponta de sua língua se esfregando contra o tecido da blusa, proporcionando um atrito mais severo e forte na região sensível. A frente do cropped do menor lentamente se tornava molhada, a língua experiente do tatuado rodeando em volta da protuberância do ômega, que tremia sob o aperto do alfa em sua cintura. Seu quadril lutava por liberdade, ele queria se esfregar contra o membro do tatuado, queria espalhar sua lubrificação e aliviar o formigamento que sentia em seu membro e ânus. Mas as garras de Harry não deixavam. Ele iria sentir o prazer na região que Styles decidisse atender, e ele iria aceitar como o bom ômega que era.

As coxas grossas tremeluziam sobre o colo do tatuado, suas pernas se fechando contra as de Harry, ele sentia uma vontade imensa de rebolar intensamente na região dura do tatuado. O menor não sabia direito, mas necessitava sentir algo a mais.

Repassando sua atenção oral para o mamilo esquerdo, Tomlinson suspira fundo quando o toque se distancia de sua área sensível, mas ele não possui tempo para acalmar seu êxtase ao que os lábios do tatuado se situam na protuberância rósea de Louis. As unhas do ômega arranhavam o peitoral másculo do alfa, causando marcas avermelhadas e retas, ocasionando em gemidos de Styles que são silenciados como vibrações ao redor do mamilo do ômega. Um soluço alto e necessitado ecoa alto pelo cômodo, Tomlinson embolava os dedos de seus pezinhos em prazer, seu corpo inteiro tremia em tesão, o prazer parecia não caber em uma silhueta tão pequena. Era demais, mas não o suficiente.

O cacheado respirava pesado com o nariz pressionado na regata do menor, mas ele se recusava a cessar os movimentos que fazia com a língua, boca e dente. Foram tantas noites mal dormidas ao que ele rodeava uma mão em volta de seu pênis e o bombeava com velocidade, aclamando o nome do ômega que agora estava em seu colo, gemendo como um verdadeiro profissional. Desde o momento em que Harry avistou as curvas de Tomlinson na praça das cerejeiras, ele sonhara com isso. Porém, agora era um milhão de vezes melhor. Ele estava proporcionando prazer para alguém que ele estava apaixonado e retribuía de seu sentimento.

Seu pau duro estava completamente dolorido e esmagado em seu jeans, o piercing metálico pressionava a glande sensível com força. Suas bolas pesavam, preenchido de porra no interior, desejando liberdade. Se o quadril do ômega rebolasse sobre si, ele não acha que demoraria a gozar, mas agora ele possuía outro objetivo em mente.

No mamilo durinho em sua língua, ele sentia o gosto de cerejas e morangos, intensificando a sensação ao combinar o paladar com o olfato. Ele geme rouco ao redor da protuberância sensível do ômega. Seus dentes pressionam a parte inferior e superior da região, como se o mantivesse no lugar, enquanto sua língua quente e molhada se deslocava na pontinha do botão rosa, esfregando o músculo por cima do cropped. A sensação da mistura do prazer com a dor mínima impulsiona a mão direita de Louis a agarrar os cachinhos da nuca de Harry, que estavam úmidos pelo calor da excitação e pela touca em cima de seu cabelo. Com um grito fino e breve, o corpo do ômega inicia uma tremulação tão intensa que o alfa perde a pegada do mamilo, o quadril do menor contrai sobre as garras do tatuado, e então seu pequeno membro está enchendo a frente de sua calcinha com sua ejaculação forte. Louis gozara apenas com a estimulação em seus mamilos, sem ao menos um toque secundário.

— Porra, Lou... — Harry grunhe, sua respiração estava idêntica à de Louis, mesmo que quem acabara de ter um orgasmo fosse o ômega. Era como se apenas proporcionando prazer ao menor seu corpo atingisse um pico nunca encontrado de prazer não liberado.

O corpo de Tomlinson relaxa, flácido sobre o aperto do alfa, que permite que o ômega desabe em seu peitoral cheiroso. Pequenos espasmos atingiam a silhueta de Louis, ocasionando em respirações trêmulas no pescoço de Harry. As mãos que se apoiavam na cintura fina, agora acariciavam a extremidade das costas de Tomlinson, não conseguindo ignorar o quão molhada sua calça estava pela lubrificação do menor.

Contudo, o pau do tatuado ainda está excepcionalmente duro e dolorido, sua libido pairava sobre seu corpo como uma manta flamejante. Não contendo seu desejo gigantesco de preencher suas mãos com a fartura da bunda do ômega, os dedos com anéis do cacheado percorrem a espinha trêmula do pequeno, seu tato encontrando o cós da saia. Seu toque é sútil, seus dedos descendo até a barra final da peça, um rosnado instintivo vibrando em sua garganta ao que sua pele entra em contato com a abundância da umidade da saia.

Porra, ele nunca conhecera um ômega que lubrificava tanto assim, e seu cheiro era espetacular. Ele realmente estava apaixonado. Ele não se importaria de morrer afogado se a água que preenchesse seus pulmões fosse o líquido que escorria da entrada do mais novo.

— Você me deixa louco, gatinho. Seu corpo produz tanta lubrificação pra mim, ele implora pelo meu pau. Você seria tão guloso, insaciável. Rebolaria tão bem, gozaria tantas vezes, mas mesmo assim eu continuaria te fodendo, você chegaria a seu limite e, então, eu te faria gozar de novo no meu nó. Eu te ataria a mim, você seria o melhor ômega do mundo, e estaria preenchido pelo meu nó. O nó do seu alfa.

Mesmo não entendendo muito sobre sexo, sua natureza entendia do que Harry falava, além de ter aprendido o básico nas aulas de biologia. Ele nunca pensou que desejaria que tudo isso se concretizasse, mas céus, o ômega queria tanto sentir o nó de Styles. Seu lobo interior sempre implorou por isso durante seus cios, mas agora a consciência de Louis também implorava. Contudo, ele queria tudo isso apenas com Harry.

Um miadinho manhoso atinge o pescoço cheiroso do tatuado, a base do membro de Louis se endurecendo novamente com as palavras sujas. As mãos fortes de Harry finalmente agarram com volúpia as bandas redondas e macias de Louis, seus dedos se melando em lubrificação natural, proporcionando um toque escorregadio. O traseiro de Tomlinson se empina na mão de Styles, a saia grudada nas nádegas enquanto os dedos com anéis se fincavam na pele encharcada. As palmas da mão do tatuado forçam as bandas para as laterais, provocando um deslize da peça íntima do ômega no centro de sua bunda, se comprimindo na entrada pulsante de Louis.

— Olha só pra isso... Tão inocente, mas adora quando falo sobre te foder com meu nó, não é? Eu sou o alfa mais sortudo do mundo, não canso de te dizer isso. Sou o único que pode sentir você inundar minha roupa, o única que pode apertar essa bunda gostosa e ainda ouvir esses gemidos necessitados. O único a te ter assim. — O ômega era uma mistura de choramingos, miadinhos e gemidos finos, suas bolas pequeninas comprimindo em prazer pelas palavras de Harry. — Rebola pra mim, cerejinha.

O tatuado não precisa repetir, os quadris do mais novo imediatamente se ondulando pela pélvis do alfa, sentindo sob si a virilidade grande de Styles. As unhas rosas de sua mão esquerda arranhavam a tatuagem de andorinha, enquanto a outra agarrava os cachos da nuca de Harry, acarretando em um série de gemidos roucos do alfa.

A mão direita de Styles deixam a fartura de uma das bandas do ômega, a utilizando para puxar a alça fina da regata que pousava sobre a pele dourada de Louis. Os dedos do mais velho abaixam as alças até alcançarem o meio dos braços do menor, a frente de seu cropped se afrouxando levemente abaixo dos mamilos de Tomlinson. A visão era ainda melhor quando não havia uma blusa por cima. As protuberâncias eram rosinhas, pequenas e sensíveis. Lindas. A boca de Harry salivava novamente em desejo. Retornando sua mão para a bunda de Louis, ele auxilia nas ondulações do quadril do menor, apertando e arranhando a pele macia e molhada.

A barra da gola da blusa de Louis roçava na pontinha de seus mamilos a cada movimento que sua pélvis reproduzia, comandando choques de eletricidade pela totalidade de seu corpo. Seus lábios não fechavam, e ele os sentia levemente rachados pela falta de hidratação no momento. De seu interior, gemidos desesperados e finos soavam pelo cômodo, acabando com a sanidade de Harry.

O alfa não aguentava mais sentir a pressão dolorosa do jeans em seu pênis que lutava por liberdade, então ele toma a decisão de levar uma de suas mãos para o zíper de sua calça, enquanto a outra permanecia se aproveitando da abundância da carne das nádegas de Louis. Os olhos curiosos de Tomlinson subitamente encontram os dedos do alfa, sentindo falta do toque forte em sua bunda. Suas pálpebras se arregalam levemente ao observar o tatuado desfazer o botão e finalmente descer o zíper de sua calça, suspirando alto em deleite ao sentir seu membro mais livre, mesmo que ainda esteja preso dentro da boxer preta.

Apesar do tecido ser preto, os olhos atentos de Louis distinguiam uma protuberância grande e grossa embaixo de si. Era longa, dura, e talvez se estivesse livre, alcançasse o umbigo do alfa. Isso deveria assustar o ômega, mas naquele momento, o impulsionou a rebolar com mais força e desespero, ajustando seu quadril em cima do membro duro. Ele sentia o pênis de Harry pulsar sob si.

O tatuado gemia intenso, sentindo o peso de Louis pressionar na base de seu pau até o piercing em sua glande inchada. Subitamente, uma ideia atravessa sua mente, e ele passeia sua mão pelo líquido do ômega, seus dedos melados em lubrificação ao que ele os posiciona no meio de seus rostos.

— Chupa. — O comando de Styles é rouco e profundo, um verdadeiro alfa no domínio de seu ômega submisso. Pelo tom de sua voz, Louis não hesita em cumprir a ordem, abocanhando o dedo indicador e médio do tatuado. Ele nunca havia provado seu próprio gosto, mas ao sentir o sabor forte de cereja e morango em seu paladar, ele geme alto, mandando vibrações pelo braço do cacheado.

Seus olhos azuis se fecham em deleite, os dedos de Harry eram longos e se introduziam sensualmente em sua boca. O alfa sentia a língua quente e macia do ômega sob seus dedos, os inundando com saliva e lubrificação natural que era consumida pela garganta de Louis. As bochechas gordinhas e vermelhas de Tomlinson se enterravam em uma maneira de sucção, seu quadril não cessava os movimentos, seus mamilos se enroscavam no tecido fino da camiseta como uma leve provocação. Tudo isso enviava uma fagulha de tesão pelo seu corpo, formigando sua glande e sua entrada.

O alfa observava tudo com fascínio. Era como se ele estivesse em frente à uma reunião de imagens raras e perfeitas. O ômega sugava seus dedos com desespero, sua língua passeando pelos dedos do tatuado em uma maneira de recolher mais daquele gosto pecaminoso. A maneira como Louis rebolava em seu pau parecia aumentar de frequência na medida que Styles empurrava seus dedos mais profundamente na garganta do menor, gemidos vibrando em sua pele.

Seus olhos se desprendem da obra celestial que era o rosto luxurioso do ômega, encontrando os pequenos mamilos que pareciam implorar por atenção. Retirando seus dedos de dentro da boca de Tomlinson, um sorriso sacana ilumina seu rosto ao que o menor choraminga em melancolia. Ele queria continuar chupando os dedos de Styles. O indicador e o mediano de Harry estavam completamente encharcados em saliva, então ele os leva até a protuberância no peitoral do ômega, passeando por cima da sensibilidade de maneira escorregadia em função da abundância da saliva.

— 'Azzy, s-sim! — Tomlinson soluça alto, sua barriga se contorcendo em prazer. Ele conseguia sentir suas bolas se comprimirem, então o alfa retorna sua boca no mamilo esquerdo exposto de Louis, levando seus dois dedos novamente para a boca pidonha do menor. É preciso apenas mais uma estocada no começo da garganta do ômega e uma mordiscada em seu mamilo para fazê-lo gozar novamente em sua calcinha, seu corpo tensionando. Um som de engasgo atinge os dedos do alfa, que os retira ao que sua outra mão rodeia a cintura do menor, o auxiliando na cessão dos espasmos fortes que seu corpo digeria.

— Que gostoso, gatinho. Respira pra mim, assim. — A voz grave do tatuado sussurra próximo ao ouvido de Louis, que tremelicava dos pés a cabeça. Uma respiração forte e ofegante atinge o pescoço cheiroso do alfa, como se ele estivesse lutando por oxigênio. Seu gatinho era tão sensível.

Contudo, seu membro ainda se encontrava dolorosamente inchado e duro. Sua glande pulsava raivosamente, suas bolas pesadas no meio de suas pernas. Ele precisava gozar, mas também gostaria de ver Tomlinson alcançar o ápice do prazer novamente.

Sua mão direita lentamente encontra as nádegas do ômega, a sentindo completamente inundada em lubrificação. Seus dedos percorrem sutilmente até o meio das bandas de Louis, contemplando a respiração ofegante de Tomlinson engatar em seu pescoço. A ponta de seu dedo indicador trilha o caminho do começo da calcinha ensopada, se arrastando para baixo, mais próximo da entrada pulsante de Louis sob a peça íntima. Ao que a ponta de seu dedo deslizava entre as bandas do ômega, o quadril de Tomlinson instintivamente se empina no toque do cacheado, sedento pela atenção na área onde sua zona erógena se situava. Os lábios carnudos do tatuado encontram a glândula aromática do mais novo, sua língua passeando pela carne levemente arroxeada.

Finalmente, seu dedo médio se posiciona sobre a entrada do ômega, e ele sentia a maneira como o local pulsava forte e se comprimia ao seu toque. Ele estava pingando lubrificação natural, assim como o pau de Harry melava sua própria boxer com seu pré-gozo. Mesmo não estando em contato direto com o anel de músculos do ômega, Louis soluça alto, sua coluna deliciosamente dolorida por estar empinada excessivamente. O alfa inicia movimentos circulares na região, sentindo o material da calcinha sob seu toque, mas que estava completamente ensopada. Um choro alto deixa a garganta do menor, vibrando pela boca sedenta de Harry. O tatuado aplicava pressão no toque, insinuando uma pequena tentativa de penetração, apenas em provocação.

As mãozinhas de Louis se agarram com força nos ombros másculos e molhados de Styles, lágrimas banhavam seu rosto vermelho. Tomlinson sabia que era impossível, mas ele sente como se a água que banhava a pele de suas bochechas pudesse causar um vapor pelo local, de tão quente que ele estava.

O atrito do toque de Harry em sua entrada quente era uma das melhores sensações que ele já havia sentido, e isso competia com a compilação de momentos que presenciou com o alfa. O dedo longo do tatuado rodeava a entrada, esfregava de cima para baixo, todos os movimentos eram presenteados com um soluço do lábios de Louis e lágrimas grossas percorrendo o pescoço do ômega, sendo capturadas pelos lábios do cacheado, que se sentia queimar com a combinação do salgado com morangos e cerejas. No pescoço macio do menor, era como se ele fosse um escultor trabalhando em uma obra de arte.

O quadril do ômega estava tão empinado na direção do dedo de Styles que agora apenas pairava sobre a pélvis de Harry, uma distância mínima compondo o contato da calcinha de Louis com o membro aprisionado na boxer do alfa. Ele praticamente se encontrava de quatro no colo de Styles.

O cheiro do quarto era inebriante, uma névoa de paixão e luxúria. Era quente, molhado, gostoso, assim como o corpo de Louis. A cintura do ômega inicia movimentos rotatórios no dedo médio do tatuado, choramingos e soluços rasgando sua garganta com a intensidade. Ele queria tanto, ele estava insaciável. Novamente, o formigamento em seu estômago e a pressão em suas bolas macias proporcionam novamente espasmos fortes em seu corpo, desta vez muito mais intensos. Com os movimentos involuntários de tremulação, a carne de sua bunda balançava, em razão de ser macia. Harry trabalhava seus lábios no pescoço delicioso de Tomlinson, sentindo na lateral de suas pernas e em seus ombros o quão próximo o ômega estava de gozar novamente. Subitamente, a ponta do dedo de Styles penetra a entrada molhada e pulsante de Louis, apenas a pontinha do dedo por cima do material da calcinha. A sensação de estar sendo — mesmo que minimamente — penetrado pelo seu alfa em conjunto com o atrito da peça íntima nas suas paredes internas e flamejantes, seu anel de músculos se comprime ao redor da pontinha do dedo, com força. Seu pequeno pênis está curvado em sua calcinha, coberto pelos orgasmos anteriores, e então pela terceira vez sua glande está sendo ensopada pelo gozo doce.

Tudo em si estava sensível. Seus mamilos, seu pescoço, sua entrada, seu pênis, sua pele... Até seus dedinhos dos pés que estavam embolados. Ele queimava, se sentia o oposto de um anjo. Porém isso não o entristecia. Por Harry, ele seria um anjo caído. Um anjo caído que chegou neste momento apenas para encontrar seu alfa na Terra. E agora ele cuidava de si tão bem que nem por um segundo ele se arrepende de se entregar para o tatuado. Ele era o anjo de Harry, mas Harry era as asas que o sustentava.

Prolongando a sensação de prazer, o alfa junta dois de seus dedos e apalpa como um pequeno tapa a entrada do ômega sob a calcinha, ocasionando em uma pequena convulsionada nos membros dourados e pecaminosos do menor. Eles estavam ofegantes, compartilhando de seus ares para a sobrevivência de ambos. As mãos de Styles se enfraquecem em cada coxa grossa de Louis, seu tronco totalmente suado brilhava, seu peitoral másculo subia e descia com veemência.

Todavia, o ômega se recorda de que deveria agradar seu alfa, e ele havia com certeza sentido o membro duro do cacheado sob si. Ele estava exausto, seu corpo recebera mais prazer naquele período do que em toda a sua vida, mas seu instinto era agradar Harry. Tomlinson tenta mover seus quadris, mesmo que esteja trêmulo e sem força nenhuma, porém a mão grande de Styles o proíbe de continuar com os movimentos.

— Não se preocupe, gatinho. Eu já gozei. — O timbre de Harry era extremamente profundo, entrecortado pelas puxadas de ar. Styles havia gozado assim que o ômega estava no ápice de seu terceiro orgasmo, apenas a imagem de sua cerejinha chorando e soluçando com a mera pontinha de seu dedo o fez atingir o prazer sem nem ao menos se tocar diretamente. Fantasiar sobre como seria quando finalmente seu pau penetrasse em Louis sem sombra de duvidas o proporcionaria ótimos orgasmos em seu quarto. — Não deveríamos ter deixado nosso filho Larry assistir isso. — O comentário quebra o clima tímido do momento, a risadinha de Louis preenchendo seu coração de paixão.

-

O par estava há um bom tempo apenas aproveitando o perfume e a presença de ambos. Tomlinson continuava posicionado no colo do alfa, suas pernas fracas demais para mudar de posição. Sua cabeça se aninhava abaixo do queixo do tatuado, seus dedinhos contornando as tatuagens que Harry possuía em seu tronco. Diferentemente da primeira vez que compartilhou de um momento íntimo com Styles, ele agora não se sentia em desespero, mesmo que soubesse que teria que pedir ajuda à Betty para borrifar algum tipo de aroma em seu quarto em razão dos feromônios do maior terem ultrapassado a barreira dos inibidores. Isso era algo que ele estava morrendo de vergonha sobre, mas era uma necessidade.

As mãos de Harry acariciavam suas costas e uma de suas coxas, dedilhando o local em inocência. Ele se sentia leve, o sentimento de paixão por entender que seu ômega estava relaxado e ronronando em seu peito intensificava o orgulho de seu lobo interior. Styles chegara a conclusão que estava apaixonado pela vida, seus dias eram ensolarados independentemente das nuvens escuras do céu. Cada manhã ele acordava com disposição, ansioso para nutrir o sentimento vívido em suas veias. Ele estava apaixonado pela vida, e o motivo disso era por Louis ocupar este cargo. O ômega era sua vida, e ele se encontrava extasiado por sustentar o corpo onduloso do menor sobre si. O alfa se sentia como um pedestal; uma nuvem; um trono; a estrutura que sustentava as mais valiosas esculturas do universo. Ele se sentia válido, útil.

— Hazzy? — A voz tímida e pequena de Louis quebra o silêncio confortante. O tom era sussurrado, seus dedinhos passeando pelas asas da borboleta no estômago de Harry. O alfa sinaliza um som de que está ouvindo, apenas esperando pelo o que sairia dos lábios celestiais e inchadinhos de Tomlinson. — V-você disse que iria me mostrar sua tatuagem de borboleta se eu fosse bom... Eu fui? — O carinho em sua coxa dourada cessa, uma risada rouca vibrando pelo corpo do tatuado.

— Você sempre foi, sempre é. O melhor de todos, gatinho. — A testa coberta pela franja macia se empurra no peitoral do alfa, pedindo por afago. — Você gostou dela? — As mãos do tatuado retornam com a carícia na pele de Tomlinson.

— Muito... Minha barriguinha fica do mesmo jeito quando estou com você, Hazzy. — O comentário de Louis é abafado por suas bochechas estarem fortemente pressionadas no corpo de Styles, mas são completamente compreendidas pelo alfa, que beija o topo das madeixas do ômega.

— Já pensou em fazer uma tatuagem, gatinho? — Harry questiona curioso, encontrando o olhar arregalado de Tomlinson que encarava seu estômago. — O que foi?

— Você tem quatro mamilos! — A voz afeminada se libera em uma exclamação alta, os olhos azuis brilhando em divertimento. Styles ri, suas covinhas se aprofundando em suas bochechas. Os dedinhos de Louis encostam na região, proferindo um som de surpresa. — Que bonitinho, Hazzy! Eu adorei! — As presinhas do ômega reluziam na visão de Styles, o fazendo rir ainda mais com a graciosidade de seu ômega.

— Obrigado... Dois pra mim e dois pra você, o que acha? — Claramente é uma brincadeira, mas os braços de Louis rapidamente circulam seu tronco, risadinhas extrovertidas ecoando no peitoral de Harry ao que o ômega o abraçava forte.

— Eu nunca pensei em tatuagem, eu tenho medo... E mamãe nunca me deixaria fazer. — Tomlinson responde a pergunta anterior de Styles, um biquinho se formando em seus lábios rosados. — Mas eu gosto das suas!

— Não tem problema, cerejinha. Meus lábios fizeram uma bela tatuagem no seu pescoço, as mais lindas. — O flerte provoca uma coloração avermelhada nas bochechinhas de Tomlinson.

Antes de Harry partir, eles trocam beijos e carícias inocentes, aproveitando o momento restante de suas companhias. O alfa comenta sobre a festa de sua mãe, o que faz com que o ômega se recorde de que deveria mandar uma mensagem a Anne. Explicando a situação para Harry, ele diz que não há problema, sua mãe entenderia, mas que ele com certeza faria falta, afinal, ele seria o mais lindo docinho da festa. As bochechas de Louis coram fortemente quando essas palavras deixam os lábios de Harry, um sorrisinho tímido se liberando.

Quando o tatuado finalmente deixa a casa de Tomlinson com um suéter de ovelhinha que o servia perfeitamente e a blusa molhada em sua mochila preta — e depois de muitos e muitos beijinhos —, o ômega reúne coragem para, após um banho, pedir a ajuda de Betty para retirar o cheiro forte de Styles de seu quarto, mesmo que isso seja a última coisa que ele gostaria de fazer. Ele estava uma verdadeira cerejinha tímida, mas a idosa apenas ria, não hesitando em auxilia-lo.

Naquela noite, Tomlinson dorme leve e profundamente. Ele não mais temia os seus sonhos, não mais temia a paixão, e sim os ansiava. Ele abraçara as mudanças em sua vida, sua felicidade sendo em função da realização que sentia com a vitalidade em seus sentimentos perante à Harry e sua nova visão sobre si mesmo. Era uma versão inédita das palavras que sua mãe sempre o ensinou: proteção e segurança. Contudo, agora elas possuíam um verdadeiro sentido, assim como uma expansão no vocabulário: paixão, confiança, comunicação e prazer.

Louis embarcava no oceano que era o alfa, as ondas o movimentava perante suas necessidades, e ele confiava cegamente em Harry como uma bússola. Styles era seu norte, sul, leste e oeste. Ele era o caminho em que ele sempre se caminharia. Sua liberdade.


-

Parabéns pessoal, vocês guerreiros chegaram até o final! KKKKKKKKK. O QUE VOCÊS ACHARAM DO CAPÍTULO?

Louis vai virar a maior boqueteira da estória, vocês verão!!! Jay lindíssima vai dar um tempo nessa fic, quem amou? Quero trazer vários momentos softs pra vocês entre os dois e entre o grupo inteiro. Como eu sempre frisei, essa fic é pra ser bem fluffly.

Gente, o que vocês acharam do smut? Me respondam com sinceridade: qual vocês preferiram? O primeiro ou esse? É bom eu saber para eu melhorar sempre ou ter uma base, não precisam ter medo de me magoar hein!!!! UNHÉÉÉÉÉ ):

Acho que por hoje é só isso! Prometo diminuir o próximo capítulo, sei que fica muito cansativo.

Obrigada pelo apoio sempre, eu amo vocês! <3

tt: @tinyfeetlouis_

Até logo! <3

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