Obsessão

By zurizazuri

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VOLUME 1/ LIVRO 1 +16⚠️ CAPÍTULOS REVISADOS APENAS APÓS O FIM DO LIVRO!!!!! Chase Hudson. Um homem misterios... More

1 - Piloto
2- Noiva
3- festa
4- Intuição
5- Babaca
7- Cretino
8- Teste
9- Cadelinha
10- Brincadeira
11- Acompanhante
12- Cassino
13- Lembranças
14- Viagem
15- Autocontrole
16- Irmã
17- Tentação
18- Castigo
19- Fotos
20- Bêbado
21- Situação ruim
22- Dor
23- Pedir?
24- Corpo
25- Noite longa
26- Paraíso
27- Arrependimento?
28- Cobra
29- Uma escolha
30- Estrelas
31- Envelope
32- Acordo
33- Espiã
34- Praia
35- Entrevista
36- Palhaço
37- Abismo
38- Pânico
39- Ciúmes?
40- Paralisada
41- Perigo
42- Cruel
43- Recompensa
44- Nostálgico
45- Amor?
46- Pesadelo
47- Pendrive
48- Sobreviver
49- Só dele?
50- Apunhalada
51 - Só sangue
52- Longe dele
53- Eva ou Daemon

6- Despedida

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By zurizazuri


Charli

Quando acordei ainda naquele lugar, avistei uma roupa empendurada na cama. O pior foi perceber que aquela roupa era minha!

Ou seja, eles pegaram da minha casa? Como sabem onde eu moro? Será que sabem muito sobre mim?

Paro um pouco de pensar e me volto a roupa. Era uma calça jeans e um blusão cinza, era oque eu amava vestir dentro de casa. Percebi no chão um par de tênis, obviamente não acharam algo simples, afinal eu só vivo de tênis, sem ser pra trabalhar claro.

Me dirijo a porta branca que ainda não abri, e lá realmente era um banheiro. Com um chuveiro, vaso, pia e banheira. A banheira já estava com uma água que parecia estar muito boa. E uma vontade de entrar lá surgiu.

Também né! Não tomei banho, não comi, não sai daqui! Daqui a pouco acredito que vai fazer 2 dias.

Amanhã então é domingo. Mano se esses idiotas me fizerem ser demitida é aí que mato eles mesmo! Eu prometi que nunca mais me atrasaria! Sei que aquele emprego não é praticamente nada, mas eu ganho bem, então quero me manter lá, sendo imobiliária.

Voltando a realidade de novo, eu me livrei daquela roupa apertada que antes era confortável e perfeita pro momento que eu estava indo pra aquela balada.

Agora a melhor sensação foi mesmo entrar naquela água e relaxar. Mas fui rápida com medo de alguém aparecer, na verdade, dele aparecer.

Não sei, mas sinto que conheço ele de algum lugar! Seu olhar me deixou intimidada e em alerta, seu toque brusco só me fez querer gritar mais ainda com ele. E com aquele tapa então...

Me vesti rápido e penteei meu cabelo com a mão mesmo, depois fiz um coque em meu cabelo.

Deixei o banheiro me voltando a janela, ali não tinha nada nem ninguém.
Mas será que em outros quartos tem outras pessoas presas? Sara... Só de pensar um aperto no coração me vem, minha amiga que até então estava feliz com seu noivado agora pode estar na mesma situação que eu...

Eu merecer pode ser verdade, por algum motivo sim. Mas Sara, com certeza ela não merece!

Estou me culpando muito por não ter ido atrás dela quando tive a chance.

- Com licença. - de novo a voz daquela velha chata.

Nem fiz questão de me virar pra vê-la, mas pelos barulhos sabia que trazia novamente comida.

O silêncio tomou conta de tudo.

- Eu sinto muito querida. A única coisa que pude fazer foi convencê-lo a me deixar te trazer comida essa manhã. Porfavor tente comer. Sei que deve estar confusa, e sem entender o porque está aqui. - eu sentia sinceridade em suas palavras e o lamento por minha situação também. Mas a partir de agora minha desconfiança e raiva é tudo o que me domina. E ela deve ser alguém de confiança pra eles deixarem ela me ver e até falar comigo, então sendo assim deve ser tudo fingimento.

A olho de relance e a mesma já foi saindo.

Quando percebo estar sozinha novamente, vou até o prato. A comida parecia estar boa, mas e se tivesse veneno? Se aquele cara quiser logo me matar depois de ontem a noite quando o estressei tanto?

Mas a minha fome era grande, já me sentia fraca pela falta de alimento. Tenho que arriscar...

Então, pego uma torrada que tinha no prato e como, suspirando satisfeita. Parece que não como faz é mais de uma semana, sou esfomeada e passei mais de 24 horas sem comida, foi um verdadeiro recorde.

Ao terminar de comer e beber do suco que também tinha. Uns 30 minutos depois, eu acho, não sei ao certo, a Luy entrou de novo no quarto. E ao ver que comi sorriu satisfeita.

- Que bom que pensou bem querida. - sorriu carinhosamente e eu só viro a cara. Mas se ela tá assim falando tanto, será que responderia alguma pergunta minha?

A olho se organizando pra sair.

- Eu só queria sair...- susurro sabendo que ela ouviu. - Só queria respostas, não sei o que fiz pra merecer estar aqui. - logo meus olhos se enchem de lágrimas. - Porfavor me diz. - junto as mãos implorando. Ela sorriu agora um pouco triste como se não pudesse ajudar.

Quando a vi abrindo a boca pra dizer algo, logo a porta é aberta bruscamente.

- Pode sair Luy. - aquele cara loiro de uns 40 de novo. Otário.

Ela pareceu não querer meio exitante, mas saiu.

E quando passou pela porta aquele nojento se aproximou agarrando meu braço e me arrastando.

- Muita sorte garota. - passamos pela porta e logo com meus olhos curiosos olho tudo. Era corredores, com paredes encimentadas, mas havia outras portas de madeira como a do quarto que eu estava. Acho que com os quartos iguais também.

Avistei alguns homens passando de um lado pro outro, todos com fardas e armas. O medo vem de novo. Pra onde ele estava me levando?

Não parecia que ia me matar, não agora. Estamos passando por um jardim e indo direto pra um carro preto aonde só tem um homem desconhecido lá dentro.

Ele me enfia lá dentro e fecha a porta com força. Falando em outra língua com o homem. Eu não sei, parece a mesma língua que aquele louco falou ontem. Não entendi nada.

Quando o carro entra em movimento tento pensar. Pra onde eu iria?

- Moço....- tento me aproximar e ver seu rosto que estava concentrado só em dirigir pra algum destino que eu estou temendo qual seja.

Percebo o caminho que estávamos fazendo. E logo o bairro aonde entramos.

Ei, minha casa!

Ele para logo em frente e desce do carro logo arrodeando e me tirando de lá arrastada também.

Porra, já chega disso! Ficam só me arrastando, será que não percebem que eu não vou tentar fugir? Ainda...

Pensava que ele iria pedir pra eu abrir a porta, mesmo eu estando sem a chave. Mas a porta já estava aberta.

E dentro eu via menos móveis, e muitas coisas em caixas. O homem me solta e eu ando mais rápido indo pro meu quarto. No meu guarda roupa não tinha uma roupa minha!

- O que estão fazendo? É minha casa, eu lutei pra tê-la. - grito exasperada. O homem atrás de mim pouco se incomodou e só passou a falar no celular, novamente não entendi nada.

- Aqui, ainda tem mais coisas. - vozes se fazem presente na sala e eu vou correndo. Logo encontro dois homens pegando minha estante.

- Ei, ei, deixem isso aí! Agora! Eu estou mandando! - mando mas os dois ignoram minha presença e saem carregando a estante.

O que será de mim agora gente?!

- Vocês não podem fazer isso! - vou até o quarto e fico na frente do estranho. Ele me olha com um ar de superioridade.

- Eu só cumpro ordens, e uma delas é não falar com você. - diz e volta a me ignorar.

- Escute aqui seu filho da puta metido a superior de merda, vocês se meteram na minha vida! Me sequestraram, me deixaram presa sem respostas pra nada, eu recebi um tapa na cara daquele babaca, eu não sei se minha amiga está bem. Sou uma cidadã livre, eu não sei o que porra vocês querem comigo, o que caralho estou fazendo aqui! Mas sei que não estão pra brincadeira, ótimo! Eu também não! Então dá pra falar alguma coisa que me seja útil?! - joguei na cara dele tudo o que deixei guardado essas horas.

Ele parece não ter gostado e colocou a mão sobre a arma que tinha, mas não a tirou dali.

Continuo com minha cabeça erguida mostrando não ter medo e ele dá de ombros.

- Como disse, só cumpro ordens. - e voltamos a estaca zero. Reviro os olhos impaciente.

E acho que se passou horas desde que mais pessoas foram pegando minhas coisas e levando pra não sei aonde, eu ainda tentava ter informações daquele cara que pouco se importava comigo ou os caras ali.

Ok, me trouxeram para cá pra ver de perto minha vida desmoronando?

Ou provavelmente só me trouxe pra eu respirar um pouco de ar puro, e também me despedir da minha casa...

Então eu passaria a morar naquele quarto? É isso? Minha vida está nas mãos de quem?

Ao dar meio dia ele resolveu me levar de volta. Tive que voltar pro quarto com aquele mesmo nojento me carregando. Aquilo realmente parecia uma prisão! Será que já estão atrás de mim? Espero que sim!

Hoje eu não tinha nada marcado com ninguém, mas sei que alguém vai notar algo errado.

- Eai, gostou do passeio? - ele me empurra pro quarto e escuto a porta sento trancada. Com um chute na porta eu grito estressada. Eles vão me deixar louca!

- Seus filhos da puta! - xingo me sentando a cama.

~~~

️Chase

- Nossa ela só tem 23 anos? - Anthony assente surpreso.

O olho de soslaio e o mesmo começa a se justificar.

- Olha, pra uma pessoa que é tão bem financeiramente, tem um próprio negócio e mora em um dos melhores locais de Los Angeles ser tão nova assim é uma grande surpresa. Ela deve ser muito talentosa, suponho.

- Me poupe, Anthony. - peço evitando demonstrar incômodo por sua admiração por ela.

- Ok, mas por que será que ela trabalhava em uma simples empresa de imobiliária, ainda mais daquele americano nojento?

- Não sei, mas ela foi inteligente de mexer com isso, ganha muito dinheiro. Mas com certeza não foi inteligente de querer trabalhar logo pra um cara que tem fama de assediador. - inspiro fundo, tentando bloquear pensamentos intrusivos daquele cara tocando nela.

- Bom, eu só sei que você vai ter um longo trabalho pela frente Chase.

- Você já fez sua parte?

- Sim, eu bloqueei todas as contas dela, todos os contatos, apaguei o endereço de sua casa, chequei qualquer dívida e pendência que tivesse, mandei e-mails dela se justificando pra pessoas próximas e do ramo profissional e permiti que enquanto você ainda está em solo americano com ela nenhum tipo de agência de polícia tente investigar. - ele responde orgulhoso.

- Ótimo, se você já fez sua parte não precisa se preocupar com o que acontece com ela de agora em diante.

- Posso só te fazer uma perguntinha?

- Não.

- Por favor cara!

Me viro pra ele esperando alguma gracinha.

Ele respirou fundo, e segurou uma risada.

- Você vai obriga-la a se casar com você?  - ele nem terminou de falar e eu o deixei pra trás.
- Qual é, não vai responder?

- Não seja idiota. - ele sabia bem a resposta. Só estava tirando uma com a minha cara.

Mando um dos meus seguranças o acompanhar para fora e vou para o meu escritório.

Aquela garota me surpreendeu, não imaginei que fosse tão valente aquele nível. Deve nunca ter escutado falar de mim mesmo, não parecia me conhecer e muito menos se importar com isso.

Mas pouco me importa, agora ela vai ter tempo o suficiente pra me conhecer muito bem. Principalmente aquele corpo que desde que a vi dançando naquela festa deixou meu pau duro!

Eu estava afim de me divertir com alguns amigos que tenho em Los Angeles e já estávamos planejando a noite, quando um pouco mais cedo, eu a vi andando determinada a chegar em algum lugar. Um blazer e uma bolsa, parecia ir trabalhar. Eu queria ve-la um pouco mais de perto, seu corpo em especial, mas deu pra perceber as belas curvas. E quando a vi de costas pra mim, meu olhar desceu diretamente pra sua bunda e foi a primeira vez que vi meu pau subir tão rápido. Eu quis ter direito sobre aquela mulher no mesmo segundo.

E pareceu ser destino, eu havia acabado de sair do local onde ela estava entrando. E só podia ser ela quem atrasou completamente a reunião de mais cedo.

Ne senti uma criança em um parque de diversões, sentia uma adrenalina tensa em meu corpo. Falei com meus seguranças irem atrás de tudo sobre ela.

E então, como sempre consigo o que quero, não foi difícil mandar alguém ir naquela empresa e conseguir algumas informações sobre ela, pra logo mais tarde já saber de tudo.

Eu soube seu nome, sua idade, aonde nasceu, quem são seus pais, do que trabalha, com quem convive. E depois eu me aprofundaria nas outras informações...

Mas quando consegui suas redes sociais consegui ver novamente aquele corpo, e sua face. Ela tinha uma carinha de santa, que me deixou louco imaginando fazer atrocidades com a mesma.

Tinha um olhar marcante, ao mesmo tempo que era sensual havia a doçura da profundidade dos castanhos, a sua pele era alva mas era em um tom quente, e sua boca era outro detalhe que não deixava de chamar atenção.

Eu havia conseguido hackear seu celular para saber oque faria nas próximas horas. E descobri que iria se encontrar na boate com uma amiga, na mesma boate que eu iria.

Bingo.

A noite chegou, e eu estava na área vip da boate com algumas mulheres comigo e meus amigos rindo. Quando a vi chegar, um vestido tão apertado que me perguntei se era mesmo um vestido, ela pegou uma bebida e ficou dançando, o jeito como se movia, diferente de todos ali, atraia olhares como o meu.

Ela estava distraída e vulnerável e suficiente no meio da boate.

Era ali o momento certo pra tê-la de vez. Quando liguei pra um de meus homens avisando oque eu queria, esperei ela parar de dançar. Quando a mesma foi pegar mais bebidas, eu já tinha avisado quem era e como estava, e antes eu pedi para outro homem ir distrair sua amiga.  Alguns minutos se passaram e ela pareceu sentir o que estava acontecendo. Tentou chegar em sua amiga mas não conseguiu, ela olhava só redor atrás de algo e então pareceu se contentar de que não era nada demais. Porém, ela foi abordada e logo a vi sendo arrastada pela porta dos fundos.

Ótimo!

Eu mandei a levarem para a mansão que tenho na cidade e trancarem ela.

Só deixei para vê -la na noite do dia seguinte quando estivessem mais calma e retomasse mais a consciência.

Eu esperava que o nosso encontro fosse mais tranquilo, porém quando a vi eu não me controlei e lhe dei um tapa, mas ela pediu por aquilo, e pra aprender, arcaria com as consequências, e então não comeu nada. Mas de manhã eu permiti que Luy, uma senhora gentil e sincera que trabalha a anos pra mim, levasse algo pra ela comer. Também queria que ela saísse um pouco, e depois de já ter meus homens fazendo sua mudança, eu deixei a levarem lá. Sim, ela não vai mais morar lá, e nem vai trabalhar mais como imobiliária. Na questão de sua marca e trabalhos como modelo eu ainda ia ver a respeito.

Ela ainda precisa entender e se comportar, eu sei que vai conseguir. E ninguém vai impedir que eu a tenha comigo, pra mim, só pra mim! Logo ela vai parar de gritar com raiva, e vai começar a gritar de prazer, gemendo e implorando pra eu fude-la.

Ela não vai me escapar...

~~~


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