NEVASCA | Steve Rogers (Repos...

By armysoftbts

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Aos 22 anos, Hellena Doppler se juntou ao grupo hacktivista Maré Crescente. Depois de um trabalho feito para... More

Introdução
Capítulo 1 • Ao lado do inimigo
Capítulo 3 • Uma dupla agente?
Capítulo 4 • Hydra saindo das sombras.
Capítulo 5 • A queda da Shield.
Capítulo 6 • Cybertek.
Capítulo 7 • Fim ou começo?
Capítulo 8 • Na Torre dos Vingadores.
Capítulo 9 • Poderes de uma Nevasca.
Capítulo 10 • Não é um encontro.
Capítulo 11 • Vault D.
Capítulo 12 • Uma única equipe.
Capítulo 13 • Tentativa falha.
Capítulo 14 • As Duas Cabeças da Hydra.
Capítulo 15 • Era dos milagres.
Capítulo 16 • Não era para ser uma festa?
Capítulo 17 • Queda de Sokovia.

Capítulo 2 • Maldito Dispositivo

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By armysoftbts

• Meses depois •

Com o tempo, depois de algumas missões, as jovens ganharam a confiança de Phil Coulson e sua equipe.
Hellena é uma grande admiradora do trabalho do diretor. Depois que presenciou o Coulson revivendo seu pior pesadelo e descobrindo sobre o Projeto T.A.I.T.I. a garota se aproximou do homem, que também se apegou a jovem.
Melinda May é a supervisora de Hell, ficando responsável pelo treinamento da garota. Treinavam juntas combate corpo a corpo e manuseio de armas. May fazia parte da lista de poucas pessoas que acreditavam no potencial da garota.
O Agente Ward é o supervisor da Skye e virou um grande amigo para Hellena. Assim como o casal de "amigos" Fitz e Simmons. Aquela equipe era o mais próximo de família que as jovens já tiveram.

•••

Avião da Shield 6-1-6, Localização desconhecida.

Num dos pequenos quartos do avião, as duas amigas conversavam sobre os eventos dos últimos meses.

— Quem diria que um dia estaríamos trabalhando pra Shield. — digo me deitando na cama de solteiro ao lado da Skye.

— Ta apertado aqui minha filha. — me empurrou.

— Para, chata! Será que um dia conseguiremos entrar de vez pra Shield? Por que tecnicamente não fazemos parte ainda.

— Será que vamos ganhar um distintivo igual o deles? — riu. — Como está indo o treino com May?

— Ah, May é rígida né. Se eu faço algo certo, ela diz que eu não fiz mais do que a minha obrigação. — rimos. — To até me saindo bem no combate corpo-a-corpo, e inclusive minha coluna que parecia ter 90 anos não dói mais. — Skye gargalhou.

— Viu, era só um exercício físico que faltava pra você.

— E o Ward? Notei que ficaram próximos. Será que vocês vão ser mais rápidos que Fitz e Simmons?

— Não! Não tá rolando nada. Ele é bonitinho... — olhei pra ela. — Tá ele é gatão e tem um corpo bonito, mas não vai rolar... se ele não quiser né, porque eu quero. — rir.

— Amiga, sério... investe! — rimos. — Faz tempo que você não beija ninguém.

— EI! Você também não beija faz tempo! Caraca, qual foi a última fez que saímos com alguém?

— Naquela balada, no centro de Los Angeles... fiquei com o Chris e você com um amigo dele, lembra? Uns dias depois encontrei ele na rua e fingi que nem o conhecia. — rimos.

— Nós precisamos voltar com os nossos rolês aleatórios.

— Meninas. — Ward apareceu na porta. — Sala de reunião, agora!

•••

— Não tem nada mais perturbador. Fazer parte de uma coisa tão horrível sem saber de nada. O aluno podia ter morrido. — escutei Jemma dizer.

— Nós projetamos esses conceitos anos atrás. Não sabíamos que eles seriam usados desse jeito. — Fitz falou.

Pelo tablet, Hellena lia algumas informações sobre o ocorrido em uma das Academias da Shield.

— Esse é o aparelho que estava na piscina congelada? — Skye perguntou.

— Corrigindo. Na piscina que congelou instantaneamente. Sim! — digo olhando a foto do dispositivo encontrado na piscina.

— Parece que ele foi implantado no filtro dias antes, como se alguém esperasse por aquelas pessoas. — afirmou Ward.

— É, por enquanto eles sabem que o dispositivo usa um processo de nucleação cristalina que Simmons projetou. — Fitz informou.

— É um mecanismo que ele inventou. — Jemma disse apontando para o Fitz. — Por isso, pediram para sermos consultores na investigação.

— Então vamos pra Academia?

— Divisão de Ciência e Tecnologia. Os alunos estão abalados com o que aconteceu. A Agente Weaver pediu para que Fitz e Simmons falassem com o corpo estudantil. — declarou Ward.

— É claro! A conversa. Todos já ouvimos a conversa. — disse Simmons.

— Eu não. — Skye e eu falamos ao mesmo tempo.

— Ah, mas vocês vão!

— Eu já ouvi muita coisa sobre a academia. To até animada pra conhecer. — disse Skye.

— Eu nunca fui lá também. — olhei para o Ward.

— Como assim, nunca? As diferentes academias da Shield não interagem? — perguntei.

— Não muito. A academia de comunicação sim, mas eles são a maior de todas e focadas na análise de dados. — Ward respondeu.

— É mesmo, de longe é a mais fácil de entrar.

— Vocês teriam entrado lá meninas.

— Valeu, Fitz. — respondi.

— Operações é o programa mais agressivo. Reprovam muito mais gente do que em outras academias.

— Então qual é a mais difícil de entrar? — Skye perguntou, Fitz e Simmons deram umas risadas sarcástica e eu rir junto.

— Já entendi, saquei a rivalidade entre ciência e operações. — Skye e eu rimos.

— May, você e o Coulson já superaram essa rivalidade ou vão ajudar o Agente Ward a roubar o mascote dele? — Skye perguntou quando viu a May passar pela sala.

— Nós não vamos. Depois de deixar vocês lá, eu e Coulson vamos resolver outros problemas.

                                       •••

Academia da S.H.I.E.L.D: Divisão de Ciência e Tecnologia

— Esse era o complexo do REC antes da Shield ser fundada. — Simmons falou observando a academia. — REC significa...

— Reserva Estratégica Científica. Eu sei. — disse Skye. — Foi aqui que vocês tiraram seus PHDs? — perguntou ao casal inseparável.

— Ah, não. É preciso ter pelo menos UM pra entrar. — Simmons respondeu.

— Uh, então eu passaria longe daqui. — digo e eles riram.

— Ciência e tecnologia era o que você esperava Ward? — perguntou Fitz.

— Sim. Nada de fardas, exercícios, ninguém com músculos definidos...

— Nada de marcha no mesmo ritmo, nada de QI de dois dígitos.

Hellena notou quando uma mulher elegante se aproximou deles, cumprimentando Fitz e Simmons.

— Aqui estão vocês. É um prazer revê-los.

— Continua linda como sempre Agente Weaver.

— Obrigado, Simmons. Agente Ward, é um prazer recebê-lo.

— Alguma lista de suspeitos? — Ward disse enquanto ainda apertava a mão da mulher.

— Baseado no nível de inteligência necessária pra montar o dispositivo como que achamos já reduzimos os suspeitos para 10% dos nossos cadetes. Acho que temos uma maçã podre!

— Operações e Ciência tem suas diferenças, mas ambas tem que tomar cuidado com o que chamam de maçã podre. As pessoas podem usar as ferramentas...

— Agente Ward. Maçã podre não é um termo da Shield. É uma expressão. — falei ganhando um olhar negativo do Ward.

— Eu sei que já interrogaram a vítima, mas tenho algumas perguntas que gostaria de fazer pessoalmente. — Ward disse para Agente Weaver.

— Vou marcar pra você falar com o Seth Dormer quando ele sair da aula. Agora, vou pedir para os Agentes Fitz e Simmons me acompanharem até a sala de palestras.

Os três saíram deixando pra trás as duas amigas junto com Ward. De longe, notaram quando alguns alunos foram tietar o casal de amigos Fitz-Simmons.

—Olha só pra eles, são populares agora. — Skye falou. — Quem diria!

— Eu diria. — Ward respondeu rindo.

— Vem cá, só eu acho que eles formam um casal fofo? — perguntei ainda olha para Simmons e Fitz.

— Também acho! — Skye concordou. — Podíamos ajudá-los né? — me olhou.

— Vocês não vão se meter onde não devem né? — Ward perguntou e não recebeu respostas. — Esquece. Olha, enquanto temos tempo, tenho uma coisa que vocês vão gostar de ver. Venham!

Sem questionar as duas seguiriam o mais velho. Entrando na academia, Grant Ward levou elas até o memorial dos agentes que um dia fizeram parte da Shield.

— O muro do valor. — disse Skye se aproximando do memorial.

— Então já ouviram a respeito?

— Sim. Todas as instalações da Shield tem memorial para os agentes que morreram cumprindo suas missões. — me aproximei tentando encontrar algum nome conhecido. — Ah, o Sargento James Buchanan Barnes. — toquei onde o nome dele tava. — Lutou contra os nazistas ao lado do Capitão América. Cara, a história da Shield tá nesse muro.

— Da outra visão né? Contextualiza o que nós fazemos. — Grant falou se aproximando também.

— Deve deixá-los orgulhosos. Toda essa história... quem me dera fazer parte dela. — Ward e eu encaramos Skye. — Ah, não é autopiedade, sério! Só to falando que aqui todo mundo fez por merecer, eles mereceram...

— Entendi, Skye. Acho que nós trapaceamos né? Entramos hackeando.

— Meninas. Para entrar aqui, você só tem que se dedicar a um bem maior. Coulson viu isso em vocês quando as encontrou.

— Uau, acho que isso foi a coisa mais fofa que já escutei vindo do Agente Ward. — digo fazendo Skye rir e Ward revirar os olhos rindo logo em seguida.

                                          •••

— Temos orgulho de receber na academia da Shield dois prodígios. Nossos mais jovens formandos, vocês sabem os nomes. Por favor, deem as boas vindas aos Agentes Leopold Fitz e Jemma Simmons. — disse a Agente Weaver.

Hellena sentada ao lado de Skye prestava atenção na palestra que seus amigos iriam fazer.

— Obrigado, Agente Weaver. É bom está de volta. Infelizmente tem que ser nessas circunstâncias. — disse Simmons.

— E se ainda não conhecem a história da Shield até agora, não tem desculpa. — Fitz fez um pausa dramática. — A menos que você tenha dormido na aula do Professor Vanghn, é uma desculpa aceitável. — os alunos riram.

— Nosso instinto como cientistas é ir adiante, avançar rapidamente, seguir em frente. Mas, devido aos eventos recentes faz sentido refletirmos sobre a nossa história.

— A Shield foi fundada depois que a REC conseguiu derrotar a força quase indomável conhecida como HYDRA. — Fitz continuo o discurso.

— E nós costumamos esquecer que essas organizações... a Hydra, Centopeia, a A.I.M, todas foram criadas por cientistas brilhantes. Homens e mulheres que começaram com o mesmo potencial ilimitado que vocês tem. — disse Jemma.

— E o potencial as vezes pode ser perigoso. O plutônio pode trazer energia para uma cidade inteira ou pode se tornar uma bomba nuclear.

— Gostaríamos de compartilhar histórias práticas nas quais aprendemos essa lição, bem de perto. E enfrentamos as consequências de quando a tecnologia ou biologia sem ser testada vão parar em mãos erradas. E não se preocupem... trouxemos fotos. — Simmons fez a sala inteira rir, porém quando ia prosseguir foi interrompida.

Um garoto que estava sentando a duas fileiras a frente das duas amigas começou a gritar.

— Meu Deus! Socorro! O que é isso? — o gelo foi cobrindo as pernas do menino lentamente. — O que tá acontecendo comigo? Façam isso parar.

Os alunos e professores que ali estavam se levantaram tentando entender o que estava acontecendo. Fitz e Simmons correram até o garoto que ficou com a pele pálida e teve seu corpo inteiro congelado instantaneamente. Hellena entregou a mochila para Jemma, a bioquímica sempre andava com essa mochila por precaução.

— Fitz, encontre alguma pele exposta! Ele precisa de glicose pra abaixar o ponto de congelamento do corpo.

— Ok, mas preciso de algo pra quebrar o gelo. — Simmons entregou a ele um canivete.

Fitz conseguiu quebrar um pedaço do gelo próximo do pescoço do garoto, Jemma fez seu trabalho aplicando a glicose. Ward entrou na sala perguntando o houve.

— Alguma coisa tá fazendo isso com ele. Ward, encontre o que é!

— Ward, tá ali! — Skye apontou pra debaixo de uma cadeira.

— E agora, Fitz?

— Esmague essa coisa!

Ward pisou no dispositivo, o que consequentemente descongelou o garoto. Hellena aproximou-se do objeto notando que era igual ao que foi encontrado na piscina dias antes.

                                      •••

— E você não conhece ninguém que queira te machucar? — perguntou Skye.

A equipe junto com a Agente Weaver e o aluno que foi congelado estavam sozinhos na sala de palestra tentando entender o que havia acontecido.

— Eu não conheço ninguém.

— Donnie, vou acompanhá-lo até seu quarto. Descanse e se mantenha aquecido. — Weaver falou para o estudante.

— Desculpe atrapalhar a palestra de vocês, eu estava ansioso para ver.

— Não foi sua culpa, Donnie. — Simmons respondeu e o garoto saiu da sala.

— Nenhum material genético e nem digitais encontrados no aparelho. Componentes raros e caros. — Fitz falou.

— Trote nos alunos novos é tradição, mas isso é outra coisa...

— Tentativa de homicídio. — Weaver concluiu.

— Então, Donnie sempre foi o alvo. Ele tem alguma coisa em comum com os alunos que estavam na piscina?

— Aqueles garotos são populares, mas o Donnie... não. Não fez nenhum inimigo por aqui, mas também não tem amigos.

— Foi difícil pra ele se adaptar. Qual a idade dele? — perguntei.

— 18. É o mais jovens desde vocês. — Weaver disse olhando para Fitz e Simmons. — QI de 190 e repetente no colegial.

— Devia tá totalmente entediado. — Fitz falou.

— Se tudo corresse bem. Pensavamos em formá-lo mais cedo e levá-lo para *Caixa de Areia.

— Uau, ele ia adorar estar lá! — disse Simmons.

— Daqui ele não gosta. Então vai acabar indo embora.

— Talvez a ideia fosse essa. — Ward conclui. — Agente Weaver, continue com as investigações. Interrogue os alunos, instrutores...

— É claro! — concordou e saiu da sala.

— E nós? Não vamos fazer nada? — perguntei.

— Os interrogatórios não vão servir. Nós ensinamos aos alunos a guardar segredos. Fitz e Simmons, onde vocês iam quando queriam fugir da faculdade?

— Podemos contar para alguém das operações?

— Sim. Porque nós temos que fazer a nossa própria investigação! — Ward falou.

— Uh, então podem me chamar de Hellena Holmes que eu irei resolver esse caso. — digo saindo da sala sendo seguida por eles.

— Idiota. — ouvi Skye falar.

•••

Os cincos amigos desciam a escada principal da entrada da academia. Ward queria saber o lugar que os alunos gostam de ir quando querem fugir da faculdade. Fitz e Simmons conhecia um lugar e era pra lá que estavam indo.

— E quando entrarmos lá?

— Vamos nos enturmar. Fiquem a vontade pra fofocar com alunos. Hellena e Skye tem cara de estudantes e sabem fofocar muito bem. — Ward falou.

— Quando que eu te dei essa intimidade que eu não lembro? — falei indignada porque fui chamada de fofoqueira e eles riram.

— Ward, você não é um quarentão e o Fitz parece mais novo que a gente. — Skye falou.

— Cara, vai chegar o momento que vocês não vão me zoar por causa disso, vocês vão ter inveja que minha pele não vai ter rugas, já a de vocês... suas velhas. — disse Fitz irritado porque sempre falamos que ele parece o mais novo, pois ele tem carinha de adolescente.

— Olha, eu quero que o Fitz fale com o Donnie.

— Ei, porque eu?

— Hm, o Donnie é reservado e pode saber mais do que contou. Você é um herói aqui, Fitz, ele te admira. Vai lá falar com ele, mesmo que ele não saiba o que está acontecendo... conversar ajuda.

— É uma boa ideia! — Simmons pareceu gostar da sugestão. — Uma ideia maravilhosa.

— É de vez em quando ele acerta. Vejo vocês depois. — Fitz falou e saiu rumo aos quartos dos alunos, e as três garotas se colocaram na frente do Ward.

— Que foi gente? É estratégico!

— É uma graça! — diz Simmons.

— Isso foi legal. Colocar os dois para conversar, eles vão se entender bem.

— Afinal, o homem de lata aqui tem um coração. — o homem ficou sem graça com os comentários das meninas.

— Eee... an, pra onde estamos indo mesmo? — ele desconversou.

O trio seguia Jemma pelos campos da faculdade, esse lugar é enorme.

— Cara, to ficando cansada já. Será que isso aqui consegue ser maior que Hogwarts? — digo sentindo minhas pernas formigarem.

— Estamos chegando, sério! A Shield vigia tudo que está dentro da sua área. No final dos anos 60, pra escapar das câmeras e dos curiosos, alguns alunos começaram a se esconder na sala das caldeiras pra jogarem cartas e trocarem ideias

— Hm, meu tipo de gente. — disse Skye.

Os agentes desceram uma escada que levava a um corredor escuro.

— Os alunos queriam se esconder mesmo. — sussurrei.

— Algumas descobertas incríveis foram feitas aqui. A tradição se manteve.

— De se enfiarem nessa sala das caldeiras? — Skye perguntou.

— Bem, ao logo dos anos fizemos algumas melhorias. — ela abriu a porta da sala dando passagem pra nós.

— Uau!

A sala era como uma balada, com pouca iluminação, luzes coloridas por toda parte, som alto e um pequeno barzinho. Tinha muitos alunos por ali, uns jogando sinuca e outros conversando.

— Tem uma dessas na academia de operações, Ward? — Simmons perguntou.

— Ah, não.

— É... imaginei.

— Uh, drinks por minha conta galera. — falei seguindo para o bar sem esperar por eles.

— Aproveitem, por que isso aí é difícil de acontecer. — disse Skye.

Hellena foi para o bar com intuito de se enturmar com a galera, pediu um drink para o barman e sentou-se numa das cadeiras altas que tinham ali, puxou assunto com um aluno que estava do lado e com um tempo foi se enturmando no grupo de amigos dele. Quando já satisfeita, Hellena procurou sua equipe e encontrou apenas Skye e Ward conversando.

— Não consegui nada e vocês? — digo sentando ao lado de Skye.

— Perguntei para o barman se algum dos alunos tinham esperanças de serem levados pra Caixa da Areia. E adivinha o que descobri?

— Que todos querem ir pra lá? — respondi.

— Acertou! Maaas, quem não para de falar sobre e quer mais que tudo ir pra lá é... aaaa esqueci o nome dela. A de cachos, atrás de mim. — Ward e eu olhamo para direção que Skye falou.

— Callie Hannigan. Ela estava no grupo de estudantes que eu estava conversando ainda pouco. Ela me disse que é determinada. — falei encolhendo os ombros.

— Determinada e ambiciosa. Tenta de qualquer jeito entrar para Caixa de Areia. E pelo que dizem... ela perdeu a vaga. — Skye finalizou.

— Ela estava na piscina! — afirmou Ward.

— Mas não queria entrar...

— Bom trabalho, meninas. Agora é minha vez!

Ward foi na direção da garota que agora estava jogando sinuca. Simmons chegou na mesa sentando ao lado das duas amigas para observarem o trabalho do homem. Não chegou a passar nem uns seis minutos e ele voltou.

— Simmons ligue para o Fitz, agora! — sem contestar ela obedeceu.

— O que ela disse?

— Deixou escapar que Donnie e Seth estavam a semanas conversando sobre conhecer o Agente Fitz

— Mas como eles sabiam que nós viríamos pra cá? — digo baixo. — Aaaah, saquei! Eles querem algo de Fitz.

— Era o que eles queriam, chamar atenção para ter uma conversa com Fitz. E conseguiram!

Simmons ligou para o amigo e explicou a situação. No início ele não acreditou, mas se lembrou que tinha acabado de ajudar Donnie com um "probleminha de energia". A equipe correu para o quarto do garoto, porém haviam chegado tarde quando encontraram Fitz desmaiado no chão.

                                      •••

Skye, Simmons e Fitz voltaram para o avião. Hellena ficou com o Ward na academia, pois o mesmo pediu para que ela o ajudasse na busca dos garotos.

— Eles conhecem isso aqui melhor que a gente, estão com vantagem. — reclamo.

— Agente Weaver vai nos ajudar, devemos vigiar o perímetro e checar todos os prédios.

— Missão quase impossível. — encolhi os ombros.

— As vezes agradeço ao Coulson por não ter me escolhido pra ser o seu supervisor.

— Ei, ofendeu tá! Eu sei que você queria mesmo era ser o supervisor da Skye. — digo e notei ele ficar sem graça. — Vai perder a postura Agente Ward?

— A agente Weaver está vindo, só se comporta! — ele disse voltando a ficar sério.

— Como o Agente Fitz está? — Weaver perguntou.

— Ele está bem! Apenas um arranhão na cabeça. — Ward respondeu.

— Nós não suspeitávamos que Donnie fosse a maçã podre da academia.

— Ah, e pelo que parece não é só ele! Fitz foi acertado na cabeça pelo Seth, ou seja, duas maçãs podres. Eles enganaram a gente direitinho. — falei.

— Me digam do que precisam que eu ajudo vocês. Já falei com a equipe de segurança para que possam ajudá-los também.

— Obrigado Agente Weaver. Vamos precisar de ajuda pra checar o perímetro e os prédios, os garotos não foram muito longe. — Ward informou.

— Ok. E sobre o dispositivo, descobriram alguma coisa? Fitz disse como ele é?

— O dispositivo tem a mesma função daquele encontrado na piscina. Porém, Fitz disse que esse é maior, ou seja, bem mais perigoso. O aparelho transforma qualquer umidade em gelo, rápido e é de grande alcance. — respondi a pergunta da mulher.

Quando a Agente deixou o local, alguns seguranças chegaram e o Ward os orientou.

— Vou verificar o lado de fora do campus. Sei lá, estacionamentos, talvez?

— Vou entrar no prédio sul. E por favor, Hellena, cuidado! May e Coulson me matariam se algo acontecer contigo. — revirei os olhos.

— Sei me cuidar, tá bem? Afinal sou treinada pela *Cavalaria. Já volto, bonitão.

Hellena foi em busca dos garotos pelo campus. Quanto mais ela andava mais tinha certeza que eles já deviam está bem longe daquele lugar. O telefone da garota apitou e era uma mensagem.

De: Skye
"Liguei para Ward e ele disse que você não estava junto, o que pensa que está fazendo idiota? Esquece. Temos uma informação importante. Além dos garotos, procure por Ian Quinn, descobri que ele é a pessoa que dá as peças raras e caras pros garotos e é o comprador do dispositivo. Provavelmente, ele se encontre com Donnie e Seth pra pegar o aparelho"

Se já estava difícil antes, agora então nem se fale. Hellena percebe o tempo mudar do nada e começar uma ventania e o céu escurecer, o que era estranho já que antes o tempo não éstava nublado. 

— Será que pode ficar pior? — sussurrei.

O céu escureceu de vez, começou a cair pedaços de neve, granizo e dava pra ouvir barulhos dos raios cada vez mais perto. Uma verdadeira tempestade.

— Que merda é essa? Thor deve tá furioso! — corri para o prédio mais próximo onde tinha uma pequena cobertura. — Prédio em reforma. — Li o aviso na porta. — Legal, só acontece comigo! — a chuva de granizo aumentava junto com a velocidade do vento.

A jovem encostou-se na parede do prédio tentando se proteger da tempestade. Hell, ouviu falatórios do que parecia ser uma briga entre duas pessoas que vinha detrás do prédio. Curiosa ela foi saber o que era.

— Olha, o Quinn disse que queria o dispositivo funcionando pra ele poder vir buscar a gente.

— Dinheiro não vai valer de nada se estivermos mortos! — Donnie gritou com o outro garoto. — Por favor me ajuda a consertar.

Hellena tem dificuldade em chegar nos garotos por causa da força do vento, tendo que desviar de galhos e placas que eram jogados por causa da ventania.

— DONNIE!!! — gritei, eles me notaram e eu finalmente consegui chegar no carro. — Vocês que fizerem isso? Revertam o processo, agora! — digo subindo atrás do carro igual eles.

— Eu... eu vou tentar. — Donnie disse nervoso.

— Tentar? Vocês causaram essa confusão! Tem que haver um jeito, Donnie.

— Ta... Ta bom. Seth, me ajude, insira a câmara de hidróxido de bário no lugar.

— Tá bom. — Enquanto os meninos tentavam arrumar aquele negócio, eu notei que no meu lado havia outro dispositivo só que menor e igual o que tinha na sala de palestras, segurei em minhas mãos assim que vi o azul brilhando intensamente dentro do aparelho.

— Isso deve resolver. — não prestei atenção no que eles estavam fazendo, mas escutei uma explosão e senti quando fui jogada pra fora do carro, e o dispositivo que tava na minha mão explodir também, apaguei logo em seguida.

Os garotos falharam ao tentar reverter o processo, o dispositivo explodiu jogando o Hellena e Seth para fora do carro. Hellena que estava com o outro aparelho nas mãos foi alvo de duas explosões. Donnie, o único que restou, tentava ajudar o amigo e a garota. O jovem escutou os barulhos de motores próximos e viu quando o avião da Shield se aproximou. Phil Coulson com sua equipe havia chegado para ajudá-los.



》OBS:

Caixa de Areia: é uma instalação secreta da Shield, para onde cientistas vão pra trabalhar e também serve de prisão para pessoas perigosas.

Cavalaria: é como a Agente May é chamada depois que em uma missão ela consegue matar sozinha vários inimigos.

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