ilvermorny girl | sirius black

By padfootxxx

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. 𓂃 ILVERMORNY GIRL | a sirius black fanfiction Criada por uma mulher louca e cruel, Rhea di Salles tinha um... More

━━━━ Parte I
Capítulo 1 - O trem e o chapéu seletor
CapĂ­tulo 2 - Aluado
CapĂ­tulo 3 - A Sala Precisa
CapĂ­tulo 4 - A Festa de Boas Vindas
CapĂ­tulo 5 - Encarando as ConsequĂȘncias
Capítulo 6 - A Primeira Detenção
CapĂ­tulo 7 - Pontas
CapĂ­tulo 8 - Lobisomem
CapĂ­tulo 9 - O Teste de Quadribol
Capítulo 11 - Senhora das poçÔes
CapĂ­tulo 12 - A primeira aula de voo
CapĂ­tulo 13 - ManhĂŁ de Natal
CapĂ­tulo 14 - Hogsmeade - parte 1
CapĂ­tulo 15 - Hogsmeade - parte 2
CapĂ­tulo 16 - Efeito bombom
CapĂ­tulo 17 - Desencanto
Capítulo 18 - Outra de muitas detençÔes
CapĂ­tulo 19 - Precisamos conversar
CapĂ­tulo 20 - Querido diĂĄrio
CapĂ­tulo 21 - Angela Cardenas
CapĂ­tulo 22 - A melhor festa do ano
CapĂ­tulo 23 - Primeiro encontro
CapĂ­tulo 24 - Rumores
CapĂ­tulo 25 - Duelo
CapĂ­tulo 26 - Regulus Black
CapĂ­tulo 27 - Semifinal
CapĂ­tulo 28 - Surpresa!
CapĂ­tulo 29 - O fim do 6Âș ano
CapĂ­tulo 30 - O segredo dos di Salles
━━━━ Parte II
CapĂ­tulo 31 - SĂ©timo ano
CapĂ­tulo 32 - D.C.A.T
CapĂ­tulo 33 - SolidĂŁo
CapĂ­tulo 34 - The Prank
Capítulo 35 - ConfissÔes
CapĂ­tulo 36 - Assassina!
CapĂ­tulo 37 - 13 de Agosto de 1976
CapĂ­tulo 38 - Ordem da Fenix
CapĂ­tulo 39 - Encontro triplo
CapĂ­tulo 40 - Juntos
CapĂ­tulo 41 - Especial 50K
CapĂ­tulo 42 - O Ășltimo prĂ©-recesso
Capítulo 43 - Outros tipos de confissÔes

Capítulo 10 - Detenção em grupo

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By padfootxxx


Dez.

━━━━━━━━━━━━━━━━

— LOVELACE! — gritou Rhea ao avistar exatamente quem procurava.

O jantar tinha acabado de terminar e Rhea fizera hora do lado de fora do Salão esperando que Nico Lovelace passasse por ela. Angie insistiu para ficar com, mas Rhea não deu o braço a torcer e disse que precisava que alguém mantivesse as meninas longe dela — o que estava cada vez mais difícil, porque os hábitos noturnos de Rhea estavam preocupando-as cada vez mais. Além disso, vinham fazendo esforço dobrado para incluir Rhea no grupo porque se sentiam culpadas de não estarem cumprindo detenção com a amiga.

— Alô, Rhea! — cumprimentou Nico, um pouco nervoso. Vinha acompanhado de Narcisa Black, a garota que Rhea tinha estupefado, e a morena Bellatrix.

— Estava mesmo procurando por vocês — Rhea forçou um sorriso, tentando não parecer tão enojada quanto estava. Postou-se ao lado do trio e os acompanhou em uma caminhada em direção às escadas — Queria pedir desculpas, sabe, pelo
que aconteceu na festa naquele dia. Estive pensando muito sobre isso.

Bellatrix soltou uma risada aguda e terrível, e Rhea notou o quanto ela parecia ser doida. Narcisa era mais contida e tinha um ar menos desmiolado e mais aristocrático.

— Veio pedir desculpas? — confirmou Narcisa, como se não acreditasse no que ouvia.

Nico balançou a cabeça.

— Não precisa se desculpar, Rhea, nós é que...

— Deixe-a falar — comandou Bellatrix, e tanto Nico quanto Narcisa ficaram imediatamente quietos. Rhea espremeu os olhos para controlar o próprio gênio.

— Não devia ter te estupefado, Narcisa, mas foi você quem quis defender aquele... traidor do sangue — Rhea firmou a voz e empinou o nariz com orgulho. Bellatrix tinha parado de andar e mantinha o queixo tão erguido que precisou entortar os olhos para encara-la. Nico e Narcisa pareceram, respectivamente, enjoado e surpresa — Mas não devia te-la atacado, de qualquer forma, então me desculpe.

— Você não me parece muito diferente de meu querido primo, di Salles — zombou Bellatrix desafinada.

Rhea rangeu os dentes para ela.

— Como ousa?

Narcisa deu novamente um passo para frente, mas Rhea a olhou com desprezo.

— Ora, se esqueceu do estrago que te fiz da última vez que tentou?

— Podemos fazer de novo até que você seja expulsa daqui também — cuspiu a loira.

Nico olhava para todos os lados como se esperasse que alguém aparecesse para ajuda-lo. Rhea manteve seu sorriso amargurado voltado para Bellatrix.

— Então venha que derrubo as duas de uma só vez — retrucou ela — ou pensa que esqueci que quis brincar de cruciatus comigo outro dia? Acha que não sei jogar também?

Bellatriz deu mais um passo a frente.

— Não tenho medo de uma traidora do sangue.

— Quer insistir em me chamar assim, você tem certeza?

— Coragem sua negar enquanto todos sabemos que você anda com aquela sangue ruim para todos os lados.

Rhea usou todo o auto controle que tinha para não avançar sobre Bellatrix de uma vez — precisava se manter no personagem acima de qualquer coisa. Angie concordara. Mas seu gênio não era tão facilmente largado e ela, antes que percebesse, estava tão próxima de Bellatrix que os narizes quase se encostavam.

— Eu teria mais cuidado, Black — rangiu Rhea entredentes. Uma pequena multidão de sonserinos se agruparam a sua volta, uma vez que se aproximavam, Rhea acreditava, de sua Sala Comunal — Angela Cardenas é mestiça. Se eu fosse você, teria mais respeito ao se referir às minhas companhias.

— Que quer dizer? — perguntou Nico, atropelando a próxima fala de Narcisa.

— Quero dizer que não gosto quando insinuam que minha melhor aliada é uma sangue ruim.

Bellatrix arregalou os olhos com prazer. Narcisa estava ainda mais pálida que o normal, mas Rhea não deu chance para que ela falasse nada.

— Não se esqueçam, Bellatrix e Narcisa, que sou filha única de Antonella Marquezza e Enrico di Salles, e que, como bem devem saber, os dois estão atualmente mortos.

— E daí? — perguntou entretida Bellatrix.

Rhea fez questão de erguer ligeiramente a voz.

E daí que sou a última herdeira da união do mais puríssimo sangue, e que, como tal, os negócios da família agora cabem a mim — Rhea fez uma pausa dramática enquanto ajeitava a capa, ciente de que tudo o que mais temia desde que chegara a Hogwarts se concretizava. Mas ela tentara se provar inocente. Se Hogwarts a queria como vilã, não importasse o que fazia, ela e Angie finalmente estavam mais do que dispostas a dar-lhe esse gostinho — E devo frisar que não sou nada como aqueles covardes, então tenham mais respeito, se não pela minha família, pelo que pretendo fazer dela.

Bellatrix tinha um sorriso torto no rosto, mas Narcisa não parecia convencida com a ameaça.

— Não acredite nela, Bella. Todas sabemos que é uma protegida de Dumbledore.

— Como se aquele velho pudesse ser ainda mais óbvio. Você teria percebido a verdadeira intenção dele se não fosse tão burra.

Bellatrix gargalhou.

— Ele está de olho em você, não está?

Rhea deu de ombros, deixando a pergunta no ar.

— Depois dessa cena, retiro meu pedido de desculpas — falou emburrada — Se me dão licença, tenho uma detenção para cumprir.

E, passando por elas, ciente de todo o alvoroço e comentários que deixava para trás, sorriu satisfeita e subiu as escadas.


Rhea desejou ter passado por Angie no caminho para a sala de troféus, mas a amiga já deveria ter voltado para a Comunal. Assim, sabendo que já estava atrasada, foi direto para a detenção, encontrando, como esperado, a sala vazia. Sirius Black só chegou minutos depois, carrancudo e presunçoso, deslizando com graça pela sala até pegar um espanador. Era engraçado a ideia de Sirius limpar alguma coisa — porque certamente sua família deveria ter um elfo doméstico, assim como a dela tinha.

Foi com surpresa que ela se lembrou que, de fato, tinha herdado Tessa. Sentiu uma pontada de remorso pelo pensamento de sua elfa sozinha naquele casarão.

— Que é? — perguntou Sirius, e Rhea se assustou ao notar que o estava encarando.

— Nada — respondeu, desviando o olhar.

Sirius soltou uma risadinha.

— Você estava babando, eu vi.

— Cala a boca.

— Estava pensando na sorte que tem por estar presa nessa sala comigo, não estava?

Rhea fez uma careta.

— Eu estava pensando em elfos domésticos, Black. Você por acaso me lembra um.

— Sei.

Sirius andou até os troféus no chão e, como de costume, escolheu um pequenininho — o qual ele passaria a noite inteira fingindo limpar. Rhea, por outro lado, empurrou uma cadeira até a estante para poder esfregar a madeira do segundo nível.

Ela não sabia se ainda estava tão irritada com ele quanto esteve na noite anterior, então ficou em silêncio — mas Sirius tinha outros planos.

— Seu amigo está bem?

Rhea o olhou confusa.

— Meu amigo?

— É, aquele tonto do Benedict Smethwyck — resmungou Sirius, que já tinha começado a esfregar preguiçosamente seu troféu — maldito espião.

— Você só está irritado porque ele venceu de vocês ano passado!

Sirius gargalhou.

— Foi isso que ele te contou, é? — perguntou ainda rindo — Pois deixou de fora a parte que ele levou um balaço na orelha nos primeiros cinco minutos e passou o jogo todo na enfermaria. Só venceram porque Ollerton apanhou o pomo primeiro, e foi por pouco já que estavam perdendo de cento e quarenta a dez!

— Bom, pelo menos a função dele não é acertar balaços nos outros.

— Se chama batedor por um motivo, di Salles.

Rhea não estava com paciência para discutir, muito menos para acusa-lo de ter mirado o balaço nela. Ela fingiu estar muito concentrada na madeira e, apesar de ter passado um tempinho, ficou surpresa ao ouvir a voz de McGonagall pelo corredor. Ela olhou para Sirius, mas ele também parecia ter se perdido no tempo. Ficaram ainda mais confusos quando McGonagall apareceu na porta acompanhada se Angie e James Potter.

— Sr. Black, Srta. di Salles, arranjem um pano para esses dois. Vão passar a noite com vocês.

Sem dizer mais nada, ela deu a volta e foi embora. Rhea olhou confusa para a amiga parada na porta, achando graça de seu rosto culpado.

— Foi mal, Rhea, não quis trazer James comigo — desculpou-se enquanto entrava na sala — ontem você disse que estava aborrecida por ter que ficar aqui sozinha com esse idiota do Black — ouviu-se um protesto, mas ela continuou — então azarei uns corvinos na frente da McGonagall pra vir ficar com você. Só que o Potter viu o que eu estava fazendo e quis vir também, então jogou uma bomba de bosta em todo mundo. Por pouco não pegou em mim.

— Não me olhe assim — resmungou James ao notar a carranca de Rhea — Você teve Sirius o mês todo, eu não aguentava mais. As coisas ficam muito estranhas quando algum dos Marotos não está por perto — James parecia realmente abalado — Lupin até se sentiu confortável em me obrigar a ler um livro. Eu pensei que, talvez... quer dizer, a detenção de McGonagall não podia ser pior do que isso.

Sirius deu risada, mas Rhea, apesar de estar feliz por ter Angie com ela, estava irritada com a ideia de ter mais um Maroto para encher o saco. Ainda mais James, que zombara dela no dia anterior.

— Nossa, nem parece que passaram o mês todo aqui, ainda 'tá um lixo — falou James, por algum motivo animado, pegando um pano de chão e se abaixando para pegar um troféu de onde Sirius tinha tirado o dele.

— Se seu amigo fizesse alguma coisa além de reclamar... — resmungou Rhea.

— Eu tenho feito muita coisa! Você é que está o mês inteiro nessa estante e parece não acabar nunca.

— Meninos, meninos — interrompeu James muito pomposo, ajeitando os óculos com uma maturidade fingida — não vamos brigar! Talvez os dois pudessem ter dado um pouco mais duro, ok? Mas vamos cuidar disso agora.

Angela esgueirou-se em uma cadeira para auxiliar Rhea.

— Isso! Vamos terminar essa estante hoje.

Rhea sabia que seria impossível, mas preferiu não discutir.

— Fomos embora antes de ver o restante do teste. Como foi que ficou o time, James? — Rhea tentou não chutar a cadeira da amiga ao ve-la puxar assunto com Potter.

James Potter, por outro lado, pareceu satisfeito por estar sendo perguntado sobre quadribol.

— Esse ano a taça vai ser nossa de novo! — animou-se ele — Vocês vão ver só! Arranjamos um artilheiro impressionante! E Tristan vai ser o nosso batedor, ele não é grande coisa, mas sabe o que está fazendo. Dorcas é nossa apanhadora, claro, nem abrimos vagas esse ano...

— Hendrik conseguiu a vaga de goleiro? — perguntou Rhea, momentaneamente interessada na conversa.

Sirius a olhou como se achasse muito estranho Rhea saber quem era Hendrik, mas James pareceu se lembrar.

— Sim, ele foi ótimo! — James falava com tanto entusiasmo que estava deixando Rhea tonta — Defendeu a maioria das goles. Estou dizendo, esse ano é...

— Como conhece Hendrik?

James ficou muito ofendido ao ter seu discurso interrompido pelo melhor amigo. Ele parou de falar e murchou um pouquinho como se não entendesse o
porquê do amigo não o ter deixado terminar. Sirius, no entanto, ignorou seu protesto e continuou olhando Rhea esperando por uma resposta. Rhea deu de ombros.

— Ele é amigo de Ben. Não que isso seja da sua conta.

— Ah, é claro que ele é amigo do Ben — rebateu Sirius emburrado com o apelido — Ouviu isso, James? Ele é amigo do Ben.

James cerrou o cenho.

— Que é que tem?

Sirius ficou muito exasperado de repente e largou o troféu que segurava no chão, fazendo a alça rodopiar e se enfiar embaixo de uma escrivaninha de madeira velha.

— Que é que tem? — Sirius parecia realmente um maluco — Benedict é capitão da Corvinal! Estou certo de que Hendrik vai contar todas as nossas táticas e pontos fracos para ele. Aposta quanto que ele vai trair a própria casa? Se você fosse ele e eu fosse capitão da Lufa-lufa, por exemplo, tenho certeza que me contaria tudo também!

James parecia muito desconcertado.

— Não ia, não.

Sirius trincou os dentes e deu as costas.

— Pensei que nós fossemos amigos acima de nossas Casas. Obrigada pelo seu voto de lealdade.

— Você é que nem deveria ter procurado por mim, se é da Lufa-Lufa deveria prezar pelo jogo limpo.

— Mas eu não sou da Lufa-lufa!

— Oras, então não deveria ter usado esse exemplo! — James tinha os braços cruzados e ainda não parecia entender o motivo daquela discussão. Tampouco Angie e Rhea, que já tinham desistido de prestar atenção na briga e voltado a limpar a estante — Hendrik não vai contar nosso jogo para ele! Não sei por que está surtando tanto, como se Hendrik não quisesse ganhar tanto quanto nós!

Sirius bufou.

— Você deveria parar de confiar tão cegamente nos outros, James. Ainda vai quebrar a cara por isso.

— Que é que deu em você?

Mas o amigo não respondeu, e o silêncio durou aproximadamente três minutos, quando Sirius fez uma piada infame sobre o nome de um aluno gravado em um dos troféus e os dois desataram a dar risada juntos novamente.

Eles mergulharam em uma conversa chata sobre quadribol enquanto Rhea e Angie sussurravam sobre o plano delas. Depois de um tempo, quando todos pareceram se dar conta ao mesmo tempo que ambas as duplas sussurravam, cada qual em seu canto, o grupo se entreolhou como se um soubesse o que o outro andava aprontando.

— Que é? — perguntou Rhea aos dois quando eles se calaram e ficaram observando.

— Nós é que perguntamos, oras — respondeu James — que é que estavam cochichando?

— Vocês é que estão como dois tontos olhando pra cá.

— Porque de certo estão aprontando alguma — retrucou Sirius — e, da última vez que fizeram isso, acabaram me mandando junto pro buraco.

— Porque é burro — falou Rhea.

James se levantou, tirando a poeira da roupa.

— Ei, ei, ei, não vamos brigar — mais uma vez tinha adotado uma postura irritante de autoridade — Escuta, vocês contam o que estão aprontando e nós contamos o que nós estamos fazendo também. A gente pode planejar juntos porque quatro cabeças trambiqueiras pensam melhor do que duas!

— E qual é a outra cabeça que tem pensado junto com você, James? Porque só vejo a de Sirius e eu duvido que ela seja capaz de tal coisa.

Sirius também se levantou do chão, pronto para brigar com Rhea, mas, de novo, James interceptou o amigo.

— Pessoal, ei! Rhea, eu e Sirius estávamos conversamos o que tentei te contar ontem e você não quis ouvir!

— Ah — Rhea fingiu surpresa —, e qual o palpite novo de vocês? Encontraram meu estoque escondido de sangue e vieram dizer que sou uma vampira? Ou estou limpando as prateleiras tão bem que me confundiram com um elfo doméstico?

Sirius se largou no chão, estatelado.

— Ah, não — resmungou — essa história de novo não.

Rhea sentiu o rosto ficar quente de raiva.

— Essa história de novo sim!

— Vocês dois foram muito infelizes com essas fofocas! — Angie desceu da cadeira e olhou contrariada para o corpo inanimado de Sirius
— Imaginem se alguém tivesse ouvindo, acho que já tem boatos suficientes sobre Rhea por toda Hogwarts. O mínimo que deveriam fazer era pedir desculpas!

Sirius levantou as costas do chão gelado e se sentou tão rápido que foi como se tivesse levado um choque.

— Mas eu pedi! — choramingou Sirius com dramaticidade, estendendo a mão agressivamente para James — Ele me obrigou!

— Uau, então foi mesmo muito sincero!

— Pessoal, chega! — gritou James, encerrando a discussão — Rhea, me desculpe por insinuar que você era uma lobisomem, nossa intenção não foi te ofender e nós não contamos isso para mais ninguém!

Rhea deu de ombros.

— Não me ofendeu achar que sou uma lobisomem, não me importo — falou Rhea com sinceridade — Só não gostei como você se sentiu no direito de ir correndo para seus amigos contar sobre as marcas de outra pessoa!

Sirius a olhou incrédulo.

— Não é como se eu estivesse contanto para os meus amigos, eu contei só para James — Rhea se perguntou se Sirius ouvia as coisas que falava — E não foi na intenção de zombar de você, eu pensei que você fosse ajudar a gente.

— O que uma coisa tem a ver com a outra? — perguntou Angie.

Mas James ignorou a pergunta de Angie, avançando calmamente em direção a Rhea.

— Acho que encontramos uma cura para licantropia. Quer dizer, não é bem uma cura, mas pode manter o lobisomem consciente mesmo depois da transformação. Só que eu e Sirius somos uma droga em poções.

— Esquece, James — disse Sirius antes que Rhea pudesse responder — Ela não quer ajudar.

Rhea sentiu tanta raiva de Sirius que sequer quis pensar a respeito.

— É — respondeu olhando para seus olhos cinzentos — não quero.

E ninguém mais tocou no assunto até o final da detenção, quando trancaram a sala e voltaram para a Comunal.

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