Amigos Con Derechos

By autoragoldie

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"- Calma lá, quem está te pedindo algo sério? Fiquei sem reação por alguns segundos. - Se você gostou, qual... More

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Epílogo
Nota Final

Capítulo 22

271 31 300
By autoragoldie

"Espero no sea tarde
Para recordarte
Que tú eres lo más importante
Espero no estar a destiempo
O se me haya ido el momento, pues
Muero por preguntarte
¿Si te quieres ir de aquí conmigo?

¿Jugar a vivir a un lado mío?
Yo prometo tomar lo que venga
Y convertirlo en brillo
Y siempre cuidar a tu corazón antes que al mío"
(Antes Que Al Mío – Los Claxons)

– Ele te machucou?

Cristián perguntou, se virando de frente para mim e ignorando Felipe, que precisou se apoiar em uma das mesas para não cair no chão.

– Na...Não

Gaguejei, tentando entender o que estava acontecendo ali. Eu sabia que o havia visto!

Numa fração de segundo, aproveitando que Cris estava distraído e preocupado comigo, Felipe revidou o empurrão acertando em cheio o rosto do goleiro com o cotovelo, provocando um barulho bem alto.

– Ouch

Cristián gritou, se afastando e protegendo o rosto com o braço.

– Cris!

Exclamei, no susto.

Amanda, Anita e Vera chegaram correndo, e a movimentação chamou a atenção de algumas outras pessoas em volta. Entre elas, de dois outros rapazes que vieram segurar Felipe antes que se formasse uma briga ainda maior.

– O que aconteceu?

Eles perguntavam, enquanto o médico tentava, a todo custo, partir para cima de Cristián.

– Esse babaca aí incomodando as mulheres.

Uma das meninas reclamou. Eu estava dividida entre olhar para garantir que Felipe estava contido e olhar para Cristián, para saber se ele estava bem.

– Se não sabe ouvir "não", tem que ficar em casa, amigão!

Ouvi um dos rapazes dizer, enquanto "escoltavam" Felipe para outro lugar.

Quando vi que finalmente o médico não conseguiria sair, corri na direção do goleiro.

– Você se machucou?

Perguntei, mais uma vez, me aproximando da mesa onde Cristián se apoiou. Ele tocava seu próprio rosto e olhava para a mão na sequência, aparentemente tentando enxergar sangue, mas as luzes coloridas não ajudavam.

– Acho que quebrou meu nariz.

Ele respondeu, gemendo de dor.

– Vem aqui, deixa eu ver.

Puxei o rapaz pelo braço, guiando-o até um local menos tumultuado e com iluminação melhor. Passamos por uma pequena porta na qual estava escrito "acesso restrito", que nos levou a uma área externa, onde havia uma caçamba de lixo, alguns entulhos, um amontoado de caixas de madeira e um único poste, que – por incrível que pareça – sozinho iluminava bem mais do que com aquelas luzes coloridas de dentro do lugar. As meninas vieram atrás, mesmo sem entender muito bem.

– Senta aqui, deixa eu dar uma olhada.

Eu disse, sugerindo que Cristián se sentasse sobre uma das caixas de madeira, para que eu pudesse alcançar seu nariz com maior facilidade já que o goleiro media quase dois metros de altura e, mesmo com meu salto novo, eu não ficava alta o suficiente.

– Peraí, você não é aquele cara... Que joga no... Naquele time de futebol?

Vera perguntou, parecendo reconhecer Cristián.

O jogador sorriu sem graça e assentiu, apesar da expressão de dor.

– Vocês se conhecem?

Anita completou, também parecendo surpresa, mas foi ignorada.

Eu tentava analisar, por vários ângulos, se o nariz estava quebrado ou não, enquanto Amanda ajudava iluminando o rosto de Cris com a lanterna de seu celular.

– Você acha que quebrou?

Ele perguntou, preocupado, ainda com a cabeça inclinada, como pedimos que ele fizesse, para avaliarmos o septo.

– Não! Acho que não. – Respondi. – Amanda, o que você acha? Você está mais acostumada a ver ossos quebrados do que eu.

Trocamos as posições e eu passei a iluminar o nariz do jogador, enquanto Amanda analisava. Anita e Vera seguiam atônitas observando.

– Não quebrou! No máximo deslocou o osso nasal, mas consigo realinhar isso aqui em 5 segundos. Posso?

Ela concluiu, pedindo autorização ao goleiro para tocar seu nariz.

– Você o quê? Vai mexer no meu nariz aqui?

O jogador parecia apavorado e olhava para mim, na esperança que eu fizesse algo.

– A Amanda é ortopedista, vai dar tudo certo. Calma.

Falei, para tranquilizá-lo.

– Bom, teoricamente, ainda não sou ortopedista, mas eu sei realinhar um nariz, cara. Fica tranquilo. Se esperar e calcificar, vai ser pior.

Mandy disse.

– Se calci...o quê? Ai meu Deus.

O goleiro resmungou, fechando os olhos, pronto para sentir uma dor terrível.

– Vou no 3. – Amanda avisou – 1, 2...

– Ei! Vocês não podem ficar aqui.

Um segurança apareceu, bem na hora, vendo que estávamos em local restrito.

– Amigo, eu estava no meio de algo aqui.

Amanda reclamou por ser interrompida, com uma mão segurando o nariz de Cristián e a outra segurando a cabeça do jogador, por trás da nuca.

A cena seria cômica se não fosse trágica.

– Moço, nós sabemos. Mas o meu amigo aqui se machucou e nós somos médicas, estamos apenas tentando ajudá-lo e já vamos embora.

Expliquei.

– Hum – O segurança disse, desconfiado – Nesse caso, tudo bem. Mas não demorem! Não quero ter problemas por causa de vocês.

– Não vamos demorar! – Respondi, agradecida – Será que você consegue me arrumar um pano e um pouco de água?

Pedi, tentando não abusar demais, a fim de limpar a parte do rosto de Cristián que estava suja de sangue, provavelmente por algum vaso sanguíneo que foi rompido com o impacto da cotovelada.

Logo que ele apareceu, Cris virou o rosto para o outro lado e seguiu assim até o rapaz sair dizendo que ia tentar encontrar o tal pano e água. Eu deduzi que o jogador temia ser visto, com um machucado após uma briga, em uma boate. Era, de fato, um amontoado de informações que daria uma notícia terrível, daquelas do jeitinho que Veronica gostava para levar aos advogados.

– Certo, agora vou. – Amanda avisou, retomando a posição para realinhar o nariz de Castillo – 1, 2...

O som de "creck" se misturou ao grito de dor do goleiro.

– Pronto. Me desculpe – Ela pediu – Mas seu nariz está ok, agora.

– Obrigado. Eu... Acho.

Cristián agradeceu, com ar sofrido.

– Consegui um kit de primeiros socorros com o pessoal da organização.

O segurança voltou, trazendo consigo uma pequena maleta.

Internos, apesar de tudo, eram fofinhos. Nas festas dos residentes, a última coisa que alguém encontraria se precisasse, seria uma caixa de primeiros socorros.

– Ótimo. Muito obrigada!

Agradeci, pegando a maleta, já abrindo para ver o que podia encontrar lá dentro.

– Meninas, agora que já está tudo bem, por que não voltamos e deixamos a Carina terminar?

Amanda disse, enfatizando que queria deixar-nos a sós. As três saíram pela porta por onde entramos e Mandy apontou para seu próprio celular, dizendo, com gestos, que estaria com o aparelho em mãos e que, quando eu acabasse, poderia enviar uma mensagem a ela.

– É só pressionar a ponta do nariz e esperar. Deve parar de sangrar daqui a pouco.

Falei, sem olhar para Cristián, enquanto entregava a ele um pedaço de gaze embebido em soro antisséptico, ambos encontrados entre os materiais de primeiros socorros

– Cari,

Ele chamou, percebendo minha falta de envolvimento.

– Assim que puder, também seria bom colocar gelo aí, para não inchar.

Continuei falando, sem mudar meu tom impessoal, ignorando o fato dele ter me chamado.

– Ei, obrigado! Você já ajudou o suficiente com meu nariz. Por favor, me escuta.

O jogador reclamou, me obrigando a olhar para ele.

– O que há de errado com você, hein? – Questionei, bufando irritada – Eu parei de responder suas mensagens e ao invés de entender que não quero falar contigo, você aparece num evento do meu trabalho? Como você sequer sabia que eu estava aqui? Qual a dificuldade que vocês homens tem em entender um "não"?

– Cari, não faz assim. Eu sei que aconteceu algo, porque em um dia estávamos bem e no outro já não. Você simplesmente parou de responder minhas mensagens e de falar comigo... – Ele disse de novo, mantendo um tom carinhoso. – Eu gosto muito de você para não me importar com algo assim. Eu só quero entender.

– Gosta muito de mim? – Eu ri – Você nem me conhece, Cristián. E nem eu conheço você.

Resmunguei e ele me olhou com estranhamento, perguntando:

– Por que você diz isso?

– Por que? – Fiz uma pausa para pegar fôlego, negando em indignação por ele nem sequer imaginar o motivo – Porque eu achei que te conhecia o suficiente para decifrar seus pensamentos pelas suas atitudes. E pensei que tínhamos isso em comum, mas logo descobri que para você eu sou imatura e sentimentalista, bitolada no trabalho, insegura... Então por que você se importa tanto com alguém assim?

Desabafei, com raiva, sem nem pensar muito antes de falar. Apesar do susto ter me deixado sóbria em um instante, o pouco que bebi ainda estava influenciando minhas emoções.

– Quem disse que penso isso de você?

O goleiro perguntou, sem entender, como se nunca tivesse dito tais palavras. Isso alimentou minha raiva e eu respondi, aumentando o tom:

– Você disse isso, Cristián! Se alguém tivesse me contado, eu não acreditaria. Então que bom que ouvi da sua própria boca.

Ele continuava parecendo não entender, até que, algum tempo depois, algo se encaixou em sua mente, fazendo-o se lembrar.

– Meu Deus. Você ouviu? No dia do jogo de cartas? Mas... como?

Revirei os olhos.

– Talvez você devesse conferir se desligou a ligação com a pessoa, antes de começar a falar mal dela para os seus amigos.

Cristián cobriu o rosto com as mãos, parecendo desacreditado.

– Cari, por Deus, não é o que você imagina... Me deixe explicar.

Ele pediu, em desespero.

– Eu não estou imaginando, eu ouvi. – Falei. – Mas não se preocupe, Cristián. Você tem todo o direito de pensar o que quiser sobre mim. E de falar o que quiser, também – Completei, dando de ombros – Mas eu tenho o direito também de não querer manter contato com alguém que pensa sobre mim como você. E que trata das minhas inseguranças com tão pouca sensibilidade, mesmo depois de fingir que se importava com elas.

– Não adianta justificar, porque você não vai acreditar, eu sei... Mas me escuta, por favor! Me deixa pelo menos tentar explicar.

Ele pediu e eu dei de ombros, conformada.

– Naquele dia, meu irmão estava em casa comigo. – Cristián contou – E ele é essa pessoa que pergunta o tempo todo sobre os meus relacionamentos, faz perguntas inconvenientes e comparações. Eu tentei tirar o foco da conversa, mas ele insistiu então decidi dizer tudo aquilo para soar convincente e ele parar. Mas eu juro, juro por tudo que nada do que disse era verdade. – Cristián explicava, parecendo irritado consigo mesmo – Eu nem acredito nas coisas que eu falei. Foi tudo da boca pra fora, eu te juro. E foi tão insignificante que eu já nem me lembro mais de tudo o que disse.

– Quer que eu te lembre?

Perguntei, com sarcasmo, cruzando os braços.

– Cari... Por favor, não.

Ele parecia arrependido e chateado por estar sendo tratado com tanto desdém.

Revirei os olhos ainda evitando contato visual com o goleiro. Assim ficamos por alguns segundos, até que ele disse:

– A verdade é que as perguntas de Ramón me incomodaram muito, Cari. Como jamais fizeram quando eram sobre outra pessoa. – Cristián dizia, cabisbaixo – Porque elas me fizeram perceber que eu gostava de você. E que queria você de um jeito que não podia querer, porque não era o que combinamos e você fazia questão de sempre repetir isso. – O jogador me olhou por alguns segundos antes de voltar a encarar o chão à sua frente – Então, como um tolo, na tentativa de não ser visto na posição de rejeitado, eu...

– Tentou me rejeitar primeiro? – Eu ri, mesmo sem achar graça – Típico de homem.

Cristián negou com a cabeça.

– Não foi uma atitude de homem, Cari. Foi a atitude de um babaca, e eu sinto muito! Sinto muito que, de todas as coisas que eu falo e penso sobre você, você tenha dado o azar de ouvir justamente aquelas que eu não quis dizer de verdade.

O goleiro contou.

– Você é uma das pessoas mais incríveis, maduras, dedicadas e fortes que eu já conheci. E você é linda, Cari. por dentro e por fora! Eu admiro o quanto você se dedica aos seus pacientes, a ponto de deixar um jantar pela metade para ir ajudar uma criança durante uma cirurgia, ou acordar no meio da madrugada de um dia de folga e ir até a casa de um pai de primeira viagem que não sabe cuidar da febre da filha... – Ele dizia, se atentando a minhas expressões para ver como eu reagia ao que ele falava – E se isso é um exagero, é um exagero bom. E mostra quanta vocação você tem para fazer o que faz! Eu nunca vi isso como algo negativo.

Ele completou, olhando para mim, que não conseguia parar de fitar o longe, negando com a cabeça enquanto sentia meus olhos se encherem de lágrimas.

– E, sobre insegurança, não é que isso seja uma qualidade, mas, depois de passar pelo que você passou, é inevitável e eu sei disso. Foi ridículo e insensível da minha parte ter mencionado assim, sem tato. E, ainda sobre isso, é incrível que você tenha conseguido dar a volta por cima, sem deixar isso te impedir de realizar seus sonhos. Queria conseguir provar para você tudo o que estou dizendo agora, mas não posso. Espero que você acredite. Me perdoa!

Ele pediu e eu assenti, com certa pressa, apertando as pálpebras numa tentativa de conter as lágrimas. Quem sabe se eu dissesse que o perdoava, ele finalmente iria embora?

Embora Cristián insistisse que não quis dizer aquelas palavras, eu as havia ouvido. E elas foram muito reais e incisivas. Não poderia simplesmente substituí-las pelas palavras que ele dizia agora, embora quisesse muito e achasse que elas combinavam bem mais com a personalidade do goleiro que eu conhecia, ou que pensava conhecer. Minha mente estava em um impasse.

– Está bem, você queria entender o que aconteceu. Já entendeu, já se desculpou... Terminamos?

Perguntei, limpando rápido uma lágrima que escorria, antes que ele pudesse ver.

– Ainda não. Tem algo mais que quero te contar.

Ele adiantou.

– Na quinta-feira dessa semana, saiu a decisão judicial definindo o regime de guarda da Sofia como compartilhada-alternada. Uma semana com cada, como estivemos tentando esse tempo todo.

Castillo disse, mudando o assunto.

Não pude evitar o sentimento de alegria que me invadiu, mas tentei não transparecer e disse:

– Uau! Parabéns! Fico feliz por vocês.

– E, no dia anterior, jogamos pelas quartas de final da Champions e vencemos. O que significa que nos classificamos para a penúltima fase do campeonato mais importante que o time disputa.

Cristián dizia, parecendo chateado apesar das notícias boas.

– Eu ouvi mesmo dizer! Parabéns, mais uma vez.

Parabenizei, ainda sem entender a melancolia.

– Desde que paramos de nos ver, Cari, eu sinto falta de algo. Pensei que fosse falta do sexo, e isso foi até fácil de resolver, mas só me fez perceber que não era o que faltava. – Ele explicou, envergonhado – No dia que você foi me ajudar com Sofia, mesmo em meio ao caos, eu me senti preenchido, por estar ali com vocês duas. E isso é muito louco, porque eu não sou essa pessoa, eu nunca me senti assim...

Continuei ouvindo, sentindo um frio na barriga terrível.

– E tudo me atingiu muito mais forte depois do jogo e depois que recebi a notícia sobre a guarda, porque eu percebi que queria poder comemorar com você, e que já não podia mais, porque você estava chateada comigo e eu nem sabia o porquê. – Ele explicou, com tristeza – Quando percebi você se afastar, me toquei que pior do que ser rejeitado por você, seria te perder sem saber o porquê. E foi por isso que vim até você. Vi pelo instagram que estaria aqui, e vim. Vim para te dizer que, se existe qualquer interesse da sua parte em sermos mais do que somos, ou que éramos – Ele corrigiu – Você pode saber que é recíproco...

Eu percebia que ele me olhava fixamente mas simplesmente não conseguia olhar de volta.

– ... E que eu prometo compensar cada uma daquelas coisas que eu disse, se você me der a oportunidade.

O goleiro finalizou e eu neguei com a cabeça, em perplexidade.

– Cristián. Isso é... muito. – Falei, depois de ficar alguns segundos engasgada, sem conseguir emitir qualquer som – É muito para entender, muito para processar, muito para uma noite só. Minha nossa!

– Tudo bem. – Ele disse, para me tranquilizar – Não precisa falar nada agora. Eu que não poderia deixar de te falar essas coisas. E de torcer para que, no fundo, você sinta o mesmo.

Neguei com a cabeça, não por discordar do que ele dizia, mas por não acreditar que tudo isso estava de fato acontecendo.

– Mas tudo bem também se não sentir. – Ele disse, com um sorriso sem graça – O mais importante para mim agora é saber se você me perdoa. Estamos bem?

Assenti, com os lábios trêmulos, sem conseguir emitir uma palavra.

– Certo. Então já vou indo. – Cristián se aproximou, para beijar meu rosto com carinho, e completou, em tom de despedida: – Você vai ficar bem aqui? Aquele cara não vai voltar a te incomodar?

– Vou ficar bem! Não se preocupe.

Sorri amarelo.

– Amigos?

Ele esticou o dedo mindinho na minha direção, me arrancando uma risadinha.

Fizemos o trato "amigos?" "amigos!" logo que definimos nossa amizade con derechos. Foi impossível não lembrar desse momento quando ele perguntou e eu respondi, num sorriso murcho:

– Amigos.

Apertei de volta seu mindinho e em seguida observei à medida que o rapaz se distanciava rumo à porta de acesso de volta para o salão principal da festa e, de lá, até a saída da casa noturna.

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