Crowd Honor

By JefhStryder

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Dois dos maiores mistérios jamais desvendados: aqui iremos narrar o desaparecimento de um dos maiores profess... More

NOTAS DA OBRA (e do autor)
❗ATENÇÃO❗
1 - sol de prata
2 - contradições que desfazem um conto
3 - o inferno de Naomi
4 - motivo para voar
5 - jardim
6 - coração invisível
7 - criação do sangue real
8 - a arte do caos
9 - uma tempestade de ossos
11 - o cristal narrado no papiro de almas
12 - mosaico sob coração
13 - memória da justiça
14 - impermanência: segure a minha mão
15 - arquivação noturna
16 - O renascimento do rei obscuro
17 - diante da rubra angra
18 - a estrada das almas perdidas
19 - o legado de Kazuma
20 - a esperança que esteve distante
21 - Pandemônio: limiar do universo
22 - horizonte mais próximo
⚡🎆 Agradecimentos🎆⚡

10 - a princesa exultante

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By JefhStryder

Todos se surpreenderam com aquela criatura voando sob suas cabeças, o bater de asas levantava pedras e terra, vazia um som estrondoso e a criatura rugia de uma forma ensurdecedora.

- grupo de defesa aérea, ataquem! - Ordenou o general Noglan, onde todas as aeronaves com seus falsos pilotos atacassem o monstro, com várias e várias rajadas de luz e raios.

A criatura se desviava de alguns mas era acertada algumas vezes, estava se enfurecendo, parecia não querer atacar os soldados de argila.
Vínur se preparou para lançar uma rajada de vento em direção a criatura, mas teve de rolar no chão para se esquivar de uma pedra a qual a mesma lançou com o seu bater de asas terrível.

O general Noglan conseguiu carregar parte de sua energia e criou um campo em volta da criatura e outro em particular para cada um ali, como se fosse uma "mini-cúpula". Com exceção dos soldados de argila, que continuaram a atacar o monstro.

O que foi dito a respeito daquela besta gigante era real: nenhum outro tipo de ataque elemental surtia efeito, e isso foi provado quando Weisel tentou disparar algumas esferas de raio que logo foram esvaídas pela criatura, Yeud tentou algumas magias de luz, mas que também não teve efeito.

A barreira de Noglan deixava o monstro mais lento apenas; hora ou outra, ele criava círculos de magia no céu, de onde surgiam pequenas chuvas de canivetes dourados, o qual não fosse a barreira do general, todos ali estariam mortos.

A criatura não deixava ninguém se aproximar da entrada do templo, utilizava razantes super rápidos para deter quem se quer cogitasse se aproximar. Alguns dos soldados reais foram feridos mortalmente, três deles.

- papai, não tenho forças para curá-los! Vão acabar morrendo, o que faremos? - perguntava Yeud apavorada.

- infelizmente não consigo me concentrar filha... - dizia Noglan, quando notou Weisel indo até os três soldados caídos.

Ele estende a mão para um deles, e observa os outros dois que infelizmente foram mortos antes de qualquer sinal de ajuda.
- venha, não precisa ter o mesmo destino que os seus companheiros de guerra... - dizia Weisel levando o soldado ferido para próximo a um pilar.
- olhe rapaz....eu... - o soldado foi interrompido:
- não fale, descanse... - Weisel dava as costas pra ele mirando a criatura.

- "okay...vamos lá, essa coisa não aterrissa se nota que algo sobe ao seu encontro...por isso golpes aéreos não funcionam mas os de puro vento sim...ele não pode pressentir elementos compatíveis...mas o que mais tem além de vento? " - Weisel pensava em alguma forma de driblar o monstro sem que precisasse exatamete de vento.

A criatura havia lançado oito pilares contra todos ali, os mesmos foram destruídos por Vínur com o seu nunchaku e os mini-furacões que o mesmo criava.
- enquanto eu estiver aqui, você não terá chances contra nós seu monstro maldito! - gritava enquanto quebrava as partes dos pilares.

- precisamos achar logo uma brecha, preciso de algo que vá de encontro exato à esta criatura... - disse Hilt olhando pro alto.

Nesse momento, o monstro voou mais alto possível, onde os céus começaram a resplandecer em trovões, os sons estrondosos davam calafrios, uma tempestade parecia se formar, foi quando uma rajada de vento caiu um pouco distante dali, e um terrível ciclone vinha em direção a todos eles.

O ciclone dizimou toda a tropa aérea de soldados, e também destruiu os terrestres, e eliminou mais dois dos que acompanhavam Noglan, que inclusive foi lançado contra rochas numa falha tentativa de deter a criatura, incluindo os outros que também tombaram, com exceção de Vínur que permaneceu de pé.

- estou em perfeita sintonia com o local oh sua besta imunda! - dizia o mesmo concentrando forças em suas mãos - Weisel, desde o dia em que jurei lealdade por você ter me salvado da prisão submersa, eu sabia que fiz a coisa certa em ajudar um daqueles que contribuiria pelo bem dos nossos...leve eles daqui... - Vínur estava na frente deles, servindo de barreira contra o ciclone.

- não se perca...espero por você... - respondeu Weisel enquanto era ajudado a se levantar por Hilt.

- a entrada, estamos mais próximos agora...vamos enquanto há tempo.. - disse o detetive olhando para Vínur - "que cara estranho....ele expressa uma força de vontade semelhante ao Weisel, e tão bizarro quanto" - pensava.

- se cuida Vínur! - gritava Yeud com uma expressão de preocupada, enquanto Noglan seguia com sua tropa no corredor à frente do templo.

- podexar gatinha ruiva! - dizia ele tentando ao máximo não olhar para trás.
Vínur lança um ciclone menor, mas que consegue deter o outro que vinha em direção a todos, a criatura tentou avançar mais uma vez contra eles, mas falhou quando Vínur puxou pela sua cauda, desviando da ponta com uma clava da mesma, e subindo em cima do monstro.

- se eu ficar oito minutos talvez ganhe o rodeio! - tirava sarro enquanto preparava um soco para desmaiar a criatura, onde não conseguiu após ser arremessado contra o chão com uma violência tremenda, porém conseguiu planar no último instante, usando seus poderes.

- tou quase sem magia elemental...preciso descansar...mas como? - se auto questionava.

O monstro usou mais um de seus razantes para devorar Vínur, que dessa vez segurou sua mandíbula e puxou suas duas presas superiores, onde em um grande rugido de dor, o monstro lança uma esfera negra de energia contra Vínur, que faz o mesmo se chocar contra várias árvores que estavam do outro lado do rio, sim, ele foi arremessado até o outro lado.

Olhos entre abertos...ele avista o céu...e suas mãos tocam algo felpudo...ao olhar onde está, Vínur nota que poderia estar em alguma criatura, um tipo de "montaria aérea".
Viu asas de plumas brancas, os pêlos eram azul meio acinzentados, e uma voz meiga e animada gritava:

- olha plummy, Ele acordou! - Vínur avistava uma mulher loira, cabelos totalmente dourados, onde eram presos atrás por um "rabo de cavalo" deixando uma franja dividida no meio; tinha olhos azuis e cilhos puxados bem grandes, tinha um colar-gargantilha cor de rosa, usava um vestido bem curto de cor branco com bordados laranja, e usava uma calça preta por baixo, e tinha sapatilhas com florzinhas antes das pontas, de cor rosa também; em seus braços, tinha um tipo de pulseira de prata no direito e uma tatuagem de um crucifixo dentro de um coração no direito; segurava um pequeno cetro onde na ponta do bastão prateado tinha uma esfera com quatro pequenas asas douradas.

- que...quem é você? - dizia Vínur tentando se equilibrar na criatura.

- sou a princesa Trahe! - prazer em salvá-lo jovem guerreiro ! - a mesma se reverenciava enquanto o vento movimentava seus cabelos.

- estamos em cima de uma...uma coisa? - disse Vínur impressionado com o que estava pisando e tocando.

- não é uma coisa! É minha pelúcia, o Plummy! Ele é fofinho e muito bom de briga! - corrigia ela, cruzando os braços e fazendo uma expressão meio de "birra" ao dizer sobre.

- temos de voltar pra ilha, meus amigos estão refém de um monstro gigante! É...talvez eu esteja mais refém que eles mas voalá - dizia Vínur olhando as cicatrizes novas que ganhou em seu braço esquerdo com o impacto dos tombos

- aah eu vi, o leopardinho voador! Parece ser tão bonitinho! - ela olhava pra frente guiando o Plummy, e dizia isso com tamanha inocência que chegava a espantar Vínur

- olha moça...o monstro ali dizimou uma tropa, tá bom que eram soldados falsos mas ainda sim era uma tropa.. - retrucava Vínur.

- ai ai viu, esses homens não podem ver um animal livre que já os consideram como monstros, você é muito mal-criado ow tigelinha - dizia ela com seu jeito estranho se referindo ao corte de cabelo surfista de Vínur.

Eles voaram até a ilha, e como não bastasse o azar, as tropas aéreas e terrestres foram de fato todas dizimadas, restando apenas Vínur e Trahe que se dirigiam ao local.

- vamos...antes que ele tente entrar no templo! - gritou Vínur.

- haaaa vamos brincar com ele Plummy! - disse Trahe apontando seu cetro na direção da criatura.

O cetro se transformou em um tipo de lança mágica, e disparou uma energia diferente do que estavam acostumados a ver: ela se materializava em pequenas esferas de metal, que atingiam o monstro como se fossem balas.

- jurava que não faria isso naquela besta...- disse Vínur pronto pra agir.

- essas bolinhas de metal pesam quarenta mil toneladas, serve para fazer coceguinhas nele, não é Plummy? - ela dizia isso e o ser voador o qual eles estavam em cima, fazia sons os quais parecia responder a princesa em seus comentários estranhos.

O monstro fez as esferas recochetearem para os lados e foi em direção ao Plummy, que desviou duas vezes seguidas mas não pode evitar o próximo impacto, que fez Trahe se desequilibrar e quase cair, não fosse Vínur segurar em sua mão e lhe puxar para cima da criatura felpuda e alada novamente.

- obrigado mocinho, você não parece ser tão punk rebelde assim, hi hi! - dizia Trahe se ajeitando e acariciando seu pet gigantesco.

A criatura parecia estar cada vez mais forte a cada minuto que permanecia no ar, Trahe tentou diversas vezes atingí-lo com a técnica anterior, e seu pet mágico chegou a tentar atacar físicamente mas nada surtia efeito, nem mesmo os mini-furacões produzidos pela arma de Vínur estavam sendo úteis contra aquele monstro maldito.

- e agora? O que vamos fazer...imagine só o trabalho que não deve ser para dar banho nesse bixinho, não é mesmo Plummy? - volta a comentar Trahe com a criatura.

- essa besta nem deve comer a ração que conhecemos...mas perai...e se eu ficar novamente em cima dele e depois forçá-lo a se debater... - Vínur era maluco em comentários e atos impulsivos, ao lado da tagarela da Trahe, se tornavam um combo de um show de comédia mortífera o qual ninguém desejaria ir.

Árvores destruídas, pedras também, pilares rachados....o cenário do combate aéreo estava atingindo até mesmo a superfície terrestre, por sorte o Plummy não havia sido atingido novamente.

- me parece que vou precisar carregar mais vento - disse Vínur preparando o ninchaku

- que nojo, vai no banheiro! - respondeu Trahe.

- me refiro ao meu elemento de magia...isso ai eu fiz quando fui atingido na cabeça! - responde ele pela falta de interpretação brutal da mesma.

Durante um movimento de esquiva, Vínur consegue saltar para cima do leopardo.

- tenta fazer carinho! - gritou Trahe.

- ele vai fazer carinho em nossos corpos mortos se eu for na sua onda o loirinha - respondeu Vínur.

Aplicou diversos socos e chutes nas costas do monstro, mas só o enfureceu, e antes que tentasse usar seu nunchaku de ventos mágicos, o leopardo voador lançou Vínur contra o solo novamente.

- vamos brincar de batata-quente! Pega lá Plummy! - ordenava Trahe onde seu pet gigante alado foi de encontro a Vínur, podendo salvá-lo de uma queda de mais de setenta metros.

- obrigado coisa fofa e princesa maluca... - dizia Vínur espantado.

- hi hi ! De nada tigelinha - responde Trahe.

O monstro resolve voar por cima deles, e com um movimento super veloz, atinge uma das patinhas do Plummy, com uma mordida que fez o mesmo cair em direção ao solo rodopiando sem parar.

Antes que todos fossem atingidos mortalmente, Trahe gira o cetro fazendo o pet "sumir" e no local surgir um gigantesco "balão pula pula" como estes que tem nas festas infantis.
Eles caem em cima do pula pula, Vínur bateu com as costas e Trahe caiu por cima dele, de bruços na face do mesmo, onde quase o sufoca com seus seios volumosos.

- aah me desculpa mocinho, eu quase matei você! - dizia ela cheia de vergonha.

- ha...eu morreria feliz princesa - responde ele com um tom muito malicioso, claro que Trahe não perdeu tempo em lhe dar um tremendo de um tapa na cara.

O leopardo alado parou na frente deles, e após o seu famoso rugido que cria temporais, ele começa a correr em direção a Trahe e Vínur.

- o gatinho quer brincar e eu nem trouxe bola de lã... - dizia a princesa com uma voz rouca, ela sentia dor nas costas devido o impacto anterior.

- hum... - Vínur se levantou, e após uma postura de defesa com o nunchaku, se posicionou na frente de Trahe - com certeza você, diferente de mim sairá dessa, eu quero que leve uma mensagem para meu amigo Weisel Ray... - ventos fortíssimos se formavam ao redor de Vínur, e seu corpo passava a ter um brilho verde-claro, dava pra escutar uma pronúncia: que a rajada de vida seja o desfecho desse combate, SIUNA-HE!!

Após proferir tais palavras, Vínur aponta seu punho esquerdo para o monstro enquanto um furacão gigante surge entre ambos e os engole em uma explosão de vento, resultando no desaparecimento tanto de Vínur, quanto da criatura.

Trahe foi jogada há alguns metros com o impacto do vento mas em uma área segura, coberta por grama apenas...
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E agora...será que a besta gigante finalmente foi derrotada? E de onde veio a tal princesa? O que ela é e por quê estava ali? O que aconteceu com Vínur? O que é aquela conjuração? E o que espera Weisel e os outros no templo?

CONTINUA...

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NÃO SE ESQUEÇA DE VOTAR! VAMOS TORNAR ESSE MUNDO MAIS LETRADO!!
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