O retorno do fiel escudeiro

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Esta obra vai contar, de forma imaginada, alguns eventos mostrados no livro bíblico do Novo Testamento "Atos dos apóstolos". Neste, o médico e seguidor de Jesus chamado Lucas relata a expansão da mensagem de Cristo pela ação do Espírito Santo, através dele e dos demais apóstolos, em meio às perseguições promovidas pelos judeus. Será escrito tendo como fonte parte do diário de bordo de viagens náuticas.

Começa essa expansão na capital dos judeus, Jerusalém, passando por Judeia e Samaria (terra dos samaritanos) indo até a capital dos gentios (pagãos, idólatras), chamada Roma.

Pedro e Paulo (que não conheceu Jesus encarnado, mas o ouviu em espírito e se converteu após perseguir os cristãos) têm destaque, continuando o ministério de Jesus. Seus relatos dão corpo ao livro dos Atos, juntamente com as memórias de Lucas. Faz-se necessário que a Igreja nascente rejeite a doutrina judaizante, afirmando a ressurreição de Cristo e o testemunho dos cristãos como verdadeiros discípulos.

Pode-se dizer que o entendimento sobre quem é deus evolui; no início da Bíblia, Ele era visto por Abraão como um deus tribal, por isso os povos cananeus (ou canaanitas) tinham que ser exterminados. Não podia haver politeísmo resultante da mistura dos hebreus com outros povos. Com o avanço do intelecto humano, percebeu-se que Deus pode ser o mesmo para todos. Mas, ainda hoje, por causa de nosso cérebro ainda muito primitivo, quem é de fora de um grupo ainda é considerado inimigo e os humanos ainda buscam reinar sobre os demais. Sendo assim, ainda há muitos povos disputando o poder, cada um com seus deuses.

Sete de abril do ano 33. Jesus é julgado, torturado, crucificado e morto pelos romanos com a cumplicidade dos judeus.

Nove de abril de 33: Jesus ressuscitado aparece para os discípulos em Jerusalém.

Dezenove de maio de 33: Jesus aparece para os discípulos novamente, ascendendo aos céus. Os anjos Akel e Jordel surgem ao lado deles (saiba mais sobre eles no livro "As Aventuras de Yakir").

Durante esse período, Yakir, o cachorro de Cristo, sua matilha e asno Risonho continuaram a viver entre os discípulos do Mestre. Joaquim, a reencarnação de Ninrode, pediu para ser aceito entre eles.

A confirmação da ressurreição de Jesus e o sucesso de sua missão de salvar a Humanidade renovaram as esperanças do grupo, que precisava agora pregar as Boas Novas pelo mundo: Aquele que buscar o perdão de Deus e pedir pela salvação de sua alma irá para o Paraíso após o Fim dos Tempos. Era uma missão que podia custar as vidas deles (e de fato custou), pois os romanos continuavam com seu jugo imperialista e a corrupta casta sacerdotal judaica continuava no poder. Para a maioria dos judeus, Jesus fracassou e não era o Messias. Para os governadores romanos, o problema judaico estava só começando. Havia ainda muitos candidatos a messias andando por aí. Nenhum curava, ressuscitava os mortos ou expulsava demônios, mas o povão é o mesmo em todas as épocas: quer promessas, onde recebe as coisas de mão beijada. Jesus jamais enganou alguém: as pessoas deveriam assumir um compromisso com Deus e a salvação vem somente Dele, não pode ser comprada.

Para Jesus, a felicidade está no serviço ao próximo. O amor se faz visível na doação (de bens e/ou de tempo ou de trabalho). O sacrifício pelos outros também faz parte do amor ágape, o amor elevado que Deus ensinou, muito mais divino que o carnal. Para darmos nossa vida, é preciso possuí-la primeiro. Só é livre e é capaz de amar quem doa aos outros.

Maria, a mãe de Jesus, Madalena, a discípula amada, os irmãos e irmãs de Cristo e seus discípulos tinham uma grande tarefa pela frente, ainda mais numa época onde as notícias demoravam muito tempo para serem transmitidas por longas distâncias e os meios de transporte eram cavalos e jumentos.

Como convencer os judeus de que o messias já chegou e que voltaria no futuro? Ninguém na época tinha noção de que Deus era universal, planetário, cada povo tinha os seus espíritos. Aqueles homens e mulheres não concordavam que a salvação deveria ser oferecida a todos, inclusive aos gentios. Imagine a situação deles: a ansiedade e o medo por não saber o que fazer em seguida, para obedecer as últimas ordens do seu mestre antes de voltar ao Céu: pregar o Evangelho em todos os lugares. Eles conheciam muito pouco do real tamanho do planeta. Havia a barreira linguística, cultural... Mesmo com a tecnologia do século XXI, já seria uma tarefa e tanto, pois há a incredulidade, o preconceito.

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Yakir e os Apóstolos de Cristo (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora