Jealous

True love

Eu gostaria de começar dizendo que este capitulo está curtinho porque é um desenvolvimento.💚🐥

VOTEM POR FAVOR!

P.O.V. Lívia Pinheiro

Escuto eles me chamando mas ignoro e continuo caminhando, de primeiro momento eu não tinha certeza para onde iria, simplesmente fui! Caminhando pelo corredor dos armários - que estava vazio - me encosto em um deles e fico se olhos fechados até ouvir alguém se aproximando.

- Como consegue caminhar tão rápido? - Percebo que era Tom pela voz grossa mas gentil que ele adotava. - Porque saiu daquele jeito? - Sinto sua aproximação e por extinto me afasto. Já de olhos abertos conseguia ver o seu olhar que transbordava confusão, me fitar de uma forma que fui obrigada a dar as costas para ele.

- Eu to bem, Tom. - Digo simples ainda virada para o outro lado e ele não fala nada.

- Ta.

Seus passos ficam mais silenciosos com a distância e eu solto o ar que prendia sem perceber. Odiava me sentir presa a uma situação desconfortável, e naquele momento eu estava em uma. Ele já não estava mais ali porém seu olhar vagava lentamente pela minha cabeça.

Por sorte minha próxima aula era com Peter, ele como meu melhor amigo - provavelmente - me ajudaria. Quando ele souber da "briga" vai ficar desacreditado, garanto. Tom é uma pessoa muito gentil, e aberta a novos relacionamentos, mas eu sou fechada e sorridente.

Tento esquecer do que aconteceu e bebo um pouco d'água. Preciso manter a calma, tenho aula de Sociologia e é importante que eu foque 100%, estou de mau a pior nesta matéria e tenho prova amanhã. Pego o livro desta matéria e resolvo passar alguns conceitos antes da aula.

Me sento no chão e continuo a ler sobre a matéria, até ouvir o sinal e os alunos começarem a aparecer como uma manada de elefantes pelos corredores. Me levanto rapidamente para não ser pisoteada e vejo Peter caminhando na minha direção. 

- Cade o Tom? - Ele pergunta curvando as sobrancelhas e averiguando o ambiente ao meu redor.

- Não sei, manda mensagem para ele. - Dou de ombros e caminho na frente dele pois sabia que as perguntas vão continuar. Caminho até a sala enquanto ouvia algumas das perguntas que ele fazia.  - Cale-se. - Ele fica quieto e nos sentamos bem atrás para que suas perguntas pudessem ser respondidas sem termos que levar uma advertência. 

- Tá, será que agora a senhorita pode começar a falar? - Ele apoia sua cabeça nas mãos virada para mim . 

- Eu não gosto que fiquem fazendo brincadeiras idiotas, e principalmente quando eu quero falar e ficam me cortando de propósito, e você sabe! - Pressiono ele para concordar comigo e o mesmo assente. -  Eu fiquei chateada, e acabei sendo grossa, mas eu não quero chatear ele. - Respondo me dando conta do que fiz, eu não magoo as pessoas facilmente, apenas quando estou extremamente irritada. 

- Você é um bebê, sabia? - Faço que não com a cabeça lembrando que meu pai diz a mesma coisa. - Pede desculpas para ele ué! Vocês dois não podem brigar por nada. 

- Eu te amo, Pe. Queria q todos homens fossem gentis como você. - Abraço ele meio que de lado mas logo o solto para prestar atenção nas aulas.