Abro meus olhos ao sentir a mão de Bonnie sair de cima do meu peito, todas as velas que antes estavam apagadas agora estavam acesas, mas pela a cara da bruxa a coisa não estava boa.

- Funcionou? - Elena perguntou olhando a amiga.

- Não. Tem alguma coisa errada. - Ela respondeu se levantando e me ajudando a levantar em seguida.

- Você sabe o que é? - Stefan perguntou receoso.

- A ligação entre os dois não foi feita de magia, a ligação é real. - Ela respondeu me olhando séria.

Klaus Mikaelson

Ando calmamente até onde estava a minha bruxa, Greta, ainda no corpo do professor Alaric, infelizmente, já que os amiguinhos da bruxinha foram buscar o meu corpo em outro lugar e ainda não voltaram.

- Agora que tirei a bruxa Bennett do meu caminho você já pode tirar o feitiço. - Avisei pra mulher morena que apenas concordou com a cabeça.

- Preciso que deite no chão. - Ela fala e eu me deito no mesmo. - Feche os olhos. - Ela pede e eu faço isso.

Sinto suas mãos frias pousarem em meu peito enquanto ela fazia desenhos imaginários com seus dedos frios e a bruxa logo começa a murmurar palavras em latim típicas de algum feitiço:

- Vi in nexu consummationem; nunc ventura. Deinde, ut nexum inter removere duabus animabus, pura et malis nunc et usque in aeternum. (Em virtude do fim da conexão; agora acontece. Então, para remover a conexão entre duas almas, pura e má, agora e para sempre) - Ela murmura e logo tira a mão do meu peito murmurando algo estranho e parecendo estar com dor.

- O que aconteceu? Funcionou? - Perguntei me levantando do chão e vendo a bruxa sentada no chão.

- Não funcionou. - Ela disse.

- Como é que é? Como assim não funcionou? - Eu perguntei irritado.

- A conexão de vocês dois é real, não é feita de feitiço. - Ela respondeu.

- Mas no dia do baile você mesmo fez o feitiço que eu pedi. Não tá me escondendo alguma coisa, não é? - Eu falei prensando ela na parede enquanto segurava em seu pescoço.

- Eu sinto muito, Klaus. Mas a conexão é verdadeira e aquele feitiço não serviu de nada porque vocês já eram conectados. - Ela explicou e eu a soltei.

Caminho até o quarto de Alaric e pego meu telefone discando o número de uma pessoa especial.

- Rebekah, minha querida irmãzinha, preciso que faça uma coisinha pra mim.

Violet Gilbert

- Eu vou sair um pouco, vou ir no Grill comer alguma coisa e talvez eu encha a cara, não me esperem acordados. - Aviso para Jeremy e Elena que estavam lanchando na mesa da cozinha.

- Tudo bem, só toma cuidado. - Ela pede e eu concordo com a cabeça e logo saio da casa e vou direto ao Grill.

Após alguns minutos andando chego ao restaurante e entro no mesmo, me sentando em uma mesa, logo vejo Matt vindo em minha direção com um bloquinho de notas.

- Ah, oi, Violet. O que vai querer? - Ele perguntou sorrindo.

- Me trás um hambúrguer simples e uma coca cola de lata, Matty. - Pedi e ele anotou no bloquinho e logo saiu indo para a cozinha do restaurante.

(...)

Após alguns minutos meu hambúrguer havia chegado junto de meu refrigerante e eu já havia terminado de comer tudo.

Não julguem a minha fome infinita, eu realmente tenho um buraco negro no meio do meu estômago.

Vou até o balcão e entrego o dinheiro a Matt que me entrega o troco, guardo o mesmo em minha bolsa de mão e quando eu ia me virando para sair do Grill esbarro em uma pessoa.

Vejo uma menina loira com uma blusa cinza e um short jeans caída no chão.

- Meu deus, me desculpa, você tá bem? - Pergunto ajudando a menina a se levantar.

- Me desculpa eu, estou bem, não se preocupa. Você é a Violet, não é? - Ela perguntou sorrindo.

- Sim, você me conhece? - Confirmo e pergunto.

- Sim, conheço os Gilbert's, mas enfim, meu nome é Kristen. - Ela disse se apresentando e logo concordei com a cabeça.

- Bom, Kristen, desculpa pelo tombo, mas eu preciso voltar pra casa agora, quem sabe a gente não se encontra por aí. - Eu respondi e logo continuei meu caminho pra sair do restaurante, mas senti uma mão encostar em meu braço.

- Como um pedido de desculpa, posso te dar uma carona, se você quiser. - Ela sugeriu.

Que mal tem? Ela parece ser uma menina frágil, qualquer coisa é só morder ou quebrar o pescoço.

- Ah, claro, tudo bem. - Eu respondo e ela sorri e pede pra eu seguir ela enquanto ela sai do restaurante após pagar.

Entramos em seu carro azul e logo ela começou a dirigir em silêncio, percebi que tinha algo estranho assim que ela foi pelo caminho contrário a minha casa.

- Ei, você já passou da minha casa. - Eu aviso e ela apenas me olha.

Percebo que ela não ia responder então tento abrir a porta do carro, mas a mesma estava trancada e travada.

- Qual é a sua? Me deixa sair! - Eu pedi forçando a porta.

- Você fala demais. - Ela respondeu e logo senti algo perfurar o meu braço e eu ficar tonta no mesmo instante.

- O que você fez comigo? - Eu perguntei tonta.

- Apenas apliquei um pouco de mata-lobos. - Ela respondeu sorrindo. - Ah, e meu nome é Rebekah, Rebekah Mikaelson.

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Oi, gente. Gostaria de pedir que vocês votem e comentem os capítulos, admito que é um pouco ruim você ver que muitas pessoas leram os capítulos, mas poucas favoritaram e quase nenhuma comentou 🐊

VIOLET | Klaus Mikaelson Where stories live. Discover now