Capítulo Trinta

2.8K 287 46
                                    

"Sua tarefa não é de prever o futuro, mas sim de o permitir." -Antoine de Saint-exupéry

" -Antoine de Saint-exupéry

Oops! Această imagine nu respectă Ghidul de Conținut. Pentru a continua publicarea, te rugăm să înlături imaginea sau să încarci o altă imagine.

[Luz]

-Eu não quero. Posso cuidar de mim mesma. Apenas preocupe-se com o estado de seu irmão. Mais tarde resolverei o problema sozinha. -digo recobrando o juízo ao recordar que príncipe Frederick nunca gostou e nunca irá gostar da minha pessoa, ele está somente a procura de um pretexto para usar contra mim futuramente. 

Ainda tenho fresco em minha memória as palavras rudes e cruéis que ele proferira ao meu respeito, quando eu havia retornado de minha casa após visitar Catherine e sua família, e também da ameaça explícita que o príncipe tinha deixado enfaticamente no bilhete que me fora entregue antes do baile de noivado. 

Agora ele deseja que eu confie nele? Que o deixe se aproximar de mim? Um estranho que praticamente suporta minha presença no castelo apenas por insistência de seu irmão mais novo? Eu jamais poderia confiar em uma pessoa assim. 

Frederick não se importa comigo ou com o que deixa de acontecer comigo. Sempre há uma motivação por trás de suas atitudes e neste momento não poderia ser diferente. Eu apenas não consigo compreender aonde sua mente pretende chegar com tudo isso, mesmo em uma situação como esta, onde Felipe é a nossa maior preocupação neste instante, entretanto Frederick parece não conseguir resistir aos seus impulsos de me perseguir. É por essa razão que ele tem essa aparência de homem frio, solitário e extremamente intragável. Ele não se cansa.

-Eu não tenho paciência alguma para dramas femininos desnecessários, garota. -príncipe Frederick bufa exasperadamente semelhante ao comportamento dos cavalos, e agarra minha mão em um movimento tão ágil que eu sequer consigo escapar antes que me veja presa em suas mãos hábeis. 

Tento puxar meus dedos para longe de seu toque, todavia somente uma de minhas mãos que está escorregadia por causa do sangue acumulado na mesma, consegue se esquivar de seu agarre, porém acaba por deixar minha luva para trás em suas mãos. 

-Me deixa em paz, Frederick, pelo amor de Deus! -eu suplico enfim ao sentir os primeiros sinais de cansaço e dor se alastrarem por meu corpo, e as energias começarem a me desampararem gradativamente, como resultado dessa intensa e assustadora noite. 

-Mas que garota mais impertinente você é, senhorita... Mas o que é isso? -Frederick se interrompe no momento em que um papel cai de dentro da minha luva que está em seu poder, e é então que tardiamente eu me lembro do bilhete o qual eu não tinha jogado fora. 

Mas que droga! Como eu pude me esquecer disso? 

-Me dê isso, Frederick! Agora mesmo. -peço com certa dose de irritação ao vê-lo dar um passo para trás desamassando o papel fora do meu alcance, e abri-lo rapidamente para verificar o conteúdo que está escrito nele.

-Não! Por que? Está com medo que eu leia, Luz? O que está escrito aqui? O que você está escondendo que eu não posso ver? -ele questiona com uma nota de sarcasmo que me faz entrar em combustão de tamanha raiva.

A Luz do Amor [Completo]Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum