Se jogando na cama, Peter olha para o relógio – um presente do seu pai, que havia falado que era um relógio teste, para adolescentes – e viu o visor digital marcar seis horas e quinze minutos. Afundando a cara no travesseiro, o menino geme entediado. Se pelo menos, Tony tivesse deixado alguma coisa para Peter fazer, talvez ajudaria ele, a espantar todo esse momento monótono.

Formando um bico, logo uma lâmpada brilha na mente de Peter. Ele teve uma idéia consideravelmente esperta, ao mesmo tempo burra. Afinal, não é sempre que você vai tentar enganar uma I.A criada pelo próprio Tony Stark, um dos inventores mais extraordinário do século XXI. E além de enganar a I.A, também irá enganar o pai, mas é para uma causa.

- Hey, SEXTA? Está ai?

- Para os Stark's, sempre, jovem Peter. – a voz robótica de SEXTA enche os ouvidos, do menino que se encontrava sentado em posição de lótus na cama, e com uma expressão inocente. – No que posso ser útil?

- SEXTA, eu acabei deixando o meu livro de, - o garoto olha de relance para a sua mesa – inglês. É, inglês, na sala comunal!

- Tem certeza, Peter? – SEXTA pergunta, com a voz desconfiada, fazendo Peter engolir em seco.

- Tenho sim, e eu preciso do livro. – o menino responde, receoso com sua ideia brilhante.

- Eu fiz a leitura no local, e o seu livro se encontra em cima do balcão. – Peter suspira aliviado.

- Eu preciso pegar ele! – a voz do menino saiu inocente – Deixa eu pegar?

- Peter, o senhor sabe que eu não posso te liberar.

- Por favor, SEX. Vai ser bem rápido, eu prometo. – Peter implora, com um bico fofo.

- Vai precisar do livro pra agora, Mini Chefe? – o menino deixa um sorriso alegre surgir na face.

- Sim, é para um trabalho!

- O Senhor tem apenas dez minutos, passando disso, eu vou avisar ao Senhor Stark! – Peter sorri animadamente, enquanto corria para fora do quarto.

- Obrigado, Sex! Você é a melhor...

O menino fala, enquanto entrava sem hesitar dentro do elevador, totalmente extasiado que iria sair um pouco da cobertura Stark. Na verdade, esse trabalho de Inglês, já estava feito há exatamente três dias atrás, ele apenas usou a desculpa do mesmo, pois sabia que SEXTA iria o liberar buscar o livro – melhor dizendo, ele suspeitava.

Sorrindo travesso, o menino olhava ansioso para as portas de metal, claro que ele nunca gostou de desobedecer alguma regra ou ordem. Mas, ficar sozinho em um andar inteiro, era como tortura para Peter, que estava acostumado a tagarelar vinte e quatro horas por dia. Então, para o próprio bem da sua saúde mental, ele achou melhor desobedecer um pouquinho a ordem de Tony. Afinal, que mal tinha ele quebrar dez minutos essa regra, desnecessária?

Adentrando na sala comunal, o garoto franze o cenho totalmente confuso, ao reparar nos dois controles de Vídeo Game, descansando em cima da mesa. Ele mesmo havia se lembrado de guardar os controles, depois que ganhou cinco vezes de Tony, ontem a noite, talvez ele tenha apenas imaginado que havia guardado. Balançando a cabeça, o garoto logo pega os controles, e coloca no lugar certo, para ele e Tony, não levarem bronca de Pepper.

Com passos lentos, o menino logo se dirige até a cozinha, enquanto sentia um cheiro delicioso. Foi automático, o estômago de Peter roncou assim que ele viu aqueles biscoitos de gotas de chocolate – aparentemente quente – em cima do balcão. Com a boca salivando, o garoto anda até os biscoitos e hesita se devia ou não pegar. Pepper não estava na Torre, então não foi ela, Natasha, não era muito de cozinha, mas quando ia, ela normalmente fazia Strogonoff e não biscoitos. Já Tony, esse não sabia fazer nem um ovo direito, imagina isso? E Bruce, bem ele era bom cozinheiro, portanto ele podia muito bem ter feito.

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