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Comecei a perceber que saia chantilly no chão. A caixa era fechada, vai ser uma hora que vai encher tanto que não vamos ter como respirar.

- Então, como se sentem perdendo e sendo humilhados? - Debocha. - Mas a próxima armadilha é muito real. A lugar onde estão se encherá de chantilly, e chantilly é muito tenso pra nadar, e não dá pra flutuar.

- É uma pena eu não gostar de chantilly. - Falo com meu senso de humor.

- Vocês vão se afogar com toda certeza. Amenos que aceitem a derrota e me entreguem os miraculos.

Percebo que Ladybug está procurando alguma saída, alguma coisa que possa nos ajudar.

A joaninha pega a caneta, que no caso foi seu talismã e joga a tinta na câmera que nos filmava.

- Acha que faz diferença se eu não estiver vendo vcs, Ladybug? Vcs não tem como escapar! E se não entregarem os miraculos, eu vou pega-los depois que o chantilly cobrir vcs!

Começo a me desesperar e tentar quebrar aquela caixa. Mas não dava certo, nada dava certo.

- Ele tem razão. A gente perdeu. - Me rendo.

- Ainda não. Confia em mim. - Diz com uma voz calma e me encarando. - Vc venceu, Coruja Negra! - Grita para que ele escutasse, mas logo caminha até mim. - Vamos fechar os olhos e ficar quietos.

- A gente não vai conseguir.

- Confia em mim. - Se afasta e fecha seus olhos. Eu fecho os meus também. - Transformar.

- Esconder garras. - Digo de olhos fechados e logo após ela.

Ladybug fez algo que eu não pude ver, pois estava com os olhos fechados. Mas...eu confio nela, confio muito nela.

Sinto que o chantilly vai acabando aos poucos, ou seja, não iremos mais nos afogar.

Eu não conseguia ficar calado e parado, não conseguia ficar de olhos fechados enquanto eu sabia que a Ladybug estava em minha frente.

Eu queria muito saber sua identidade, eu não pude me controlar. Sim, eu olhei.

Ela é a Marinette.


Continua...

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐓Where stories live. Discover now