━━━ pede um desejo

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BEATRIZ WONG VIA-SE ENCURRALADA. Não tinha por onde escapar, sendo que ela nem era a pessoa que realmente estavam à procura, sendo completamente confundida já há um bom tempo.

Tudo começou porque, ao fazer uma queixa na polícia, ela fora confundida com uma criminosa sem escrúpulo algum, sendo que somente tinham o mesmo apelido, nem mesmo as feições eram igual a qual se viam espelhado nas notícias, televisão e até mesmo em cartazes na rua.

Claramente se via que a polícia daquela cidade não era grande coisa. Enquanto estavam atrás da pessoa errada, a pessoa certa sabe-se lá onde já anda, pode até nem estar mais no país. 

Tudo por causa de um sobrenome — com isso, terem de uma nacionalidade igual — e agora a garota estava fugindo pois simplesmente não aceitava o facto que estava sendo confundida e enquando fugia, arrumava todas as provas para aqueles imbecis que não sabem fazer o trabalho direito verem que estão a procura da pessoa errada e mesmo sendo algo mal dito por ela, ela deseja que a criminosa esteja dando um bom drible neles para eles aprenderem a não serem tão burros, mas é claro que também quer que a encontrem, mas não os polícias imbecis da sua cidade. 

Beatriz Wong, na verdade, tem três nacionalidades. Nem mesmo sabe como que ainda possui a terceira pois foi uma treta enorme que só lhe deu dor de cabeça. Mesmo que tenha reclamado com certas coisas da sua família, ela estava bem vivendo na Tailândia pois, coincidentalemente, ela estava saindo com o homem que queriam que ela se casasse e realmente o casamento ocorreu, mas acabaram descobrindo que eles se encontravam antes e gerou uma treta enorme com a família do marido por conta de ser bem rigorosa e eles terem feito sexo antes de se casarem. Então, o que ele fez, foi simplesmente se afastar do homem a qual realmente era apaixonada e o casamento arranjado não fora nada para ela — por mais que ache uma palhaçada total e deseja que essa pessoas parem com isso pois só estão sendo ridículas.

Com isso, ela também retirou o sobrenome do marido, mesmo que com dó, pois não queria mais treta com a família, mudando-se para a Coreia do Sul onde ele tinha uma casa alugada. 

A Wong ficou com a casaalugada para si depois do homem combinar com o senhorio, garantindo-se que pagava o que a mulher precisasse, bastava o senhorio mandar uma mensagem que ele tratava rápido das coisas. Por mais que agora fosse diverocisaod por cauda dos seus pais, nunca perderia o carinho pela sua ex-esposa, ainda mais porque ela tinha que seguir em frente, pois ainda era bem nova, apenas possuindo vinte e seis anos, tendo estado casada com ele desde seus vinte. 

E bem, devido a essa mudança toda, ela não tinha amigos e meio que se fechou pois estava num país novo, tentando ao máximo se adaptar, por mais que sendo sincera, ela queria voltar para a Tailândia, mesmo que não voltasse para seu ex-marido pois antes viver assim do que treta atrás de treta e ainda gerar mais dor de cabeça com aquela família. 

Mas como ela sempre disse, mais vale estar sozinha do que mal acompanhada, por mais que toda essa mudança tenha sido o mais repentino e ainda culpa da família do homem com quem estava feliz e não precisava falar tal ditado. 

Voltando ao que estava acontecendo, ela não aguentava mais suas pernas. Não conseguia sequer se mover direito andando enquanto procurava algum sítio para se esconder rapidamente e descansar. 

Vendo um arbusto bem grande mais a frente, ela não pensou duas vezes em se enfiar lá dentro pois estava bem escondido, então seria um bom esconderijo e ela poderia descansar um pouco, por mais arranhada que iria ficar, mas antes isso do que presa injustamente. 

Ela sabe bem que errou ao fugir, mas não pensou noutra coisa, junto de arranjar provas junto da sua fuga. 

— Eu vi ela vir para aqui! Procurem aquela vigarista! — Tapou sua boca ao ouvir eles perto, impedindo que qualquer som saísse de si, por mais exausta que estivesse e quisesse mais do que tudo oxigénio em seu corpo. 

Andando um pouco para trás quando percebeu menos movimentação, esconstou-se e ficou bem mais protegida, mas acabou pisando em algo desconhecido, que não pode olhar na hora, tremendo por conta de ouvir passos e o que poderia ser em seu pé. 

Assim que ouviu eles mais longe, tentou chutar aquela coisa no medo, mas o resultado foi se machucar em seu dedão. 

— Foda-se. — Soltou em português de Portugal, xingando mais aquela coisa, mas acabou pegando-a pois viu que era um objeto. Mas pegou-o para o mandar o mais longe possível por conta da raiva que estava e da dor que sentia por causa do objeto. 

Saindo do esconderijo pois estava via verde para sair dali e ir para sua casa, ficou olhando por um tempo aquele objeto, até finalmente perceber que era uma lâmpada parecidas com as de génio, quase até esquecendo o nome em todas as línguas que sabia. 

— Só falta ter um génio. — Ela falou e no mesmo momento, devido a estar vendo-a melhor, acaba esfregando só na brincadeira, vendo todos os lados da rua que estava para ver se estava ainda segura. E, pronta para jogar aquilo, uma fumaça sai da lâmpada e Wong rapidamente deixa cair no chão e se afasta. 

— Quem é o meu novo mestre? — Sua boca abre quando vê um garoto saindo da lâmpada. Para ser mais exato, era um génio. 

Oras, ela estava sonhando, só pode. Será que bateu com a cabeça ao entrar no muro? Ou tudo o que está vivendo no momento não passa apenas de um sonho e quando acordar estar junto do seu marido com um grande sorriso de bom dia? — Uau, não esperava por esta.

Eu estou a sonhar, não é? 

— Porque sempre me perguntam isso!? Já está chato fazer sempre a mesma coisa. — Ele diz e belisca bem forte seu braço, ouvindo-a gritar. Logo um belo vermelhidão surge no braço da mulher. 

Seu sacana! Pera. Falaste português

— De preferência eu gostaria de falar coreano porque eu sou um génio coreano e tenho ódio à língua portuguesa, sobretudo o do Portugal. Vai se foder com a vossa gramática. 

— Eu acho que ainda estou a sonhar. — Falou agora em coreano. 

— Quer que eu te belisque de novo? 

— Quer morrer!? — O génio pegou sua lâmpada, chegando perto de Wong, que só se afastou, dando uma distância de segurança com seu braço esticado e sua mão bem aberta, revelando o quanto era pequena e ainda seus dedinhos tortos.

— Bem, isso não aconteceria, mas vou dizer que não. Enfim, você é a minha nova mestre é. Pela primeira vez não é um velho, drogado, uma prostituta que tropeçou depois do ato, ou um bêbado que caiu de cara na minha lâmpada e agora tenho esta amolgada nela. 

— Eu acho que quero ser beliscada novamente. — O homem então beliscou-a novamente, mas com menos força e desta vez em sua bochecha, rindo fraco enquanto ela só gemia de dor e o xingava na sua língua nativa. 

— Você tem uma bochecha bem fofa. Pele de bebé também. 

— Eu só queria acordar desse sonho, pois os beliscões não resultaram. 

— Como quiser. Enfim, não quero estar com o discurso todo porque já me cansei, então parte logo para a parte mais importante. Você é a minha nova mestre e tem direito a três desejos. Vá, pede um desejo. Quero ir dormir. 

— Você dorme nessa coisa? — Apontou para lâmpada, mas o génio não teve oportunidade de responder, pois ouve-se o carro da polícia. Wong se vê obviamente atrapalhada. Olhou para o arbusto que estava como para o génio. — Se você for mesmo um génio, eu desejo sair daqui! — O génio apenas estala os dedos e um feche de luz aparece. 

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⏰ Última atualização: May 15 ⏰

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