↬JJ Maybank┃Outer banks
» "O certo seria me perguntar o porquê eu não me apaixonaria por você."
Mayse retornou para Outer Banks depois de meses, reencontrou todos os seus amigos e inclusive, o amor que foi deixado para trás. Muitas coisas acontece...
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❂Mayse Mancini❂
Encostei minha cabeça na porta do carro e fechei meus olhos sentindo a brisa. Era tão bom estar de volta, tudo aqui é único. Suspiro e abro meus olhos, já estávamos perto da nossa casa.
- Ansiosa para voltar a rotina daqui? - olho para o meu pai que me observava pelo retrovisor.
- Estou ansiosa para ver algumas pessoas. - ele sorri.
- Depois de amanhã precisamos ver sua matrícula na escola. - eu afundo minha cabeça no banco. - Nem comece, mocinha. É só chegar aqui que seu extinto te ataca? - ele ri.
- Meu extinto pogue me atiça. - eu sorrio para ele.
- Você estava andando na linha lá em Bahamas, não vai desandar aqui. Para o bem da saúde da sua mãe. - ele faz um sinal para ela que dormia no banco do passageiro.
- Ela só se preocupa com o que pensam, não comigo. - ele me repreendeu com o olhar.
- Você sabe que não é verdade. - eu viro minha cabeça para a janela novamente. A adrenalina de voltar a morar aqui me preenchia totalmente. E eu estava louca para cair no mar daqui. - Se quiser deixar as coisas no carro e descarregar amanhã, pode deixar. - meu pai diz enquanto estaciona.
Olho para a casa e não é muito diferente da nossa antiga casa aqui. Faz cinco meses que havíamos nos mudado para Bahamas por causa do trabalho do meu pai, mas as coisas não deram tão certo e nos mandaram de volta para Outer Banks. Eu particularmente fiquei super feliz. Desci do carro e fui abrir a porta de frente. A casa não era tão grande, mas também não era pequena. A nossa casa ficava na periferia, assim como era antes. Meu pai se preocupava mais em gastar com coisas necessárias, do que com grandes casas que você nem usa tanto.
- Seu quarto é o da esquerda do final do corredor. - meu pai diz passando por mim e largando algumas bolsas.
- Não acordou a mamãe ainda?
- Vou olhar o quarto antes e vou levá-la no colo.
- Humm, que romântico. - eu faço uma voz fofa e ele ri.
- Dorme bem. Eu te amo. - ele beija minha testa e sai.
- Não me esperem para o café da manhã. - ele para e se vira para mim.
- Nem pense eu sair.
- Eu estou apenas avisando. - mando um beijo no ar para meu pai e começo a subir as escadas. Ouço ele me chamar, mas continuo andando em direção ao meu quarto. Abro a porta e fico surpresa com o tamanho do meu quarto. Era relativamente grande, vou em direção a janela e olho para a rua. Ficava para os fundos da casa, e eu tinha a visão da piscina. Eu franzo as sobrancelhas. Nós não morávamos na área dos ricos para não gastar à toa, mas tínhamos as mesmas coisas. Reviro os olhos e me jogo na minha cama, preciso dormir que amanhã será um longo dia.
