𝘱𝘴𝘺𝘤𝘩𝘰 - 𝘮𝘪𝘭𝘦𝘴 𝘧𝘢𝘪𝘳𝘤𝘩𝘪𝘭𝘥 + 𝘺𝘰𝘶.

six

Miles ficou parado após o que escutou, provavelmente digerindo o que eu havia acabado de dizer. Mas logo me puxou rapidamente para um beijo, eu não imaginei que diria isso, mas quando senti os lábios avermelhados do garoto contra os meus eu senti que estava nas nuvens, acho que desde que cheguei aqui eu estava esperando por isso, só não queria confessar a mim mesma. Logo as mãos gélidas de Miles foram subindo por baixo da minha camisola, me causando arrepios. A idéia de todos estarem em nossa volta e poderem acordar me deixa mais afoita ainda.

Quando fui perceber na verdade eu que estava sendo levada por ele, então logo recuperei minha sanidade e comecei a beijar o pescoço de Fairchild. A intenção aqui é deixar ele louco por mim, não o contrário, embora eu seja de carne então é claro que vou tirar proveito da história.

— Você é louca garota... – Ele disse com a voz rouca e embargada por desejo, enquanto eu o beijava.

Confesso que essa vozinha baixa foi suficiente pra molhar minha calcinha, sinto que ele é minha perdição.

— Vai dizer que não tá gostando. – Falei retirando a blusa dele.

Fiz questão de passar minhas mãos por todo seu peitoral, que não é musculoso mas é exatamente do jeito que eu gosto.

Miles deixou um apertão forte em minha bunda, mordi meu lábio inferior.

Ele foi beijando minha clavícula e sem aviso prévio levantou um pouco minha camisola e rasgou minha calcinha. Arfei com o ato, ele é do tipo selvagem, gosto disso.

Puxei ele para um beijo de língua, quando menos percebi ele puxou meu quadril pra cima e depois o abaixou, me penetrando, gemi baixo.

— Você é tão gostosa, puta que pariu. – Ele cochichou enquanto eu subia e descia lentamente em seu membro.

Miles enfiou a mão por baixo da minha camisola novamente e apertou delicadamente um dos meus seios.

Estava difícil me concentrar enquanto ele estava dentro de mim.

— Então... Awnn, eu j - já disse o que você queria ouvir hm? Você deveria se abrir pra mim.

Ele chegou próximo ao meu ouvido.

— Não. Você que deveria se abrir pra mim. – Ele disse safado no sexto sentido da frase, dando um tapa bem dado em minha bunda.

Acho que eu nunca levei um tapa tão forte como esse, me segurei pra não gritar. Confesso que isso me excitou.

Estávamos quase chegando ao ápice e eu ainda não arranquei nada dele, além de gemidos.

— Acho que garotos bizarros ou assassinos tem me excitado ultimamente.

— Você me acha bizarro ou assassino?

Não aguentei mais, acabei tendo um orgasmo, Miles também se desmanchou no mesmo momento, acho que ele tava segurando. Esse menino não abaixa a guarda nem quando tá transando, meu Deus.

— Não sei, me diga você. – Falei contra seus lábios.

Ele passou a mão pelo meu rosto retirando alguns fios de cabelo que grudaram devido ao suor.

— Eu sei o que você tá fazendo. – Fairchild disse me olhando com um olhar intimidador. — Transar comigo não vai me fazer dizer nada a você Cerise, sinto lhe informar mas falhou em sua tentativa.

Que ódio. Bufei chateada, saindo de cima dele.

Miles subiu a calça jogando os cachos pra trás na tentativa de os tirar dos olhos, isso foi bem sexy.

— Eu não sei mais o que fazer, você não balança com nada mano. – Eu disse já em pé.

— Devia desistir.

— Nunca.

Saí de lá batendo o pé, ele é tão irritante. E tão delicioso... Revirei os olhos com meu próprio pensamento, as vezes eu queria ser lésbica, ser bi não tá bastando não, queria poder controlar minha sexualidade.

***

Honestamente achei que estaria morta agora, meus membros estão congelados, meus olhos não fecham, e ele está lá, em minha frente, me olhando como se quisesse acabar comigo.

De repente acordo e tomo um susto com Miles encostado na porta, Sadie não está no quarto.

— Sonhos ruins?

Continua...