"É... eu acordei e procurei meu celular na cama, pretendia dar uma olhada nas redes, mas vi que já estava tarde e precisava levantar."

- E aí? - Continuei passeando com a mão por minha pele.

"Aí eu tomei um banho, escovei meus dentes, troquei de roupa e desci."

- E depois?

"Tomei café da manhã com a Venturotti e com o Miguel, e aí fui trabalhar, sabe aquele detalhe do cenário que te falei?" - Bianca aguardou minha resposta e percebeu que eu estava muito em silêncio quase absoluto. "Rafa?"

- Continua falando, Bia. - Abri minhas pernas e passei os dedos de uma mão pela parte interna da minha coxa. A outra, levei até meu seio e apertei com a pressão perfeita, soltando um suspiro pesado.

"Certo então, acordei e tinha sido meio resolvido, mas..." - Pausou ao ouvir mais um suspiro. "O que você está fazendo, Rafaella?"

- Nada, uai. Só ouvindo sua voz e me tocando. - Tentei usar o tom mais natural possível, como se não fosse nada demais. O álcool me dava a coragem necessária para aquilo.

"Por que tu faz isso comigo?" - Pude ouvir ela se mexer na cama dela.

- Queria tanto que fosse você aqui, Bia.

"O que você queria que eu estivesse fazendo?" - Sorri satisfeita com a pergunta.

- Primeiro eu queria dar muitos beijos na sua boca.

"Nosso beijo é bom, né?"

- É perfeito. - Suspirei. - Depois eu gostaria de sentir sua mão pelo meu corpo. - O silêncio durou alguns segundos.

"Então você vai fazer o seguinte: vai obedecer todos os meus comandos, e vai imaginar que seus dedos são os meus."

- Certo.

"Toca sua boceta." - Fiquei surpresa com o comando direto, porém, como combinado, obedeci. "Apenas me diz como está aí."

- Estou tão molhada, Bia. - Falei enquanto passava a ponta do dedo indicador pela entrada. - Muito molhada mesmo.

"Certo, agora eu quero que você relaxe o corpo completamente. Está de olhos fechados?"

- Estou.

"Quero que você imagine eu beijando todo o seu pescoço... Depois indo para a clavícula, dando algumas mordidinhas também..." - Fez silêncio por alguns segundos. "Agora, Rafaella, eu quero que você desça com calma suas mãos. Enquanto uma vai pra sua boceta, que como você disse, está muito molhada, quero que aperte seus seios com a outra."

- Bia... - Sussurrei enquanto obedecia o comando. Passei os dedos por toda a extensão da minha intimidade, espalhando minha lubrificação, enquanto apertava meu seio.

"Agora, se eu estivesse aí, eu começaria a estimular seu clitóris. Com o polegar, faria movimentos circulares nele. Adoraria ver a expressão de prazer no seu rosto." - Um gemido audível saiu por minha garganta, e pude jurar ouvir um vindo de Bianca também.

- Você também está...? - Deixei a pergunta "no ar", não parando de me tocar.

"Estou te acompanhando, Rafaella." - Se eu tivesse de olhos abertos, estariam brilhando com a resposta. Eu estava escorrendo de prazer, e estava adorando aquilo, ainda mais sabendo que ela estava como eu.

- Certo. E agora, Bia? Eu preciso muito desses dedos dentro de mim. - Continuava passando meus dígitos em minha entrada.

"Agora você vai tirar a mão daí, vai pegar o brinquedinho que eu sei que deve estar por perto , e vai usar ele." - Suspirei frustrada e procurei o objeto pelo colchão, o encontrando rapidamente.

Personal ContractWhere stories live. Discover now