And if I want to burn myself

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Nada como uma missão super secreta para alegrar o dia, não?

- Não! - Gritou enfurecida. O dia não estava alegre. Estava longe de estar alegre. Resumindo, havia perdido o rastro do Ceifador, vulgo principal suspeito dos atos desumanos que a HYDRA chamava de "experimentos", cujas principais cobaias eram animados ilegalmente importados do continente africano.

Como o sistema não os havia detectado? A resposta é: O sistema não detecta ninguém que lhes pague uma boa proprina. Como sabia? Ah, façamos o favor! Era uma agente Senior da SHIELD e recém admitida membro dos Vingadores. Saber de coisas como essas era exatamente seu trabalho.

- Você não parece muito feliz não. - Dizia a ruiva do outro lado do telefone.

- É porquê eu não estou.

- Isso é sobre o Clint?

- O... Agente Barton, aquele... Aquele ser repugnante, eu sinceramente não quero falar dele, Natasha.

- Certo, então por que não me diz para onde exatamente está indo?

O Destino não ficava longe. Não muito, para ser exata. Uma pequena cidade no interior do Texas. Por que a palavra Texas, lhe trazia algo a memória. Texas? Só poderia ser brincadeira. Tudo naquela droga de país lhe fazia lembrar de Clint. Bom, talvez devesse se mudar para a Alemanha quando tudo terminasse. Clint é Alemão... Oh, não! Estava novamente pensando nele.

Droga! Droga! Droga!

Voltando ao assunto que realmente importava naquele momento, não havia nada na base militar, embora Sam lhe tivesse dito a respeito de um novo ataque, e de certo era verdade, mas os suspeitos - ou suspeito - Havia fugido logo após o ataque, deixando infelizmente para ele próprio um rastro energético impossível de não se detectar, o mesmo rastro energético que o identificou como Erick Willians, ou como todos o chamavam, o Ceifador, embora os codinomes estivessem fora de moda, como dizia Janet.

E foi exatamente assim, que o amado destino levou-lhe àquele exato momento, no meio de um eterno nada  além da estrada, claro e uma selva enorme que a rodeava. Espere, aquilo é um garoto?!

- Ah, meu Deus!!! - O carro freou um pouco tarde se considerasse que o menino já estava no chão, provavelmente devido ao impacto. - Ah, meu Deus, Ah, meu Deus!

A eternidade que passou dentro do veículo decidindo se sairia ou não para ver a tragédia, demorou, na verdade um ou dois segundos. Bobbi bateu na pressa a porta do jeep e ajoelhou-se atrás do garoto que deveria ter no máximo uns quinze anos, e apoiando a cabeça do mesmo sobre seu colo, pôs as mãos na testa e no pescoço do mesmo para garantir que não o havia matado.

- Meu Deus, Meu Deus, me diz que você está bem! Quebrou alguma coisa?

- Eu acho que não... - Respondeu o mesmo, tentando se desvincilhar da mãos geladas da estranha. - Eu só...

- Quer que eu chame uma ambulância, seus pais, ou...

- Ei, moça, eu estou bem, mas...

- Sente dor na cabeça?

- Você está me sufocando... - Tentou dizer, enquanto ela praticamente o apertava. Bárbara se afastou do menino e riu um pouco sem graça.

- Ah, me perdoe por isso. Fiquei meio nervosa.

- Um pouco né?! - Ele riu, enquanto se levantava e pegou a bola de futebol que havia deixado cair.

- Talvez um poucão! - Havia algo naquele sorriso que Bobbi realmente gostava. Mas o que poderia ser? - Certeza que eu não posso te levar a um hospital ou para sua casa.

 Love that fight |  The AvengersNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ