(4) Quadribol

8.9K 1K 2.1K
                                    

quem da é loiro e quem come é da grifinória

amém

elle fanning é minha luna 🥺🥺✋

ola, como estão?

quem já está de férias?

boa leitura e comentem muitooooo

[...]

Sua vida era maluca demais, há menos de um ano matou o maior bruxo das trevas que já existiu, então voltou para a escola tentando fingir normalidade e esquecer que todos o olhavam com vergonha ou admiração, porque sabia que se fosse diretamente para o curso de aurores - e ele o faria sem prova alguma - iria ser o chefe deles em menos de cinco anos e não estava pronto para isso.

Mas, agora estava com ciúmes de seu nêmesis, este que havia o chupado há horas atrás. Normal isso não era. Mas não estava ali para reclamar.

Harry riu de seus pensamentos, sinceramente? Foda-se! Malfoy tinha namorado e o que tiveram era só tensão sexual transbordando através de seus poros em consequência de anos de atração proibida dentro dos corpos de dois garotos que não sabiam lidar com seus sentimentos. Era algo incontrolável e não justificável, principalmente ambos sendo geneticamente atraídos pelo fato de serem alfa e ômega, lúpus ainda por cima. Aquilo sempre esteve ali, desde o primeiro ano.

A necessidade de Draco de chamar sua atenção e sua necessidade de revidar.

Também era engraçado ver como a partir de hoje uma pequena conversa que teve com Hermione há dois, quase três anos atrás pareceu fazer sentido.

" – Malfoy é apaixonado por você, não há outra explicação para essa necessidade dele de chamar sua atenção, Harry. – ela riu. – E sinceramente? Se você não gosta dele é melhor parar de dar tanta atenção aos seus chiliques e por favor, pare de perseguir ele pela escola!"

"Apaixonado" era uma definição forte demais, encarou sob o ombro o loiro lendo um livro, o rosto amassado contra a mão, seus olhos prateados deslizavam lentamente por cada linha. Encarou o pescoço fino, a camisa inteiramente abotoada e o suéter escondiam qualquer sinal das cicatrizes do seu feitiço. Esfregou os próprios olhos por debaixo dos óculos, voltando-os para o tampo embaçado da mesa, agora que os havia apoiado na mesa ao lado. Queria encarar o estrago que fez, mas ao mesmo tempo não. Sem ver seu interior já se encolhia de arrependimento, imagina se visse. Estragou aquela pele imaculada. Mas se tivesse oportunidade não sentiria nojo das cicatrizes de Draco, nem da pior delas: A marca negra. Beijaria todas elas.

Apenas... Apenas sentia curiosidade e ansiedade para descobrir como era tudo abaixo daquelas camadas de roupa.

Seu rosto esquentou, deitou sobre os braços, afundando o nariz contra o próprio corpo, tentando sentir unicamente o seu cheiro, apagando o cheiro do ômega. Adormeceu.

Harry sabia que estava sonhando, porque era impossível aquele bebê loiro em seu colo ser seu filho, mas ele o chamava de papai e pedia para jogarem quadribol. Sorriu, pegando a criança pequena em seus braços. Não tão pequena, pois andava e falava. Um filho... Nunca pensou muito sobre, mas Remus, Sirius, Dora... Sua família restante estava morta, seria legal começar outra, talvez trazer Andrômeda e Teddy de volta para a mansão Black, poderiam reformar, chamar alguns bruxos especializados para removerem o quadro de Walburga e a tapeçaria, transformar aquela casa horrenda em um lar.

– Potter!

Draco também estava no sonho? Ah, provavelmente sua mente deturpada o nomeou como o pai do bebêzinho loiro.

Why you so obsessed with me?Where stories live. Discover now