Capítulo 3

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~Yasmin on~

- Você estará recuperado daqui a seis ou oito semanas - ele permaneceu com a mesma expressão.

-Daniel: Hum, vou ficar um tempo sem andar de moto então - ri.

- Vai - o olhei - Estava correndo hoje, não? - ele sorriu.

-Daniel: Sim, mas de carro, eu amo isso.

- Sei como é, mas deveria tomar mais cuidado - suspirei - Seu irmão foi pegar alguma coisa para comer, já deve estar voltando, vou mandar trazerem algo para você também, qualquer coisa só apertar o botão - olhei para o relógio e vi que era o almoço, hora do meu intervalo.

-Carlos: Voltei - viu seu irmão - Que bom que acordou - fizeram um aperto de mão.

- Bom, vou indo, está na hora do meu intervalo - peguei minha coisas - Tchau.

-Os dois: Tchau, obrigado - fechei a porta e fui até o refeitório, vi Carol e Henry sentados em uma mesa, peguei minha comida e me sentei com eles.

- Como foi a cirurgia, Henry?

-Henry: Ótima, ocorreu tudo bem.

- Que bom.

-Carol: E seu paciente como está?

- Acabei de vê-lo, o mesmo já acordou, está bem - Carol me olhou e riu - Que foi?

-Carol: Ouvi umas enfermeiras falando dele, ele é bonito? - ri.

- Sim, bem bonito, tinha que ver os olhos dele - rimos e Henry revirou os olhos.

-Henry: Isso não é ético.

-Carol: Ah, não enche, Henry - bateu no ombro dele - Como se você não falasse das mulheres também - rimos - Queria vê-lo, você podia tirar uma foto dele.

- Tá louca, Carol? - perguntei rindo - Não vou tirar foto de um paciente, se quiser pode ir vê-lo, mas você é pediatra.

-Carol: É, não vai dar certo - ouvimos o pager do Henry apitar.

-Henry: Tenho que ir, bom almoço - saiu correndo.

-Carol: Menina, veio um pai solteiro aqui esses dias, ele é tão bonito - ri.

- Para de falar de homem, amiga - ela revirou os olhos e riu.

-Carol: Você que está precisando de um.

- No momento não estou afim - terminei de comer - Bom, vou ver alguns pacientes meus, até.

-Carol: Até - me levantei e fui até um dos meus pacientes.

- Sr. Albert, como está? - falei abrindo a porta do mesmo.

-Albert: Estou bem, já me acostumei - riu, Albert é um homem de 64 anos, com câncer de pulmão, estamos tratando-o a alguns anos, ontem ele fez outra cirurgia.

- Vou checar o senhor, como de costume - chequei a pulsação, seus olhos, tudo - Está tudo certo, já trouxeram a comida do senhor?

-Albert: Sim, doutora - sorriu.

- Está bem, vou indo - meu pager apitou, vi que era o quarto 214, de Daniel, corri até o memo.

- Está tudo bem? - falei abrindo a porta e ofegante.

-Daniel: O efeito da anestesia está passando, preciso de alguma coisa para a dor - respirei fundo.

- Era só ter pedido a uma enfermeira, não precisava me chamar - o irmão dele riu.

-Carlos: Idiota - Daniel deu um tapa na cabeça dele - Aí! - ri.

- Vou pedir para trazerem, mas não vai adiantar tanto - escrevi o nome do remédio na fixa dele.

Entre Beijos e BisturisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora