𝑨𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒 𝐄 𝑪𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐎𝐒 ━━━ larry stylinson.

06: Do fogo que ele respira

oieeee, cheguei com os refrescos após uma demorinha chata. 

eu vim comunicar vocês que antes a postagem era semanal, mas eu vou ter que trocar para postar uma vez a cada quinze dias ou não vou dar conta dessa parte ainda mais densa da fic, aaaaaa 

enfim, eu betei esse capítulo, mas pode ser que eu tenha deixado erros passarem. 

lembrando-se, se atentem aos pequenos sinais que existem e ao que está subentendido em apostas e cigarros.

boa leitura!!

🌑🌕

Harry havia assistido Louis deixar o pub com uma expressão nada boa no rosto.

Ele permaneceu fora por horas a fio, nem mesmo sinal do líder dos Blinders haviam tido. Pensou ter percebido alguma tipo de movimentação da parte de Liam e Zayn, mas os dois pouco pareciam se importar com a situação. Eles saíram da sala de reuniões por poucos segundos, apenas para dar algumas ordens a um dos seguranças do bar e depois voltaram.

Além disso, fizeram bom uso de Styles como garçom.

O cacheado andou para lá e pra cá servindo não só a clientela do The Golden One, mas também os dois gângsteres que teimavam em fazer pedidos complexos. As razões por trás do breve abuso eram desconhecidas, mas ele era real, pois sabiam que estava sozinho no bar e mesmo assim faziam com que largasse o balcão para levar garrafas de whiskey para dentro da sala de reuniões quando normalmente eles mesmos saíam de lá para buscar suas bebidas.

Beberam até não serem mais capazes de andar por conta própria.

Próximo do final da noite, Harry teve que pedir gentilmente ao segundo segurança, o único que havia sobrado ali, para que os acompanhassem até o local onde normalmente dormiam. Ele não estava familiarizado com a residência dos dois, embora soubesse que Louis dormia no segundo andar do pub.

Precisou de firmeza para garantir que ficaria bem sozinho, por alguns minutos e quase se arrependeu quando bem no intervalo em que o bar estava desprotegido, a porta se escancarou. Os poucos clientes que ainda restavam ali, bêbados que só eles, se assustaram, assim como o próprio bartender, porém quando viram que se tratava do dono do bar a rotina continuou a mesma.

Louis cambaleou até o bar, jogando-se em um dos banquinhos que ali restavam e repousou a cabeça no mármore frio por longos minutos. Tempo o suficiente para alertar Harry que aproximou-se em passos silenciosos, secando um copo.

"Está tudo bem Louis?", questionou.

O rosto se ergueu vermelho como os beberrões que batiam ponto no estabelecimento. Seus olhos azuis brilhavam o álcool em reposta ao olhar preocupado do mais alto e ele tinha um sorriso patético no rosto. A boina permaneceu caída na superfície e seus fios de cabelo, normalmente arrumados, caíam desalinhados por toda a parte.

"Oh—", um soluço o calou e ele riu. Definitivamente, não estava tudo bem. O quanto ele não havia bebido para acabar daquela maneira? "Só preciso de um whiskey e companhia da—", outro soluço e ele pareceu irritado com esse, franzindo o cenho de forma lenta e desajeitada. "Da pessoa mais bonita desse pub."

Os olhos de Harry se reviraram em suas orbes apenas para negar a si mesmo as borboletas que mexeram-se inquietas em sua barriga. Podia ele estar falando de si? Duvidava, mas as bochechas queimaram.

"Sem whiskey pra você, só água com açúcar", murmurou rindo enquanto o servia.

"Eu sou um... Um maldito Blinder, Harold Edward Styles", a fala enrolada o torna ele adorável, não assustador como normalmente era. Harry precisou desviar atenção para que não acabasse rindo.