Amara fora criada pela avó, nunca soube quem era realmente seu pai ou como sua mãe havia falecido. Os anos se passam a jovem já estava em seu vigésimo terceiro aniversário, que era sempre comemorou com sua vovó.
Mesmo seguindo sua vida longe dela...
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Meu corpo ainda está um pouco duro, depois que eu me acalmei a senhora me ajudou a levanta, pelo fato de eu ter caído e ela esta sozinha sem o filho ali, então ela tentou me acorda e deu certo. O tal hotel que lhe disse, havia sido fechado a quase cinco anos, depois que o dono faleceu e quando falei sobre o homem, foi aí que quase fui para o além.
- Como assim? - Pergunto sem acreditar.
- Querida, nem sei como. -Diz meio assustada. - O homem que você me descreveu, era o antigo dono que faleceu, mas ele era um homem velho, era pelo menos uns dez anos mais velho que eu. -Meus olhos quase pulam para fora.
- Mas era um homem por volta dos trinta e poucos anos, com roupas pretas. -Digo e Dona Rita continuou.
- Era mesmo ele, lembro o tanto que a finada esposa dele sofreu. - Sentia cada arrepio na espinha.
- Não faz sentido, mas daqui a pouco tenho que seguir viagem. -Falei.
- Se for para em algum hotel, pare no Florencci e um ótimo lugar. - Dona Rita indica com seu sorriso lindo no rosto.
- Espero que a viagem seja rápida, já que a última cidade e o meu destino final. - Dona Rita sorri doce, e como estou agora sentada.
Preciso ter firmeza nas pernas, apesar que essa poltrona e bem confortável, Dona Rita continuou dizendo sobre o tal homem. Pelo visto não havia me atentado a isso anos atrás, porém eu estava muito concentrada para prestar atenção na notícia ou estava brigando com aquele resto de aborto.
Depois de quase uma hora conversando, fui para um dos quartos, necessitava de um bom banho e dormir um pouco. Mal havia olhado no celular e quando olho, tem umas cinquenta ou mais mensagens da vovó e pelo menos vinte do infeliz.
Vou direto para as da vovó, lhe digo que estou a quase um dia de chegar em casa e lhe digo que irei ficar um tempo com ela. A velha quase me deixa surda quando ligou, ela sempre foi escandalosa e isso chegava a ser engraçado.
Amo muito ela e queria ser um terço do que a mesma é, criar a filha sozinha e mas tarde ter que criar a própria neta. Ela perdeu o vovô quando mamãe era uma adolescente, anos depois ela perdeu a mamãe no meu parto.
Deito na cama já pronta para dormir, por que quando começo falar com a vovó eu preciso andar, ou seja, fico que nem uma barata andando para la e para cá. Agora vou dormir nem que seja uma hora, assim que descansar irei pegar a estrada e ir o mais rápido possível.
Lembro me vagamente quando viajava com ela, íamos para a cidade próxima em poucas horas. Era um lugar cheio de flores e ficou conhecido como cidade das flores, o cheiro daquele lugar me deixava calma.
Ainda não sei como fiquei tanto tempo longe, deixei de fazer muitas coisas por causa dele e isso me deixa triste, por perceber que ele conseguiu me mudar sem eu nem percebe. Viro para o outro lado e fecho os olhos, talvez agora eu consiga dormir.
