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Mostrei a eles o cartão que ela havia me dado.
- Uma detetive?
- Eu a conheci hoje, e acho que ela pode nos ajudar a descobrir se Alasca está viva.
- Tem certeza?
Perguntou Lara insegura.
- Acho que devemos tentar.
Respondi.
A noite já estava chegando, então marquei de me encontrar com ela na manhã seguinte.
Me sentei no sofá e joguei um pouco de vídeo game com o Coronel, logo ele me disse.
- O que te preocupa agora Gordo?
- Algumas coisas do trabalho nada demais.
- Ainda pensando no seu livro?
- Sim...
Respondi vagamente.
- O que acha de escrever um livro sobre o destino de cinco adolescentes que se conheceram em uma universidade?
Disse ele rindo.
- Se está se referindo a gente, não será possível! Pois esse livro nunca terá um fim.
Nos calamos e continuamos a jogar.

No dia seguinte.

Acordei cedo e me vestir como de costume, tomei um café rápido e saí no meu carro.

Estava animadíssimo cheguei na editoria logo cumprimentando todos, fui até a direção de Christian, que me interrogou antes que eu pudesse dizer algo

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Estava animadíssimo cheguei na editoria logo cumprimentando todos, fui até a direção de Christian, que me interrogou antes que eu pudesse dizer algo.
- E o seu novo livro Miles?
- Bom... talvez demore um pouco, quero fazer algo inovador então preciso pensar com cuidado.
- Só não demore muito! Temos que aproveitar o momento em que seus livros estão fazendo sucesso.
- Está bem! Não poderei ficar hoje, tenho que resolver algumas coisas.
- Certo.
Ele disse, enquanto mexia em seu computador.
Fui em direção ao estacionamento, então novamente peguei meu carro e voltei até o meu apartamento, onde do lado de fora eu apertava a buzina várias vezes.
- Calma!
Disse Lara vindo em direção ao carro, ainda passando um gloss vermelho nos lábios.
- Todos prontos?
Perguntei.
- Prontissimos.
Respondeu o Coronel.
Fomos até o local combinado, e saindo do carro eu à encontrei sentada em uma escada.

Fomos até o local combinado, e saindo do carro eu à encontrei sentada em uma escada

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- Estou aqui!
Disse ela se levantando com um sorriso no rosto.
- Disse que queria me ver? Falei para me ligar só quando estivesse revoltado com a vida!
- Eu já estive revoltado com a vida durante um bom tempo, te liguei para dar um fim nisso.
- Do que vocês precisam?
- Precisamos que nos ajude a descobrir algo, sobre uma amiga.
Disse o Coronel.
- Podemos ir até a minha casa, acho que lá será melhor para conversarmos.
Entramos no carro e fomos, no caminho até a casa dela contamos tudo que ela precisava.
Chegamos até um pequeno apartamento em uma rua pouco conhecida de Paris, assim que entramos fiquei intrigado com o lugar, apesar de ser pequeno era um lugar bem aconchegante e bonito.
- Vamos até a minha sala.
Disse ela, enquanto nós à seguiamos.
Entrando em sua sala de trabalho, vi alguns papéis em cima de uma mesa.

Entrando em sua sala de trabalho, vi alguns papéis em cima de uma mesa

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Me aproximei da mesa e fiquei a observar a foto que lá havia.
Enquanto todos estavam distraídos ela se aproximou de mim e disse.
- Era o meu pai!
- Ele parecia um homem inteligente.
Eu disse já com o retrato na mão.
- Sim... ele era! Ele adorava mistérios por isso se tornou detetive, e eu segui o seu exemplo.
Uma vez... ele me disse que todos nós temos um mistério, mas apenas os detetives bons de coração conseguem desvendar o mistério que há aqui dentro.
Disse ela, apontando seu dedo em meu coração, que acelerava cada vez que ela se aproximava.
- Por isso me tornei detetive! Quero desvendar todos os mistérios que há no mundo, se meu pai estivesse aqui ele com certeza faria isso.
Logo após vi em minha frente um mural com várias folhas de papéis escritas, algumas estavam rabiscadas! Havia também fotos entre elas.

Logo após vi em minha frente um mural com várias folhas de papéis escritas, algumas estavam rabiscadas! Havia também fotos entre elas

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Nada muito fora do comum para a sala de uma detetive.
- Bom... pelo que vocês me disseram de Alasca parece algo bem complicado, mas não é impossível!
Suspirei fundo enquanto ela se sentava.
- Preciso do número de telefone, de alguém bem próximo da Allyson!
- Eu tenho o da mãe dela.
Disse me levantando.
Alguns minutos depois e elas já estavam no telefone.
- Olá, aqui quem fala é a detetive Cler! Estou investigando um caso que envolve sua filha Allyson.
- Claro, pode falar...
- Preciso apenas que a senhora me responda com sinceridade.
- Que tipo de relação Allyson tinha com Alasca Young?
- Alasca Young? Esse nome me parece familiar... Haa como fui me esquecer! Alasca e Allyson são irmãs!
Todos observava a expressão seria de Cler, enquanto ela anotava tudo em um papel que havia em cima da mesa.
- Allyson tinha um bom relacionamento com os pais biológicos?
- Bom... até onde eu sabia sim.
- Seus pais ainda estão vivos?
- Claro! O seu pai está vivo, mas infelizmente a mãe se foi a muito tempo.
- Sabe onde ele se localiza?
- A última vez que Allyson se encontrou com ele, foi um pouco depois do enterro de Alasca.
Disse a mulher quase chorando.

Quem é você alasca? Encontrei o meu Grande talvez? Where stories live. Discover now