Conservadores: uma autocrítica

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Os "conservadores" do Brasil são engraçados. Quem fez a lição de casa sabe que um dos pilares do pensamento conservador é a virtude  da prudência. Prudência é sinônimo de cautela, precaução, calma, ponderação, sensatez e paciência no trato de assuntos delicados e difíceis.

E o que o "conservador" brasileiro faz?

Dá crédito à todo áudio que ele recebe via whattsapp e ainda repassa, faz passeata e carreata pedindo intervenção militar ("só mais 72 horas!"), dá rolê e faz churrasco em necessidade de isolamento social em pandemia, defende um político até quando ele se equivoca em alguma questão e ainda chega ao cúmulo de agredir jornalista e enfermeiro que está só trabalhando e a cereja do bolo: xinga e agride um ministro do STF e seu filho em um aeroporto dando assim munição de sobra para a oposição.

O "conservador" brasileiro é tudo menos prudente, tudo menos conservador.

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