Capítulo 1 - Remédio para os Olhos

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Notas Iniciais:

Como vocês já sabem, Sailor Moon não me pertence e eu só ganho dor de cabeça com isto.

Esta fic se passa na fase classic do primeiro anime de Sailor Moon, naquela parte antes do aparecimento do Cristal de Prata. Deve ser simples de acompanhar independentemente do Sailor Moon que você conheça, já que a intenção aqui é UsaMamo, como sempre.

Por fim, faz muito tempo que não lanço nada novo, então paciência com meus dedos enferrujados, por favor.

Agora à fic!

Olho Azul Apresenta:

Então, Fique
Ao Meu Lado


Capítulo 1 — Remédio para os Olhos

Não vou mentir que não era bem pra eu estar tão revoltada de estar viajando com meus pais para um hotel com onsen. Normalmente, eu até empurraria o carro de tão empolgada com passar meu final de semana direto nas águas quentes. Ainda era outono, mas não era o que a temperatura achava; até me pergunto se o inverno podia ser tão frio quanto na última semana. Ou seja, o tempo ideal para mergulhar num onsen.

Só que não era o momento certo. Eles não podiam ter adiado por mais um final de semana? Tudo ficaria perfeito se estivéssemos chegando a este hotel uns sete dias no futuro.

Eu não teria que fazer o treinamento intensivo que a Luna ditou que todas nós senshi teríamos que passar — é aí que eu compreendo por que ela tem uma princesa perdida, porque neste ritmo, ela vai ter também mais quatro senshi. E eu poderia ir ao show dos Edgers que está para começar em umas seis horas e quatorze minutos, mas quem está contando? Não eu que fiquei dias e semanas puxando saco da Rei-chan quando ela conseguiu ganhar na loteria a chance de comprar o ingresso deles. Sinceramente, com quem mais ela pretendia usar o ingresso? Naquela época, nós ainda nem conhecíamos a Mako-chan. Se não fosse para ir comigo, porque gastar uma grana preta pagando dois? Claro que ela queria ir comigo! Posso não suportar aquela menina mentida a besta, mas que ela me ama, isso tá mais que óbvio.

No fim das contas, a Mako-chan se deu bem e eu estou aqui num hotel numa cidade exclusiva para milhares de outros hotéis com onsen — todos aparentemente melhores. Minha bunda doía da viagem, minhas costas da mala e minha barriga da fome.

— Quando é o almoço, afinal? — perguntei depois de sacudir o ombro da minha mãe.

Meu pai, que ainda terminava de fazer o check-in de nós quatro, virou-se e respondeu:

— Já já vamos pro restaurante, Usagi.

— Tem certeza que vai sobrar dinheiro pra conta, pai? — Shingo mostrou a língua pra mim e saiu correndo pelo lobby. Mas não rápido o bastante, e eu o puxei pelo cachecol com toda a minha força. Ele exagerou um engasgo, tossindo. — Você quer me matar?

— Crianças — minha mãe brigou num tom de quem repetia isso pela enésima vez, o que devia ser a conta correta, considerando as três horas e meia de viagem até o maldito hotel.

— Ele que me chamou de gorda!

— Só disse que come demais, o resto foi a carapuça que serviu. — Shingo cruzou os braços na sua melhor pose de sabe tudo.

— Não seja tão sensível, Usagi-chan. Estamos aqui para relaxar e não brigar um com o outro.

— E aqui está a chave do nosso quarto! — Meu pai ignorou minha cara feia e balançou o pedaço feio de madeira que o hotel fazia de chaveiro. — Vamos levar nossas coisas logo.

Então, Fique ao meu LadoWhere stories live. Discover now