O Assassino e o Lutador

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Aphelios não olhou para atrás quando abandonou o lotado porto de Ionia e nem se preocupou com um disfarce já que era claramente impossível. Roupas escuras e pintura do rosto de meia lua deixavam claro que não pertencia àquele lugar, até mesmo o modo silencioso e elegante de andar.

Disciplina e poder, era o que sua postura exalava.

A lua começou a aparecer e lhe sussurrou, relembrando-o, sua nova missão: Recuperar o que foi roubado de seu povo. De pensamentos inquietos, variantes entre amaldiçoar os irresponsáveis que deixaram tal situação acontecer e em como gostaria de gritar aos 4 pontos o quão furioso estava, ele nem se quer percebia a expressão mortífera que adornava o rosto e afastava os ionianos de sua frente.

"Phel, se continuar com essa cara vai espantar até mesmo a lua". Foi com o aviso de Alune que despertou, respirou fundo e voltou a ser impassível e gélido. O de sempre.

A arena principal era seu objetivo; o novo alvo foi ingênuo o bastante para pensar em descanso pós-roubo e comprou um par de ingressos para a luta principal da noite. Levaria uma mulher consigo, porém, mal sabia ele que a dama não admirava esse tipo de entretenimento e possuía enojo ao sangue.

Mas ele, uma verdadeira arma dos devotos, sabia.

Assim como tinha conhecimento sobre as grandes apostas no "Chefe", um meio-vastaya famoso por não perder uma luta, mas desprovido de um nome.

Dentro da arena, sentou-se do lado oposto de seu objetivo e tomou uma falsa postura de relaxamento combada numa expressão de interesse. Úteis até a rodada final onde o Chefe entrou e trouxe consigo um sorriso divertido.

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