33. FIM

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Então... Aqui estamos pela última vez. 

Ainda não sei bem o que dizer, então vou deixar pras notas finais. Por enquanto apenas escutem "Adore You" do Harry Stiles junto com o capitulo se quiserem (tá na mídia) Também tem imagem ilustrativa no comentário do trecho marcado com *

E, pela última vez aqui em INVERNO ARDENTE,
Boa leitura!

E, pela última vez aqui em INVERNO ARDENTE,Boa leitura!

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— 1 ANO DEPOIS —

O perfume de incenso e mirra se espalhava pelo ambiente de forma amena e agradável, aqui e ali as velas acessas davam ao quarto uma claridade tremulante e etérea... Sobre um tapete persa aos pés da cama as duas jovens tinham as pernas cruzadas; a ruiva contorcia os dedos ao redor de uma xícara fumegante de chá preto com gengibre canela e um toque de conhaque; já a de cabelos castanhos, aquela que havia preparado o chá, tinha os olhos nas cinco cartas de tarot cigano recém-dispostas sobre o tapete.

Savannah Devenport respirou fundo, soprando sua bebida quente antes de dar o primeiro gole. Não que realmente precisasse soprar, já que jamais se queimaria, era apenas força do hábito.

— Tem certeza que é uma boa ideia? — Questionou baixinho, com medo de quebrar o clima construído com muito cuidado por sua amiga bruxa, ou melhor, feiticeira.

— O que poderia dar errado? É apenas tarot. — Wanda Maximoff ergueu os olhos, as sobrancelhas levemente franzidas.

Se conheciam há pouco menos de um ano as duas, suas culturas, crenças e hábitos totalmente diferentes não tinham sido empecilho para que uma amizade criasse fortes laços entre elas. Wanda era um tanto fechada de início, mas Savannah tinha talento de sobra para conquistar pessoas assim, e logo todas as barreiras da Feiticeira Escarlate derreteram sob o Sol da personalidade radiante da Raposa Flamejante.

As duas acabavam fazendo muitas coisas juntas e naquele dia Savannah finalmente havia concordado em deixar Wanda ler sua sorte no tarot. Era um costume cigano, parte da tradição étnica de Maximoff que fora criada em Sokovia desde criancinha, mas na verdade era Romani, sua mãe presava muito o costume de seu povo e tinha transmitido tudo aos filhos, principalmente para Wanda.

— Sei lá, vai que descubro uma coisa terrível que eu não devia ter conhecimento ainda. — Savannah encolheu os ombros e sorveu outro gole de chá, sentindo o conhaque esquentar seu corpo.

— Não acha que você é um pouquinho traumatizada? — Wanda opinou, sorrindo de canto e ganhou outro dar de ombros casual.

— Eu não gosto de brincar com magia.

— Isso é leitura da sorte, não é magia exatamente. — A Feiticeira explicou e Savannah se limitou a respirar fundo e fazer um gesto para que continuassem.

Wanda se concentrou novamente, os dedos graciosos, mesmo com as unhas pintadas de preto, dançaram no ar e a energia escarlate de seus poderes envolveu uma das cartas revelando sua figura sinuosa e inconfundível.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora