Cap 1- New faces aren't always a good sight to see.

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Acordei com o barulho irritante do alarme praticamente perfurando meu ouvido. Queria eu poder dormir mais um pouco, entretanto bastava passar de mais quinze minutos e eu me atrasaria para tudo. E eu nunca me atraso.

Imediatamente me levantei da cama e fui tomar meu banho, ponderei por alguns segundos se deveria usar o chuveiro ou a banheira, e apesar da banheira ser a minha vontade o chuveiro seria muito mais prático e rápido agora, então seria melhor usá-lo. Assim o fiz, e depois de um não muito longo banho, fui pentear e ajeitar meu cabelo enquanto ainda estava molhado, em seguida fazendo todo o resto que havia planejado.

Descendo as escadas para o primeiro andar já conseguia escutar a voz de Mai que, estranhamente, estava em um tom que não era de entediada ou de indiferença. Ao chegar na sala, percebi que era com Zuko que ela estava conversando, o que explicava o estado dela. Mai tem uma queda, ou melhor, um abismo pelo meu irmão desde que nos conhecemos, o que é super evidente, mas aposto que ela pensa que eu não notei. Quem ainda é burro o suficiente para não ter notado é o Zuzu, o que também não me surpreende já que os genes inteligentes dessa família passaram todos para mim.

­ — Bom dia para vocês também. Não estou atrapalhando nada, não é? — falei, surgindo atrás de meu irmão e fazendo o mesmo levar um susto. Eu ri e ele me olhou irritado, depois revirando os olhos. — Vamos, Mai? — ela assentiu em resposta e se despediu timidamente de Zuko, ambos pareciam constrangidos. Ri mais uma vez.

Seguimos metade do caminho em silêncio, até que Mai parou de mexer em seu celular e veio conversar comigo.

— Disseram que tem uma garota nova no colégio. —

Uma novata? Isso parece interessante. Já faz alguns anos desde que alguém novo entrou, essa cidade não tem muitas pessoas e ,portanto, não tem muitas escolas, além de que também não é muito comum aparecerem novos moradores aqui todo ano.

— Espero que essa não seja uma sem graça igual o último garoto que entrou aqui. — respondi e o silêncio voltou.

Eu e Mai temos uma amizade muito cômoda, se ela quer ficar quieta eu fico e vice versa, se eu quero conversar ela conversa e vice versa. O que eu precisar ou ela precisar nós nos ajudamos, sempre foi assim, o que me agrada muito.

Mais alguns minutos de caminhada e chegamos, a mesma faixa pacata de sempre escrito "Bem vindos, alunos!" pendurada na frente do portão foi o que nos recebeu dessa vez. O que é muito incomum, já que todo ano vários alunos se reúnem na frente esperando por nós duas e querendo puxar assunto. Arqueei a sobrancelha e olhei ao redor, não havia ninguém mesmo.

Só fomos ver outros alunos quando chegamos ao corredor principal. Havia um grupo de cinco ou seis pessoas conversando, enquanto apontavam em alguma direção e depois freneticamente digitavam em seus celulares. Eu e Mai nos entreolhamos em silêncio.

Um milésimo de segundo depois, senti outro corpo trombando com o meu. Minha cabeça zonzeou um pouco com o impacto, mas quando levantei o olhar dei de cara com uma figura desconhecida.

— Oh não, me desculpe. Você está bem? — a garota estendeu-me a mão para me ajudar a levantar. Recusei, e então me levantei batendo as mãos por minha calça, afastando a poeira.

— Você deve ser a nova aluna, não é? — já tinha certeza da resposta, mas mesmo assim perguntei.

— Acho que essa sou eu. Prazer, Ty Lee. Como você se chama? — ela abriu um grande sorriso ao se apresentar, e então finalmente notei os detalhes de sua aparência. Ela tinha um cabelo castanho escuro e usava-o em uma trança, olhos marrons acinzentados, era poucos centímetros mais baixa que eu e tinha o formato do rosto levemente redondo. Ela é linda, mas obviamente, eu não diria isso a ninguém.

I see my apocalypse when I look into your eyes- tyzula auWhere stories live. Discover now