Capitulo 38 - Culpa

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   Paro debaixo do túnel ofegante,  o grupo aos poucos foram se afastando do corpo indo em direção a estrada, Kla antes de desaparecer do meu ponto de vista, vira o corpo em minha direção, e então me da as costas assim como os outros. Me deixaram, agora estava sozinha, jogaria solo.

   Olhando para o mesmo ponto penso em como tudo aconteceu rápido, Olivia me queria fora da equipe, e nenhum deles era contra isso. Talvez estivessem comigo não por opção, talvez eu não fizesse diferença algumas para eles, talvez eu fosse um peso para todos eles, eu os fazia ficarem o tempo todo com receio de minhas ações, mas quantas foram as vezes que eu estava certa? Ou eles apenas me fizeram acreditar que estava...

   Limpo as lagrimas do rosto e me recomponho, aquilo foi realmente culpa minha? Tinha dito que se afastassem para aqueles que ficaram sentados esperando serem descobertos. Eu fiz o que tinha que fazer, se não tivesse, todos estaríamos mortos, não só um de nos, mas agora dois de nós já que sabia que certamente estava considerada morta para eles. Sentia sim pesar pelo o que tinha acontecido com Alvaro, em partes sabia que tinha culpa no que aconteceu, mas não podia fazer nada para concertar isso.

   Travo o maxilar e fico então seria recompondo minhas forças e aquilo que ainda me mantinha viva, viro de costas e entro no pequeno túnel com um curta curva me perguntando se estar separada deles, significada estar contra eles.

   Não demorou muito para que atravessasse o túnel, do outro lado encontro com uma estrada lisa de cimento, olho para trás percebendo que não tinha nenhuma outra arma no ombro, pego o revolver e uma faca para usa-los para minha defesa. Sigo em frente em passos lentos olhando todo o arredor, encontro uma escada da cor creme, a subo olhando para todos os lados, no topo me vejo dentro de um espaço com um cobertura em baixo ao meu lado ao arredor caixas pequenas empilhadas, um pouco longe vejo galpões da cor azul uns próximos aos outros, mais acima tinha outras coberturas de cimento.

   Ando para o lado esquerdo observando o arredor. Escuto algo sendo arrastado na parte de cima, corro para perto de uma escada de ferro da cor amarela e um pouco enferrujada.

   Escuto passos, e uma voz ordenando coisas de um jeito irritado, escuto outra, e mais outra, três pessoas. Escuto passos bem acima de onde eu estava, a pequena sombra aparece em meu ponto de vista antes de se afastar.

   Sem hesitar passo pela escada e começo a subir, a cada degrau, a sensação que estava sentindo a minutos atrás volta a tona. Sinto meu corpo Estremecer, escuto vozes e passos, me abaixo nos últimos degraus usando como esconderijo um tipo de carro quadrado e branco. Inclino a cabeça, em um tipo de garagem tinham três figuras sentadas que conversavam. Me levanto e vou para trás do caminhão pequeno a minha frente, um deles tendo um bom reflexo nota meu vulto. Ele cessa a conversa, e se levanta. Os outros dois se separam sabiam que tinha alguém lá, que eu estava lá.

   Escuto passos receosos cada vez mais perto, Olho para os lados enquanto destravava lentamente o gatilho do revolver. Escuto a arma do inimigo sendo destravada, travo o maxilar e então ajo. Dou um passo saindo de trás do caminhão, o garoto se assusta, ergo a arma e o atinjo. Foi rápido, questão de segundos. O som Ecoa pelo espaço.

       —Mike! – Alguém grita.

   Em passos calmos de um jeito até tranquilo de mais para a situação, entro em um daqueles estacionamentos vazios, me infiltrando em uma sombra. Passos apressados passam por mim e param em frente ao corpo abatido.

       —Esta aqui! – Ele grita olhando para os lados, quando ele vira de costas, tenho a oportunidade de ir para o lado de fora do pequeno espaço quadrado. Em passos cautelosos enquanto olhava para trás, passo por um galpão ocupado por caixas pequenas, escuto a mesma voz gritar algo a mais.

Free Fire A GarenaWhere stories live. Discover now