capitulo 5

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Leonardo Moore:

Assim que chego em meu apartamento, penso em tudo oque ela me disse.

Se ela aceitar minha proposta de ir comigo para a sede, ela pode ficar longe de quem ela quer e mudar de ares, como ela disse.

E talvez lá ela possa conhecer alguem...

A Luiza, ela foi tão profissional hoje antes daquele ser aparecer e dizer merda.

Nao me lembro de nenhuma das minhas secretarias dirigir meus compromissos do jeito que ela faz.

É isso, preciso de Luiza comigo. Mas primeiro quero saber oque aconteceu naquela empresa.

Passo meu domingo relaxando, sei que na segunda feira vai ser estressante.

E dito e feito.

Ao acordar na segunda com o barulho irritante do celular fazendo o trabalho do despertador já me irritou.

Acordei mais cedo que o normal, preciso chegar a empresa antes que Luiza vá com sua carta de demissão.

Me arrumo da melhor maneira possível para um CEO, saio do apartamento e pego meu carro na garagem.

Esta cedo e não há carros na rua.
Por causa disso chego sem problemas a empresa.

Mas em vez de descer a garagem subterrânea, paro meu carro na porta do prédio.

Não vou subir direto para a minha sala pelo elevador da garagem.

Vou passar pelo hall de entrada e ver como anda as coisas.

Assim que entro olho por todos os lados. Ha poucas pessoas, ainda esta cedo.

Começo a caminhar em direção ao elevador mas sou parada por uma recepcionista.

- Com licença senhor, não pode ir nesse elevador, é privado.- ela diz e depois de me olhar por um momento volta a falar - pode me mostrar sua identificação?

Era só oque me faltava, ter que me identificar para entrar na minha própria empresa.

- Esta de brincadeira?- pergunto.

- não senhor, é questão de segurança.- ela diz.

Certo, ela deve ser nova.

Entrego meu cartão de visitas a ela que fica pálida na hora.

- Me desculpe pelo encomodo sr. Moore.- ela diz de cabeça baixa.

- Não se preocupe, é bom saber que seguiu o protocolo, agora se me der licença.- digo e entro no elevador.

Assim que as portas se fecham, pego meu celular e disco um numero.

- Sr. Moore, em que posso ajudar?- o senhor do outro lado da linha pergunta.

- Pode vir ate a minha sala Carlos?- pergunto.

- claro senhor, me de cinco minutos.- ele diz e eu concordo desligando o celular.

Assim que saio do elevador e entro na sala é o tempo de eu sentar em minha mesa e ouvir o elevador chegando ao meu andar.

Poucos segundos depois uma batida na porta e Carlos entra com seu uniforme habitual.

- Sr. Moore, em que posso ajudar?- ele pergunta parando em frente a minha mesa.

- Conhece a minha secretaria certo?- pergunto.

- Sim, todos conhecem a srta. Luiza.- ele fala.

- Fiquei sabendo que houve coisas desagradáveis aqui na empresa em relação a ela, mas não sei ao certo oque aconteceu.- digo e ele balança a cabeca concordando.- Eu creio que o senhor saiba de alguma coisa.

Secretariamente AmadaOnde histórias criam vida. Descubra agora