✩ Capítulo 2 ✩

9.2K 1.7K 1K
                                    

Booooom dia boa tarde boa noite, meus amores! Tutu pom por aqui? Estavam ansiosos? Espero que sim porque eu tava!

Fiquei animadinha quando vi que vocês bateram a meta que lancei no primeiro capítulo, quanta lindeza! 💗 Não vou colocar meta para a gente começar com calma, quero sentir a recepção de vocês e o feedback, por isso, comentem!

Bora lá conhecer esse povo!

🍀

Segurei o volante do meu Porsche Carrera que Ana Clara estava dirigindo e dei uma cutucada na perna dela, ordenando que diminuísse a velocidade

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Segurei o volante do meu Porsche Carrera que Ana Clara estava dirigindo e dei uma cutucada na perna dela, ordenando que diminuísse a velocidade. Recebi um de seus olhares revoltadinhos, mas senti o carro deslizar com mais tranquilidade pela estrada.

— Você adora correr, mas eu não posso? — reclamou, apertando os dedos ao redor do volante e se empertigando para olhar o caminho.

— Pode correr à vontade, desde que não seja com o meu carro — rebati, apoiando o cotovelo no console. — Tenha em mente que só está na direção por causa da blitz. Se eu não tivesse bebido, não arriscaria minha vida deixando que me trouxesse para casa.

A louca abriu o vidro de sua janela e a ventania nos pegou em cheio no meio da madrugada, em plena Avenida das Américas. O cabelo dela se agitou e uma mecha chegou a atingir meu rosto enquanto minha amiga gritava para ninguém em especial ouvir:

— Eros Montenegro é um chato!!!!

O pior de tudo era saber que ela agia daquele jeito mesmo estando sóbria, uma pessoa amável e ao mesmo tempo insuportável, completamente vida louca, até mais do que eu. Afastei sua mão da buzina quando Ana a esmagou para que todo o bairro escutasse e senti uma dor no peito ao ouvir o barulho desgraçado dos pneus caríssimos contra o asfalto conforme ela fazia a curva fechada para entrarmos em meu condomínio.

— Essa é a última vez que você vai encostar no meu carro — avisei, abrindo a porta assim que Ana Clara estacionou na garagem.

— Foi exatamente isso que você disse da última vez que bebeu e jogou a chave na minha mão. — Senti meu corpo absorver o impacto do abraço dela quando deu a volta pelo automóvel e enlaçou minha cintura. — Vamos logo, pois estou doida para me livrar desses saltos.

— Ana, calma. — Puxei-a pela mão e a fiz parar no meio do caminho. — Eva está dormindo aqui em casa porque a mãe dela viajou. Ou seja, nada de escândalo às três da madrugada.

Ela sorriu, ficando ainda mais bonita. Ana Clara tinha olhos verdes e um cabelo loiro que contrastava com seu bronzeado, era linda demais, eu não conhecia mulher mais deslumbrante e charmosa que ela. Porém, era uma criaturinha louca e mimada que me tirava do sério.

— Não pretendo fazer escândalo nenhum, Tanque. — Dedos finos passearam por baixo da minha camisa e tocaram no lugar que dera origem ao apelido ridículo que meus amigos gostavam de usar para me provocar. — A não ser que você não me amordace.

[DEGUSTAÇÃO] Não Foi Amor À Primeira VistaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora