Capítulo 17

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Blake Carter

Não demorou muito para que a bruxinha e eu nos trancássemos na cabine particular assim que o avião se estabilizou no ar. Uma troca de olhares foi tudo que precisamos para entender o que o outro queria. Aliás, estamos ficando bons nisso. Bastou a porta se fechar que a ruiva já foi logo desabotoando minha calça e arrancando o paletó do meu terno. Mas eu não estava muito atrás, e com o mesmo desespero e anseio de tê-la, eu a despi.

Admirei-a apenas com os olhos primeiro, para depois toca-la. Rebeca sempre se arrepia com o meu toque, e é satisfatório saber que o seu corpo reage a mim, tanto quanto o meu reage ao simples fato de tê-la por perto. Parece que estou sempre a querendo, e sinto que esse desejo está se tornando cada vez mais incontrolável.

Aproximo-me para beija-la e sentir novamente o gosto que eu sei que ficarei viciado. Agora que sei como é a maciez de seus lábios, nunca mais irei me privar disso.

— Eu vou provar cada parte de você, bruxinha.

— Algo me diz que irei gostar muito disso. —O sorriso travesso aparece. Provocadora.

Coloco Rebeca na beira da cama, e ao vê-la ali, completamente nua à minha espera, tenho uma brilhante ideia.

— Lembra do que fez na nossa primeira foda?

Retiro devagar o cinto da minha calça.

— Mas é claro que eu lembro. Te dei o melhor orgasmo da sua vida.

A sua sinceridade e prepotência me tira uma gargalhada.

— Ah, bruxinha —Estalo o cinto, que ecoa um barulho seco de couro. — Vou fazer com que saiba como é se sentir como uma leoa enjaulada.

Ela exibe um brilho tentador nos olhos, deixando evidente que a sua diaba interior esperava por isso.

Coloco seus braços para trás, junto os punhos e os prendo com o cinto. Certifico-me de deixar apenas firme, e não apertado demais para machuca-la. Mas, como eu já havia dito outras vezes, a diaba que habita dentro da ruiva está sempre pronta para me desafiar.

— Te aconselho a apertar mais, Blake, ou eu irei me soltar antes mesmo que você consiga tirar a cueca.

Meu pau pulsa com a sua ousadia e sede de adrenalina. Essa mulher me deixa na beira do abismo, com todo o poder de me escolher entre me empurrar ou pular comigo.

— Como quiser. —Puxo a fita grossa de couro presa pela fivela e a coloco no último. Não há um misero espeço para que suas mãos se mecham. — Se machucar, avisa-me que eu tiro na mesma hora. —Digo olhando diretamente em seus olhos, para que saiba que o bem-estar dela vem primeiro.

— Tem uma coisa que eu quero que você tire, mauricinho.

— É? O que?

— A minha sanidade.

— Puta que pariu, ruiva.

Tomo sua boca com um beijo que deixa nós dois extasiados, o corpo quente, parecendo pura brasa. Deixo seus lábios doces para focar em outra coisa. Ajoelho-me aos pés da mulher que é uma mistura de deusas gregas. Rebeca tem a beleza de Athena, a coragem de Ártemis e a sabedoria de Atena. E eu me sinto como um mero mortal perto de uma divindade.

Abro suas pernas, posicionando-me entre elas. Passo o nariz pelo interior de suas coxas, até chegar ao seu meio, absorvendo ali o seu aroma feminino. Meus lábios a tocam antes mesmo da minha língua. E quando o segundo ato acontece, o corpo da ruiva tem um pequeno espasmo com o contato. Ela já se encontra toda molhada, pronta para mim e a minha vontade de devora-la. Passo a minha língua por toda a sua abertura, fazendo movimentos horizontais, por vezes rápido, outras, devagar. Apenas para tortura-la ainda mais. Aplico a pressão nos momentos exatos, que a fazem forçar os braços, tentando solta-los. Apoio as mãos em suas coxas, mantendo-a fixa no lugar.

Meu Para Proteger - Série Homens Feridos, livro 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora