A babá eletrônica está dentro do berço quando Harry gentilmente o coloca sobre o colchão pequeno. Freddie resmunga, mas não acorda, na verdade, ele parece longe disso. Suas mãozinhas estão apertadas ao redor dos dedos gordinhos, e a boca aberta, respiração curta.

Seus músculos doem um pouco quando ele consegue esticar os braços, depois de quase uma hora ninando-o sem parar quando seu bebê terminou de comer. Harry consegue ajeitar o cabelo para fora do rosto antes de encostar a porta do quarto, mantendo apenas as luzes fracas penduradas ao redor das paredes acesas.

Louis está esperando-o no corredor, vestido não tão formalmente como ele costuma, fios bagunçados e cheiro suave de cigarro.

"Estava fumando?" Harry pergunta, aproximando-se.

Ele sorri levemente, puxando-o para perto.

"Talvez." Responde, um dos braços passando por sua cintura e o outro um pouco mais para cima.

Harry deixa ele abraçá-lo gentilmente, esmagando sua bochecha contra o ombro de Louis enquanto ele o acaricia nas costas. Seus braços ganham força ao redor dele, porque ele teve saudades, então um suspiro baixo abandona seus lábios quando Harry inspira um pouco do cheiro dele.

"Ei." Louis murmura, contra o seu cabelo. "Benji está melhor? Fiquei preocupado sobre as cólicas."

Harry quer amassá-lo.

"Ele está melhor, e eu já te falei para não chamar meu filho de Benji." Reclama, mantendo Louis mais perto, mais forte. "Sua mãe disse para manter uma compressa de água morna sempre pronta."

Não é algo realmente novo. As vezes Jay liga, e as vezes Harry atende. Ele não tem muito o que falar, com Mark é apenas mais fácil, mas ela tem ajudado bastante quando o assunto é seu filho chorando aos berros com o rosto todo vermelho e olhos muito molhados.

Jay o salvou duas vezes de entrar em colapso enquanto chorava com ela no telefone, porque algo devia estar errado para sua criança gritar tanto, então a mãe de Louis apenas mandou que se acalmasse e fizesse tudo que ela dissesse. Embora nervoso, Harry tentou fazer exatamente o que ela estava dizendo, massagens leves na barriga, abaixo do umbigo, e compressa de água morna para aliviar a dor. Depois que ele descobriu que era normal crianças novinhas sentirem cólicas, principalmente nos primeiros meses, Harry nunca chorou tanto.

"Minha mãe, hm?" Louis ainda está murmurando, baixinho. "Ela tem sido melhor."

Não é a palavra, Harry sabe.

"Ela tem sido tudo." Admite, um pouco mais alto. "Acho que ela pode gostar de mim agora que sabe que eu não quero me aproveitar de você. Algo assim."

Uma das mãos de Louis encontram sua nuca, os dedos apertando gentilmente os fios de cabelo para fora do caminho. Harry estremece sob o toque dele, curvando a cabeça suavemente para o lado, em êxtase.

"Algo assim?" O professor questiona, os lábios arrastando por toda sua pele exposta, pescoço e ombro. "Você cheira bem, querido."

Não, Harry cheira fantástico. Ele não tinha o costume de usar muito hidrante corporal ou loção pós banho, mas com as estrias novas e sua barriga ficando flácida depois do parto, tudo que ele tem feito, é tentar recuperar seu corpo. Embora tenha aceitado que suas coxas não vão diminuir magicamente sem um pouco de exercício, a cinta está sempre ao redor de seu abdômen, comprimindo de volta todos os centímetros que ele ganhou durante a gravidez.

Always You | LARRYWhere stories live. Discover now