Se a mulher foi, muitas vezes, comparada à água, é entre outros motivos porque é o espelho em que o Narciso macho se contempla; debruça-se sobre ela de boa ou de má-fé. Mas o que, em todo caso, ele lhe pede é que seja fora dele tudo o que não pode apreender em si, pois a interioridade do existente não passa de nada e, para se atingir, ele precisa projetar-se em um objeto. A mulher é para ele a suprema recompensa porque é sob uma forma exterior que ele pode possuir, em sua carne, sua própria apoteose.
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Crônicas de Simone de Beauvoir
RandomEsse mergulho de aprendizagem da série Acatando Filosofia Visitando Conhecimento, nos leva ao universo dos filósofos da antiguidade que até o tempo contemporâneo vem ganhando seu espaço na Filosofia, nas questões de Vestibular, e questões de Concurs...