Tráfico || Adaptação Beauany

Ele tá morto!

JOSH:

Levei uma baita chega pra lá do
médico. Quando ele viu que eu e
Arthur, estávamos na UTI, ele ficou tão puto, que pensei que ele ia sacar uma pistola e atirar em mim.

Agora ele estava me dando
recomendações. Recebi alta.

Josh:Eu queria saber da Any- falo.

Médico:Bom, a senhorita Soares apresentou uma melhora no quadro dela, amanhã vamos tirar os aparelhos, queremos ver
se ela consegue respirar sozinha.

Josh:E quando ela vai acordar?

Médico:Eu não sei dizer Josh, só depende dela- o médico fala.

Josh:E o bebê?

Médico:Ele é muito pequeno, não tem nem duas semanas, mas logo começará a se desenvolver.

Josh:Obrigado doutor, você me avisa se ela acordar?

Médico:Será o primeiro a saber.

Como Any está na UTI, não posso ficar
com ela, então tenho que ir pra casa.
Antes eu queria passar num lugar,
Kyle e os meninos falaram que Pedro
não vai aguentar muito, ele já perdeu
muito sangue, então tenho que ir
acabar logo com toda essa merda.

Dessa vez foi muito fácil, ele cavou a
própria cova. Mas admito que ele foi
inteligente, mas agora irei vingar a
morte dos meus pais. Sei que não foi
ele que matou, mas ele quis terminar o que o pai dele começou.

Kyle estaciona o carro de frente
ao galpão. Vejo o carro dos meninos
parado mais a frente. Eles devem estar adorando torturar o Pedro, mas chega de brincadeira.

Saio do carro e Kyle me ajuda. Ainda
estou um pouco debilitado, me sinto
fraco e sem forças, mas nada vai me
impedir de meter uma bala na testa
daquele desgraçado.

Entramos no galpão atraindo a atenção do meu pessoal. Vejo que eles estavam bem fisicamente, alguns tinham curativos aqui e ali, mas nada
preocupante.

Josh:Quero os negócios a todo vapor-
falo pra estimular- não podemos
desanimar.

Escuto um grito meio fraco, como se a
criatura que estava sendo torturada,
estivesse prestes a perder os sentidos.

Pobrezinho...

Subo a escada que leva até a parte
de cima do galpão. Ali ficava meu
escritório, um centro de treinamento e a sala de "jogos". Entro na sala tendo a melhor visão da vida.

Pedro estava pendurado pelos braços.

Tinha uma poça de sangue abaixo
dele. Ele estava mais magro e cheio de
hematoma.

Os meninos estavam ao redor dele e seguravam vários instrumentos usados em cirurgias.

Josh:Ora ora ora, se não é o corajoso Pedro Sampaio, espero que os meninos tenham te tratado bem- falo num tom de ironia.

Ele abre os olhos me encarando.

Pedro:Ora ora ora, se não é o burro- ele fala com a voz arrastada.

Ele é corajoso.

Josh:Como se sente?- pergunto.

Pedro:Se for me matar, mata logo, aí eu posso dizer a Any que você mandou lembranças quando eu a encontrar no inferno.

Sorrio de lado, ele é bem desaforado.

Desisto de fazer tudo rápido, acho que eu posso brincar um pouco.

Vou até a mesa que tinha um tipo de
cada arma.

Já falei que tenho especialidade com
arma branca?

Recolho o conjunto de facas de caça.
Ela tem umas espécies de dente,
quando você enfia na carne e puxa, ela sai arrancando tudo por dentro.

Josh:Você vai sentir uma dorzinha antes de ir visitar seu pai- falo caminhando até ele.

Os meninos se afastam me dando
espaço. Eles sabem que quando eu
perco o controle, eu não consigo parar.

Arrumo forças de onde não tenho e
meto a primeira facada na barriga
dele.

Pedro:Aaaaah- ele grita alto demais.

Josh:Sabe, eu não gosto de pessoas
intrometidas, odeio estranhos na
minha casa- falo segurando a faca-
e fora que odeio bagunça- seguro o
queixo dele o forçando a me olhar
nos olhos- Minha casa ficou suja com
o sangue daqueles pau no cu dos seus
homens...

Puxo a faca ainda olhando nos olhos
dele. Vejo o medo estampado em sua
cara.

Pedro começa a cuspir sangue. Acho que atingi algum órgão importante.

Josh:Outra coisa que eu não gostei foi a forma como seus homens trataram
meus amigos, não se pode amarrar
ninguém, só na cama...

Enfio a faca outra vez em sua barriga.
Empurro para que a lâmina entre bem fundo. Os olhos dele reviram de dor e mais sangue sai pela boca dele.

Josh:Eu também não gostei da forma
como seus homens trataram a Any,
arrasta-la pelo corredor, isso foi
horrível.

Pego outra faca e enfio perto do coração dele.

Pedro:Me mata- ele geme- me mata...

Josh:Ainda não- falo- joga água pra ele ficar acordado.

Bailey pega um balde com água e
joga no Pedro, mas acho que não vai
adiantar, ele tá quase sem respirar.

Josh:Tem gasolina?- pergunto quando uma ideia passa pela minha cabeça.

Krys:Tem um galão cheio- Ele responde com um sorriso.

Josh:Que tal um churrasco?- pergunto
sorrindo- eu amo um churrasco, e
você?- pergunto pro cadáver na minha frente.

Ele não responde nada.

Krys me passa o galão de gasolina. Tiro a tampa e começo a jogar o líquido altamente inflamável no corpo do Pedro.

Aquela porra fede muito.

Jogo o galão no chão quando a gasolina acaba.

Josh:Você não devia ter pensando que
era mais foda que eu, que era mais
inteligente, ou que podia tomar meu império... você não passa da merda da sombra do fodido do seu pai.

Pego a caixa de fósforo da mão do Noah.

Josh:Você não devia ter tocado na Any - falo com todo o ódio que estou
sentindo- Se ela morrer, eu juro que vou atrás de cada pessoa da sua família e mato todo mundo, aí você vai poder fazer uma reunião familiar no inferno.

Risco o fósforo que pega fogo imediatamente. Jogo o palito nele e as chamas o consomem.

Pedro:Aaaaaaah.

Os gritos de agonia, dor, suprimento
ecoavam por todo o galpão.

Noah olhava a cena quase desmaiando, eu nunca tinha feito aquilo antes.

Observo enquanto Pedro vai parando de se debater.

Acho que agora ele morre...

Pego minha pistola na cintura e miro
na testa dele. Destravo a arma e aperto o gatilho.

Agora ele tá morto.

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