CAPÍTULO UM

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Estou correndo pelas ruas frias de New York, tentando equilibrar minha pasta de documentos, notebook e bolsa, enquanto digito apressadamente em meu iphone, avisando para minha secretária que eu estou a caminho do escritório

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Estou correndo pelas ruas frias de New York, tentando equilibrar minha pasta de documentos, notebook e bolsa, enquanto digito apressadamente em meu iphone, avisando para minha secretária que eu estou a caminho do escritório.

Eu estou mega atrasada. 

Definitivamente, hoje não é meu dia. Primeiro, acabei dormindo e esqueci de colocar meu celular para carregar, ou seja, o despertador não tocou. Acordei assustada, já eram quase oito horas, tive que me arrumar correndo e no desespero de me arrumar rápido, acabei rasgando minha meia calça.

Paro ofegante na frente da Starbucks que fica uma quadra do escritório, não funciono sem café. Posso está atrasada, mas não posso viver sem cafeína. Café é meu combustível diário.

Arg! Inferno.

A fila está enorme, fico aqui parada na porta esperando uma vaga para poder entrar e assim comprar meu vício.

As pessoas que estão ao meu redor, me encaram descaradamente, até entendo, não deve ser comum alguém está só de vestido e casaco em pleno inverno rigoroso que faz em New York. Bufo, enquanto aperto ainda mais, meu casaco contra meu corpo.

Até que fim, chegou minha vez! Peço um grande capuccino de baunilha, fico esperando ansiosamente até o momento que o atendente chama meu nome, me entregando meu grande amor. Movo meu corpo em direção a saída da loja, quando de repente, a porta abre e bate com força contra meu corpo, sinto meus objetos voarem da minha mão, enquanto vou deslizando no chão molhado de neve.

Ah Madeline... Quem mandou está usando um salto quinze?!

Sinto meus joelhos baterem com força no chão frio da calçada, puta merda! Sinto meus olhos encherem de lágrimas, que dor, meu Deus! Porque saí de casa mesmo? Desperto dos meus devaneios ao escutar uma voz rouca falando comigo.

– Merda! Desculpa, tentei pegar suas coisas e você ao mesmo tempo, mas não deu certo.

Esse cretino! Não sabe olhar por onde anda?

Tiro meus cabelos loiros dos meus olhos, encaro o sapato social preto brilhante parado na minha frente. Vou subindo meus olhos por toda extensão de suas pernas. Jesus, não tem fim. Vejo sua mão estendida em minha direção e seguro firmemente enquanto vou levantando com sua ajuda, porém, meu salto acaba escorregando novamente, só que dessa vez, ele me segura firme pela cintura.

– Você tem que ter cuidado, loira – Preciso levantar meu rosto para poder encontrar com seu olhar. Nossa senhora! Ele me encara com seus profundos olhos castanhos, seguro a respiração por alguns segundos. Caralho! Esse homem é todo construído para o pecado. Ele é enorme! Eu estou usando meus louboutin salto quinze e mesmo assim o topo da minha cabeça quase não chega em seu queixo, e eu não sou baixa!

Mordo meus lábios ao sentir todos os seus músculos, mesmo através do terno que ele usa e diga de passagem, um terno que se encaixa perfeitamente em seu corpo. O que me leva a crer que seja algo feito sobre medida, já que um homem desse tamanho não deve achar algo tão perfeito assim ao seu corpo em uma loja normal.

ONE AND ONLYWhere stories live. Discover now