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Astrid on

Soluço e Perna de Peixe já foram trabalhar. Eu estou aqui na cozinha fazendo a louça com uma ajuda da Heather.

- Parece igual antigamente? - ela diz.

- Como assim? - pergunto me virando pra ela.

- Sabe, os homens vão trabalhar fora, e as mulheres cuidam da casa. - ela diz.

Faz sentido.

De repente, escuto uma batida forte na porta.

- Já vai! - grito indo até a porta.

Quando abro, vejo o Dagur com a Mala que está apoiada sobre um braço no ombro dele, e ele está segurando seu braço e q outra mão está em sua cintura, e ela está machucada tentando estancar um sangue. ( A Astrid conheceu eles na sua apresentação de Luna )

- Meu Deus! O que aconteceu?! - digo ajudando com a Mala enquanto entramos.

- Foi um ataque...- ela diz se sentando no sofá.

- O que aconteceu? Ah! Mala! O que aconteceu?! - diz Heather quando a vê.

- Heather! Liga prós meninos! Eu vou cuidar dela!- digo e sem hesitar ela pega o celular e liga para o escritório.

- Fica calma, e respira, vamos ajudar você! - digo e vou pegar uns curativos na cozinha.

Cuido do ferimento da Mala, e ela se deita no sofá.

De repente a porta é aberta e Soluço, Perna de Peixe e os outros entram.

- O que aconteceu?! Dagur! Mala! Vocês estão bem?! - Soluço pergunta desesperado.

- Irmão! - diz Dagur se levantando e dando um abraço em Soluço e o mesmo retribui.

- Foi um ataque. Não sabemos o motivo deles terem nós atacado. Foi tudo muito de repente, e a Mala se feriu. - Dagur diz se soltando segurando nos ombros dele e depois soltando.

- Mas quem atacou vocês?! - diz Soluço.

Ele não estava irritado, mas sim desesperado.

Mala e Dagur se entre olharam, e ele volta o olhar pra Soluço.

- Vampiros. - ele diz.

A sala é dominada por um silêncio perturbador. Então Dagur quebra o silêncio.

- Não sabemos o motivo do ataque. Foi tudo muito rápido. Não faz sentido, não fizemos nada pra eles. - ele diz.

- Bom, sabemos que os vampiros não tem motivo pra atacar. - diz Perna.

- Isso é verdade. Mas não posso negar que isso é muito estranho. - Soluço diz e depois olha para Dagur - Inclusive, outro dia eles estavam no nosso território e atacaram a Astrid.

- Isso é muito estranho, aí! - Mala diz quando tenta se levantar.

- Não, não se esforce muito. Pode machucar mais. - digo.

- Eu estou bem! - ela diz afastando a minha mão.

Mala gosta de ser durona e que não é atingida por nada. Ela sabe que não é bom fazer esforço, mas ela tenta fingir que não. Eu já fui assim, acretide.

- Mas ela tá bem? - Soluço pergunta.

- Sim, só não vai poder se esforçar muito. - respondo.

- Soluço, vice sabe tanto quanto eu, que esses vampiros não passam de sanguessugas assassinos. - Dagur diz enquanto Soluço volta o olhar para ele - Temos que descobrir o que eles querem, e acabar com eles! - ele continua.

Acho que sei bem o que eles querem. Mas por que?

- Acho que sei o que eles querem. - digo.

Todos olham pra mim, e com o olhar vou olhando para cada um deles.

- E o que seria? Afinal eles não precisam de motivo para matar. São assassinos. - Melequento diz.

- Mas lembre que assassinos podem ser bem persistentes, e que serem alguma coisa vão fazer de tudo até conseguirem. - diz Cabeça Dura.

- É! E se alguém entra no caminho deles, eles arrancam a sua cabeça, seus olhos, e misturam tudo com formigas venenosas. - diz Quente.

Eles não levam nada a sério?

- Ah, irmã, eu já estou nas nuvens. - diz Dura imaginando.

- CHEGA! - diz Soluço e depois ele olha pra mim - Que motivo seria esse Astrid?

Olho para eles mais uma vez, e depois respondo.

- Eu. - digo.

E todos me olham.

- Por que eles poderiam estar atrás de você? - pergunta Mala.

- Bom, foi quando eu tinha 13 anos....

Quebra de tempo

- E foi isso. - digo depois de contar a eles o que aconteceu.

- Puxa, nunca tinha pensado nisso. - diz Melequento.

- Uau! Que bizarro. - diz Quente desviando o olhar levando ele aí chão.

- A questão é que eu não faço ideia do porque deles terem atacado. Mas uma coisa eu sei, eles não desistiram. - digo.

- Sério? Nenhuma ideia mesmo do que possa ter levado eles a atacarem? - pergunta Dagur.

Eu balanço a cabeça negativamente.

Outro silêncio na sala.

A verdade, é que realmente não sei o porque deles atacarem. Mas acho que essa pode ser minha chance de descobrir.

- Bom, uma coisa é certa, pra coisa boa não é. - diz Soluço - Temos que descobrir o que eles querem, e acabar com eles. Vou falar para os outros alfas sobre isso, e pedir que eles reforcem a segurança. Ninguém entra ou sai da sua alcatéia ou vai para outra. Temos que garantir a segurança de todos aqui.

Todos confirmam com a cabeça.

Estou preocupada com meu pai e minha irmã. E se eles pensarem em atacar lá? E se acontecer alguma coisa com eles? E se eles já não atacaram lá?

Sinto uma mão no meu ombro, e vejo que é Soluço.

- Eles vão ficar bem. Eu prometo. - ele diz como se lesse meus pensamentos.

Eu apenas sorrio, mas logo o sorriso some. Ele não vai conseguir me convencer tão fácil.

A Ômega Do Supremo Where stories live. Discover now