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Hope Mikaelson PoV.

Eu tinha dormido quase um dia inteiro, até meu sistema se livrar se toda aquela erva, quando acordei estava melhor, no meu antigo quarto, na minha casa, segura. Eu tinha contato o básico da traição.

– É melhor que continue descansando. – Freya sugeriu, na mesma hora já neguei com a cabeça.

– Eu já dormi demais, tô mais forte, e pronta pra isso. – Falei apertando os lábios, cruzando os braços.

– Você não está. – Afirmou a Rebekah. – Ainda está de castigo, e não faz ideia do que aconteceu aqui.

– Do que estão falando? Os vampiros dele já eram.

– Da última vez que estiveram aqui, ele recrutou alguns vampiros, mas a Penélope não, ela fez melhor, convenceu cada bruxa dessa cidade a ficar do lado dela. – Freya explicou, deveria saber muito bem do que estava falando.

– Como? Ela é uma criança perto delas.

– Os Ancestrais talvez, ou alguma coisa que todas elas queiram, ela chegou aqui na beira de uma guerra, ainda não aceitam bem viver com lobos e vampiros, pode ter aproveitado isso.

– Não faz sentido, alguém já era pensado nisso, alguém com mais influência que ela.

– A família Park é ancestral Hope, ela tem sangue puro, isso é o suficiente. – Freya continuou explicando. – E ninguém aqui gosta muito da nossa família, os lobos foram os únicos que não sucumbiram.

A única coisa que fazia sentido, lobos eram leais a minha mãe, nunca machucariam minha família, ou a mim, agora os vampiros tinham rescentimento com Marcel. De alguma forma isso deveria faze-los não seguir alguém como ele.

– Como Alystor conseguiu os vampiros? Ele não é um vampiro comum, odeiam isso. – Comentei confusa.

– Marcel está tentando descobrir, talvez exatamente por isso.

– Penélope me disse que tá fazendo pela cidade. – Lembrei.

– Essa é a parte que não faz sentido. Ela não pode ter a cidade, é só uma bruxa, e essa cidade só corresponde aos Mikaelson. – Freya apontou para a parede onde estava estampado um M.

– Ela quer alguma outra coisa. E ela me traiu para conseguir. – Falei voltando a ficar com raiva. – Vou acabar com eles.

– Todas as bruxas da cidade estão correspondendo à ela agora, não podemos fazer muita coisa. Precisamos de um plano. – Rebekah continuou pensativa, ninguém ali queria tanto partir para a guerra como eu.

– Eles tem o carvalho branco, pode matar vocês, e graças a ela podem matar a mim também. – Falei. – Pode ser isso, ela disse as bruxas que poderia matar o erro da natureza. E pode. Todos os imortais acham uma forma de morrer.

– Hope...

– Não. Isso é minha culpa, fui eu que não percebi de novo que tinha alguém que só queria me matar por perto.

Falei saindo da sala, indo para meu isolamento, esperando o próximo ataque que viria cedo ou tarde.

– Querida, eu sinto muito, sei que gostava dela. – Rebekah apareceu na porta. – Se serve de consolo eu também não percebi nada.

– Desde o começo do ano passado, ela mentiu pra mim todo o tempo só pra tomar essa droga de cidade.

– Quando ela esteve aqui, falou sobre estar apaixonada por você. – Rebekah piorou as coisas. – Se quer saber eu não tenho certeza se ela é assim tão ruim.

Gorgeous • Henelope.Where stories live. Discover now