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Hope Mikaelson PoV.

Acordei com um barulho muito alto incomodando meu ouvidos, foi como levantar depois de meses em coma, a sensação de morte tinha tomado conta.

– Ótimo que tenha acordado, eu já estava ficando irritado. – Alystor estava aos pés da cama, tinha correntes segurando minhas mãos.

– Isso aqui não vai me segurar. – Falei puxando as correntes, machucando minha mão. – Graças a Park.

Minha expressão convencida sumiu, dando espaço para tanta decepção que eu nem podia explicar.

– Essa cara – Alystor segurou meu rosto a força. – Espero que você continue sentindo essa traição para sempre. ENTRA.

E lá vinha meu terceiro coração partido da vida, eu estava certa o tempo todo sobre confiar, os braços cruzados, o andar calmo de sempre, os olhos exatamente como antes, mesmo que agora eu quisesse mata-lá.

– Solte o rosto dela seu animal. – Reclamou assim que entrou na sala, foi ouvida, com certa relutância Alystor o faz.

– Minha mulher e filho não tiveram esse privilégio, ainda gosta dela? – Alystor se virou para Penélope, que nem olhava para mim.

– Eu te ajudei, não foi? – Penélope fugiu da pergunta, passando pelo vampiro raivoso, e se agachando na minha frente. – Essas correntes impedem que você pratique magia, e tem erva de lobo suficiente na sua corrente sanguínea para abater uma matilha.

– Por quê? – Perguntei não querendo chorar, mas era impossível reprimir a dor que estava estourando dentro do meu peito.

– Eu disse que mataria para ser uma Mikaelson.. Alystor pode me conseguir mais, vou tomar New Orleans, eu sempre amei esse mundo sobrenatural, e agora vou comanda-lo, destruindo a família mais poderosa que já viveu um dia. – Penélope tentou encostar nas minhas mãos, eu impedi. – Não é pessoal. É necessário.

– Chega desse sentimentalismo. – Alystor mandou. – Agora faça de uma vez por todas a arma para mata-lá.

Penélope continuou ali, me olhando, era tão sádico da parte dela que acreditasse que eu pudesse mesmo olhar nos seus olhos.

– Eu preciso de ervas, verbena, uma pedra da lua, e o carvalho branco. – Penélope exigiu. Se levantando sem mais me tocar.

– Não vou te dar o carvalho branco, ainda existem dois originais. – Alystor se negou. De novo era como se eu não existisse ali. Olhei pro chão perdendo todo o sentido, estava fraca, não podia fazer magia. Ela nem parecia mais a mesma pessoa.

– Está com medo? – Penélope debochou, deixando-o ainda mais bravo.

– Eu não vou te dar o meu carvalho branco, é o último, achei em um dos grimórios da Esther onde ela tinha escondido. – Alystor diz. – Procurei por cem anos.

– Então pode ficar, mate os originais, mas se não me der o carvalho branco nunca vai mata-lá, e a linhagem que você tanto odeia vai pisar nessa terra até o final dos tempos. – Penélope começou a pressiona-lo. – E só eu posso mudar isso, porquê sou a única que sabe as fraquezas da Hope.

– Você tem sorte de ser a única, ou te mataria por ser tão abusada. – Alystor segura no braço da bruxa.

– Eu sou uma aliada, não seu capacho. – Penélope puxou seu braço com força. – Não me importo que espécie você é, se tocar em mim de novo, arranco sua presas com um alicate.

Gorgeous • Henelope.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora