A verdadeira face

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O pequeno corpo colidiu contra o chão imundo, seu ombro direito estava doendo, uma dor sem igual. Não podia se virar para ver quem lhe havia acertado, tinha medo naquele momento, e o olhar de horror da mulher só aumentava sua convicção que aquele poderia ser seu fim.





- Não sei quem é você, mas não vejo meus parentes há dez anos.- Disse uma voz maculina num tom frio.





"Parentes?"



Era o que você pensava, que história era essa de parentes?






Você não estava entendendo nada.




- Me pergunto como aqueles imbecis podem ter a confundido com um homem...a não ser...- Ele parecia pensar durante sua fala.

S/n: Bum...- Pensou consigo mesma, enquanto inconscientemente citava o nome de seu amigo.











Claro! Os policiais! Mas não faz sentido, como ele poderia ter descobrido de outra forma que alguém invadiu sua casa? Isso seria meio improvável.








Você não tinha tempo para fazer teorias, com muita dor, começou a se arrastar pelo chão na falha tentativa de fugir.








A pequenos passos o homem a seguia, prestando atenção na maneira ridícula em que você se arrastava naquele lugar. A c/p sentiu um grande puxão em seus cabelos. Aquele homem, cujo o rosto ainda não havia visto, pegou seus cabelos com brutalidade, a puxando para perto da outra mulher.





Seu coração queria saltar pela boca, sentia sua pele esfriar e suas pernas a traírem de tanto medo daquele ser. Como uma última tentativa, você chutou a perna direita dele e a levantou correndo rumo as escadas. Mas como nem tudo pode acabar dando certo em nossas vida, uma outra grande pancada fora desferida em seu corpo.









Desta vez em sua perna, a fazendo cair de uma altura considerável para não te matar. Com o corpo dolorido, a c/p recuou para trás enquanto via a silhueta masculina se aproximar com um taco de baseball. O choro então veio a tona, aquele ser assustador tiraria sua vida ali mesmo.





S/n: Por favor...- Escondeu seu rosto entre as mãos, dizendo em um fio de voz que lhe restava.- Não me mate...Eu não pretendia lhe incomodar, nem estar aqui...





O mais alto apoiou o taco sobre seu ombro e abaixou-se em frente a garota.




- Ei.- A chamou.






Você tirou a mão de seu rosto, então finalmente pôde ver.







Era ele.







Sangwoo: Cale sua maldita boca sua estúpida, eu não quero ouvir seus murmúrios.- Sua face não demonstrava nenhum tipo de expressão.





Era evidente que ele não teria clemência em relação a você. Isso só piorou seu estado, como se já não bastasse o seu desespero na hora.






Sangwoo levou sua mão em direção a garota, a depositando em cima de sua cabeça, assim fazendo uma espécie de carinho. S/n notou um sorriso em seus lábios antes do mesmo se levantar.





Sangwoo: O porão parece pequeno demais para vocês duas.- O mesmo deu as costas e subiu as escadas.- Que tal irmos lá pra cima?







Imagine - Killing StalkingOnde histórias criam vida. Descubra agora