01-Me deixe morrer de outra maneira!

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Em um grande salão negro, várias pessoas cerca de cem, vestidos em vestes brancas estavam em pé, sentadas ou dormindo. Todos estavam lá a algum tempo, eles conversavam entre si. Todos não sabiam porque estavam ali, muito menos como vieram parar lá, em um dos cantos da sala se encontrava um garoto magro com cabelos negros, o garoto cheio de olheiras parecia que não dormia a algum tempo. O garoto estava encolhido no canto.

'Sério que resolveram me sequestrar no meio de uma dg?! Não tinha pior momento, ah meus amigos vão me encher o saco, sem eu pra tankar não tem como eles tankarem o boss, sem itens raros do boss dessa semana' Se os outros ouvissem tais pensamentos provavelmente o espancariam dizendo que tinha muitas outras coisas pra se preocupar.

O garoto continuava abalado no canto deprimido e desfocado do ambiente ao seu redor, tudo continuou assim por um tempo até que o som de uma voz na qual parecia um adulto forçando uma voz fina, assim que a voz soou o garoto olhou em sua direção, não pela voz ser alta para que todos ouvissem mas sim porque era muito irritante.

'Eu não consigo nem me focar nos meus próprios pensamentos.' Antes que seus resmungos virassem queixas em voz alta, um palco surgiu onde um homem de magro de pele vermelha era aparentemente a origem da voz, os chifres na sua cabeça foram o que mais chamou a atenção do garoto. 'Sequestradores fazem cosplay? eu vou pro inferno se eu rir?' Como se ouvisse as palavras do garoto o sequestrador em cosplay abriu a boca.

"Saudações, bem vindos ao inferno." ele disse com a voz irritante.

Após as palavras do homem, começou uma comoção. Alguns ficaram desesperados, outros começaram a tirar sarro e outros simplesmente duvidaram das palavras do homem. Quanto ao garoto 'Ele usa um terno, porque quer forçar uma voz de criança?'

"Silêncio!" O demônio soltou um grito amedrontador que assustou até mesmo o garoto na qual não esperava um grito desses. "Como eu ia dizendo, Bem vindos ao inferno. Meu nome Caronte, Saudações a todas as almas aqui presentes. Vocês devem ficar confusos já que estão aqui. Abrirei uma sessão de perguntas rápidas, depois faremos os testes de vocês." Depois que Caronte disse isso ele bateu palmas, então um banco negro apareceu na qual ele sentou. Então caronte apontou para um homem aleatório. "Você faça uma pergunta que queira saber." Depois que Caronte apontou para o homem que ia fazer sua pergunta uma voz furiosa irrompeu.

"ISSO É UM ABSURDO, você apenas vai apontar aleatoriamente? aposto que não irá responder todas nossas perguntas!" O homem parecia furioso, Caronte olhou para ele como se já estivesse acostumado. Caronte com apenas um estalar de dedos fez o homem virar pó. Gritos vieram logo em seguida. "Parece que não deixei claro, estou respondendo as perguntas de vocês como um favor."O Caronte olhou para pilha de pó com um leve olhar de desprezo. "Então apenas responderei alguns indivíduos aleatórios por diversão até que Cerberus faça o registro de vocês. Continue!" Caronte voltou sua visão ao homem na qual havia apontado. E assim as perguntas foram sendo feitas. Muitos apenas perguntaram sobre seus parentes e entes queridos, outros perguntaram como morreram. Algumas perguntas eram realmente úteis para conhecimento geral.

Aparentemente eles eram todos indivíduos que morreram, e agora iriam começar seu ciclo de reencarnação. Diferente do inferno que o garoto imaginava, na verdade o inferno era apenas um lugar onde iriam te fazer reencarnar em um dos vários mundo, como extra Caronte havia dito que na verdade todos eles foram reunidos de vários mundos diferentes, cada um com sua peculiaridade.

As coisas foram normais até que então Caronte apontou para um homem que perguntou que pergunta ele tinha. "Gostaria de saber se aquele desgraçado morreu comigo." O homem perguntou com um olhar pesaroso.

Caronte o encarou por alguns instantes e disse "Você morreu em batalha correto? Vamos deixar você ver por si mesmo." Assim que Caronte disse essas palavras, uma grande tela apareceu suspensa no ar, e nela estavam transmitidas a imagem do homem que fez a pergunta sem um braço e cheio de sangue pelo corpo, ele parecia lutar com alguém.

Conforme o vídeo foi mostrado, o garoto quieto prestava atenção atentamente. 'Porra, ele tinha magia no mundo dele, que cara sortudo...A pera, ele morreu' pensou o garoto.

"ADRIAN!!!" Foi o que gritou o homem no vídeo quando morreu. Depois que a fumaça saiu não havia sinais do tal Adrian que o homem chamado William gritava.

"Isso respondeu sua pergunta?" Disse Caronte.

"Obrigado Senhor Caronte, com isso posso viver a vida após a morte em paz." Disse o homem chamado William com uma reverência.

Então Caronte apontou para o garoto. "Você, você pode fazer a última pergunta." Alguns olharam para o Garoto com inveja.

"Hum... Como eu morri?" O garoto fez a pergunta por realmente estar curioso, Ele não tinha a melhor saúde do mundo, porém não deveria morrer por isso. Assassinado? ele era apenas um jovem normal que apenas ficava em casa jogando, não deveria ofender ninguém a menos que fosse um dos que tivessem sofrido um rage dele, mas ninguém iria ordenar seus assassinato por isso, certo?

Caronte o encarou e então "Qual seu nome garoto?"

"Adrian" A partir do momento que ele disse isso todos começaram a encarar ele com um pouco de hostilidade. Foi quando Adrian se tocou que tinha o mesmo nome do antagonista da cena passada. 'Você tá fazendo as coisas mais difíceis pra mim demônio idiota! Você não perguntou o nome de ninguém antes. E eu tenho apenas o mesmo nome que ele, eu não sou ele desgraça!' Adrian realmente se sentia injustiçado por ter tantos olhares hostis em sua direção.

Caronte que estava alheio aos pensamentos de Adrian disse "Você morreu de alergia a camarão." Caronte disse completamente indiferente.

"Isso é ridículo, eu não tenho alergia a camarão." Adrian estava incrédulo. Ele realmente não tinha alergia a camarão. Então como poderia morrer de alergia a camarão.

Caronte soltou um suspiro "E verdade garoto, você desenvolveu a alergia na hora."

"Isso é possível?! ridículo." Adrian estava ainda mais incrédulo agora, desenvolver alergia aleatoriamente e morrer sufocado. Quão amaldiçoado perante aos céus ele tinha que ser para que isso acontecesse?

"E verdade garoto, existem alguns casos disso." Caronte disse calmamente, parece que ele tinha mais calma já que o garoto parecia jovem. Os outros ao redor que tinham olhares de hostis agora sentiam pena de Adrian.

"Eu, eu.....Me deixe morrer de outra maneira!" 

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⏰ Last updated: Jul 24, 2020 ⏰

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[PMM] Politica no mundo dos mortos.Where stories live. Discover now