DEVIL - markhyuck

he is devil

era março, mês em que acontece o carnaval e lá estava donghyuck, se arrumando com seus amigos para ir em um bloco qualquer, desfilar com sua fantasia. uma fantasia de diabinho, que embora seja muito comum, no menino era algo completamente chamativo, o fazia se destacar entre a multidão,  o arquinho de chifres e a saia vermelha de tule contrastando com o cropped que usava. ouvia renjun gritando em sua sala de estar para ele agilizar mas não dava a mínima, continuou retocando sua maquiagem até que ficasse impecável, espalhando bastante glitter sobre seu peitoral, por fim, passando uma quantidade considerável de gloss brilhante antes de deixar o quarto, conferindo pelo reflexo do celular se estava realmente chamando atenção para sua boca.

— finalmente viado insuportável - renjun dizia com as mãos juntas olhando para o teto em agradecimento.

— seu fresco, até parece que eu demorei tanto assim.

— tá tá, depois vocês reencenam tom e jerry, vamos logo que eu não quero perder as músicas boas ‐  jaemin disse abrindo a porta e indo em direção ao elevador.

o trio deixou o apartamento e foi andando com rumo à rua ao lado, onde começava o bloco e ia quase até o final do bairro de tão grande.
mal chegaram na multidão e já foram comprando uma latinha de cerveja cada um. donghyuck constantemente via alguém o olhando de cima a baixo, mas não se incomodava pois adora admiradores e isso é bem comum no carnaval.

a música soava considerávelmente alto pelas inúmeras caixas de som no palco que foi montado, as pessoas berravam algumas partes da letra de um mpb aleatório, enquanto os garotos curtiam ainda um pouco presos por terem acabado de chegar. mais umas latinhas e músicas icônicas depois, donghyuck viu jaemin quase comendo um garoto moreno e renjun trilouco pulando com umas meninas. frustrado, andou até estar bem perto de onde vinha a música, aproveitando para comprar uma garrafa de corote sabor morango.

decidido em chamar atenção, o moreno começou a dançar sensualmente no ritmo da música, sem sequer se importar com o que iriam pensar. rebolava enquanto sua saia vermelha tinha a função de deixá-lo o mais sexy possível. e bom, ele conseguiu, já que chamou a atenção de mark. o mais velho estava com seu grupo de amigos em um canto mais vazio, de blusa larga, bermuda tactel e boné pra trás, apenas curtindo a música enquanto bebia seu corote de melancia em um copo, já que é metido demais para beber na garrafa.

minhyung não conseguia tirar os olhos de donghyuck, a cintura fina, o corpo esbelto e proporcional, que era realçado pela pele que parecia ter sido beijada pelo sol, se mexendo conforme a batida de um funk, mais ou menos assim do mc maneirinho especificamente; o moreno dava um gole em sua bebida e passava a mão pelo corpo, isso fazia o mais velho se corroer por dentro, sentindo a necessidade de ir até o mesmo.

então mark largou o orgulho de lado e andou até o garoto, que já tinha percebido o olhar do canadense sobre si. os dois ficaram se olhando por alguns segundos, bem próximos por conta do espaço limitado, até que donghyuck se vira sem dirigir uma palavra sequer, ficando de costas para o mais velho e começando a mexer o corpo, ainda colado no outro.

nesse momento já tocava outra música, mark segurava a cintura do moreno com uma mão e com outra o copo de bebida.
quando a frase "sei que você adora que te chame de gostosa" soou pela rua, o canadense mexeu a cintura contra a bunda de donghyuck e esfregou o nariz em seu pescoço, sentindo o cheiro de seu perfume adocicado. vendo o clima que se instalou, o mais novo se virou segurando a mão de mark, o fazendo caminhar consigo até um lugar que fosse mais afastado da multidão.

chegando em um beco longe dali onde as pessoas costumam parar seus carros, mark joga donghyuck na parede sem a mínima delicadeza e começa a o beijar rapidamente, afoito, passando a mão por todo seu corpo, enquanto as bebidas foram esquecidas pelo chão. o mais novo agarra o pescoço do canadense, passando a mão pelos fios de cabelo não presos pelo boné, enquanto o outro aperta sua cintura com uma força que deixaria marcas certamente. mark foi deijando beijos e mordidas por todo o pescoço do menino, marcando descendo para a clavícula mas sem encostar no círculo feito com glitter; apertou a bundinha farta do menor por baixo de sua saia, o ouvindo suspirar contra seu pescoço enquanto se agarrava mais em seu corpo. viram de relance um casal bêbado passando pela rua e decidiram ir a algum lugar mais reservado.