Era como se um interruptor elétrico tivesse sido ligado dentro de mim.
De repente, fui guiada por uma voz  preciso de uma visão melhor.
Eu estava curiosa para ver como ela era. Havia um salgueiro cerca de vinte metros mais perto do lago e sem pestanejar um segundo, lancei-me em direção a ele e, em seguida, subi em um galho baixo.

Sim, eu realmente subi em uma árvore. Pendurada em um ramo acima da minha cabeça, com cuidado me afastei um pouco e espiei através das folhas. Com a língua presa entre os dentes, eu a vi jogar para trás os cabelos molhados e se esticar um pouco, com os braços acima da
cabeça. Hum, uma fazendeira bronzeada é realmente uma coisa de louco. Meus olhos desceram automaticamente e fiquei de queixo caído quando vi o tamanho de seu pau. Se já era grande quando não estava ereto, como ficaria quando ficasse duro? Seu seios, seus mamilos estavam rígidos. De repente, senti-me como uma criança diante de um bolo de aniversário, olhando, mas sem poder provar.

Centenas de pensamentos irracionais  e francamente bem pervertidos
invadiram minha mente.
Eu quero vê-la ficar dura. Quero tocá-la. Quero minha boca nela. Quero vê-la se tocar. Droga, é grande. Eu quero ser fodida por um pau assim. Aposto que ela acabaria comigo. Meu Deus, ela provavelmente poderia me foder aqui e agora.

Não! Não, ela vai me ver aqui. Vai me descobrir no bosque e ficará com
raiva. Então vai me punir por espioná-la. Ela será implacável.
Percebi que estava ofegante.
Que diabos estava acontecendo comigo? Eu nunca tive esse tipo de
pensamentos com ninguém, muito menos com alguém igual a ela praticamente desconhecida. Eu estava tendo uma crise de meia-idade aos 29 anos?

Ela se afastou de mim, dando-me uma chance de apreciar sua bela bunda
redonda que eu tinha notado na foto, mas também as costas, sua cintura ombros, como ela tinha vergonha de ser assim? Era perfeita. Talvez esse fosse o meu problema fascinação, como se ela fosse uma exposição de museu, animal exótico ou de circo.

Mas eu realmente estava fascinada, nada como a bela obra de arte diante de mim agora, que tinha
protuberâncias, curvas e linhas, o sol da manhã brilhando em sua pele,
bronzeando-a. Eu queria...

CRACK!

O ramo no qual eu estava estalou e caí no chão numa cena nada elegante.
Além disso, acho que fiz xixi ali mesmo. Só um pouquinho. Eu levantei a cabeça e olhei para Rafaella, chocada ao ver que ela literalmente
caiu no deck, o corpo rente à madeira.

Um segundo depois ela olhou para mim e me viu. Não era daquela forma que, nas minhas fantasias, ela me descobriria. Ai, Jesus. Isto é pior do que atirar os bolinhos.

Como vou me explicar?

          POV Rafaella Kalimann

Primeiro, terror. Adrenalina fluindo, coração batendo acelerado, sangue
bombeando, terror de revirar o estômago.

Depois, raiva. Por eu não ter sido suficientemente atenta. Por não ter visto um sinal de perigo. Por ter falhado. Finalmente, consciência. De que eu estava bem. De que todos estavam seguros. De que nada tinha acontecido.

Bem, nada perigoso. Meu ritmo cardíaco e minha respiração se acalmaram quando assisti à cena
Bianca Andrade de bruços percebi que o ruído que me surpreendeu foi o
quebrar de um galho de árvore, que aparentemente tinha cedido sob seu peso.

— Foda-se — murmurei, sentindo-me idiota, como sempre me sentia quando isso acontecia.

E normalmente eu não estava pelada quando isso acontecia. Eu pulei e vesti meu short, e meu top, que estava na doca ao lado de minhas meias e tênis. Como Igor estava verificando os animais hoje cedo, eu tinha decidido dar um mergulho rápido depois da minha corrida e não estava esperando uma plateia.

Depois Que Caímos #Rabia G!POnde histórias criam vida. Descubra agora