- A gente só não pode ficar muito aqui pra não perder as aulas.

- Eu não iria me importar de perder o primeiro tempo de matemática.

- Você não gosta mesmo da escola não é?

- Não, nem um pouco.

- Se essa coiote fizer mesmo parte do sobrenatural então ela pode se transformar em uma coiote e depois voltar ao normal. - fala Liam mudando de assunto.

- Ela pode ter a nossa idade então.

- Exato...será que ela estuda na nossa escola?

- Acho que não, lobisomens podem sentir cheiro de outros lobisomens não é? Devem sentir o de coiote também então acho que a gente saberia.

- Verdade.

- Talvez ela tenha a idade da Melissa ou pode ser ainda mais velha. - digo.

- É, pode ser.

Continuamos a andar pela floresta mas não encontramos nada, nem rastros ou cheiros da coiote.

Eu acho que a gente não iria encontrar de qualquer jeito já que o local onde eu cai fica muito longe daqui...

- Vamos voltar pra escola, vamos nos atrasar.

- Tá bom. - digo me dando por vencida.

[Alguns minutos depois]

Entramos na escola e pra nossa sorte o sinal ainda não tinha batido, eu fui pro meu armário pegar alguns livros e Liam foi pro dele.

- Aonde você estava?! - pergunta Ethan puxando meu braço.

Eu olho pro local que ele está segurando e o mesmo solta meu braço na hora.

- Foi mal.

- Só não faz isso de novo. - digo fechando meu armário.

- Nós só ficamos preocupados, encontramos o seu irmão na entrada mais cedo. Ele nos contou sobre ontem e também falou que você tinha vindo mais cedo pra escola mas ai não achamos você.

- E então vocês acharam que só pra mostrar que eu estava certa, eu reprimi minha vontade de matar ontem pra hoje matar a primeira pessoa que eu visse? - pergunto com raiva mas em um tom baixo pra que ninguém escutasse.

Eles ficam mudos como se estivessem afirmando que pensaram realmente assim.

Decido ir pra aula mas quando eu entro na sala não vejo mais ninguém nela além de Scott, Stiles, Kira, Lydia, Allisson, Isaac, Thais, Liam.

Os gêmeos entraram depois de mim.

- Ótimo, todos estão aqui. - digo baixo e em tom de ironia.

Coloco minha mochila no chão e abro meu caderno com a esperança de poder rabisca-ló em paz.

- Você tá legal? - Thais pergunta.

- Depende da sua definição. - respondo sem tirar os olhos do caderno.

- Olha eu sei que eles terem te acorrentado não foi legal mas era necessário.

- Me acorrentar como um animal enquanto eu dormia não era necessário! Eu sei que faz sentido afinal era a minha primeira lua cheia, mas eles podiam ter ao menos me contado, podiam ter me dito o que iam fazer.

- Você não iria deixar.

- Eu acho que eu não teria escolha a não ser deixar.

- Então só porque não deu sua autorização você tá irritada?

- Se esqueceu de uma coisa senhorita Dunbar, você não me conhece. - levanto e saio da sala.

Se eu matar alguém a culpa é deles, porque eu quero muito matar alguém agora

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Se eu matar alguém a culpa é deles, porque eu quero muito matar alguém agora.

Eu vou pro único lugar onde eu sei que ninguém vai me perturbar.

[30 minutos depois]

Estou no campo de borboletas, pelo menos elas me distraem e isso me acalma.

Escuto o som de folhas sendo pisadas e olho em direção ao som...é a coiote.

- Eu não sei se você me entende ou se você faz parte do sobrenatural mas eu queria te agradecer de qualquer jeito. Eu me lembro de você tirando a minha dor e isso ajudou muito, talvez eu só estivesse delirando mas ajudou.

Acabo rindo de mim mesma, eu devia achar estranho falar com uma coiote mas eu tô achando normal.

A coiote vai embora e eu decido fazer o mesmo.

Vou pra delegacia ficar com meu pai hoje...já ta me dando sono só de imaginar a pilha de relatórios em cima da mesa dele.

[45 minutos depois]

Entro na delegacia e pergunto pro polícial onde fica a sala do meu pai e ele aponta para a porta no canto do outro lado da sala.

Entro e meu pai sorri ao me ver.

- O que veio fazer aqui?

- Eu tava afim de passar o dia com você, mesmo que seja aqui, nessa sala triste e sem graça...vocês deviam pintar as paredes de azul ou alguma outra cor que não fosse preto e cinza.

- Devíamos mesmo. - fala rindo.

Me sento no mini sofá e enquanto o homem lê os papéis em cima da mesa eu faço meu dever de casa da semana passada.

Decido enviar uma mensagem para meu irmão dizendo aonde eu estou para que ele não fique preocupado.

[23:00]

Abro a porta de casa e subo direto pro meu quarto, eu tô morta.

Eu e meu pai ficamos o dia todo no escritório, comemos alguns hambúrgueres e bebemos refrigerante que ele pediu pelo IFood.

O dia foi meio tedioso mas eu tava com o meu pai o tempo todo então não foi ruim.

Mas eu tô cansada, não só pelo estresse que eu passei de manhã mas porque eu também acordei muito cedo hoje.

Depois de tomar neu banho me joguei na minha cama e dormi.






Me desculpem pelo capítulo, eu achei ele muito sem graça e ruim mesmo, mas não podia deixar vocês sem atualização.

Estou em semana de provas então eu não com criativade, me desculpem.

S/N McCallWo Geschichten leben. Entdecke jetzt