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Herança Maldita – Parte I

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Herança Maldita – Parte I

Acampamento

Seis jovens decidem acampar na região de terras indígenas e são assassinados misteriosamente. A polícia investiga os casos isoladamente e constata que dois foram mortos por envenenamento, dois por asfixia e os outros foram amarrados pelos pés, arrastados para longe e enforcados com cipós.

Nunca foi solucionado o mistério por não haver digitais, armas, testemunha ocular ou pistas que levassem ao assassino. Pensam até que pode ter sido uma briga entre eles, mas os investigadores sabem que existe um sétimo elemento nesse quebra-cabeça e tudo leva a crer que seja coisa de um serial killer. É isso que está em aberto.

O local ficou conhecido como o bosque mal assombrado, não por ter visagens ou assombrações, mas pela forma como as pessoas foram mortas brutalmente.

A crendice do povo do interior espalha na cidade que o lugar é amaldiçoado e chegam a não compreender porque ainda existem pessoas morando por lá, referindo-se aos idosos.

Alguns anos depois a polícia arquiva o caso e as famílias consternadas das vítimas convivem com as perdas.

Placas de advertência foram colocadas nas imediações da única casa existente na região.

O casal de idosos e a filha vivem ali há muitos anos e também foram interrogados por diversas vezes, mas dizem não saber de nada e não há nenhuma evidência de que eles saibam mesmo.

Um ano mais tarde, de madrugada, o pai e a mãe da jovem são encontrados mortos no quintal da casa, enforcados com cipós num oitizeiro. Não foram pendurados e sim amarrados ao tronco da árvore e as cabeças de ambos foram puxadas dos corpos até apartarem-se.

O fato curioso dessa história é que não existe nenhuma planta ou árvore da região que crie cipós tão grossos e resistentes ao longo dos anos a ponto de só se compararem aos da Amazônia ou de regiões inóspitas.

Júlia, a garota foi indiciada como suspeita, mesmo sem nenhuma prova que a levassem para a cadeia. Pouco tempo depois do interrogatório policial ela foi liberada.

Retorno

Gerônimo, o irmão de Júlia estava a dez anos morando no sul do país e decidiu voltar para casa, para rever a família e amigos. Chegou num momento em que toda a cidade o olha atravessado, como se o culpassem pelo desenrolar dos fatos. Não liga e ignora os gestos que apontam para ele. Gerônimo não tem conhecimento do ocorrido com os jovens e tampouco com seus pais. Após tomar um café na loja de conveniência, pega uma garrafa de água mineral, paga, sai, entra na camionete e ruma para a propriedade que fica distante alguns quilômetros da cidade.

Gerônimo entra por uma estradinha de chão que vai dar na casa de sua família. Vê as placas com dizeres de "Perigo", "Afaste-se" e "Não ultrapasse". Por um momento ficam algumas indagações sem respostas em sua cabeça. Avista a casa e buzina umas três vezes. Para na porta, sai do carro e grita com um largo sorriso – mãe, pai, Júlia. Cheguei! Estou de volta.

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⏰ Last updated: Jul 12, 2020 ⏰

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