Capítulo 19

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    Felizmente consegui dormi depois que voltei do hospital

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    Felizmente consegui dormi depois que voltei do hospital. Ver Max bem e ter me reconciliado com ele acalmou a minha alma.

Kim e Callum foram super prestativos comigo. Serei para sempre grata com a paciência e carinho de ambos por mim. Eles acordaram no meio da noite, me acompanharam e esperaram eu falar com Max sem protestar. Isso significa muito pra mim. Eu tive uma grande sorte por ter pessoas incríveis com eles em minha vida.

Callum recebeu a ligação de Connor — pelo que parece, eles fazem uma aula juntos e tiveram que fazer um trabalho, e o coreano sabia que o ruivo é meu melhor amigo — contando o que tinha acontecido e me avisou imediatamente.

Agora são duas e meia da tarde, e eu passei a manhã toda nas aulas. Vou faltar a última do dia para ir ver Max no hospital. Fiquei sabendo por Connor que a família Baardsson está toda na cidade. Parece que o pai dele pegou um voo assim que soube do acidente e só chegou agora.

Estou um pouco aflita em ir pra lá e ter que encarar Will e Joseph. Tenho uma enorme sensação de que os dois não ficarão felizes em me ver. Bom, pelo menos isso é recíproco.

Coloco uma roupa simples e pego meu celular para pedir um táxi, mas Kim insiste em arranjar alguém pra me levar.
E é óbvio que uma de suas opções é Sean.

Agradeço, mas recuso. O garoto dono dos olhos verdes é muito simpático, mas não quero colocá-lo nessa situação.
Um táxi será bem melhor.

Consigo convencer Kim de que será mais confortável para mim ir sozinha. A garota concorda e me deseja boa sorte. Saio do meu dormitório e espero em um dos bancos velhos em frente ao prédio dos alojamentos.

Assim que chego no hospital, falo com a recepcionista. Ela responde com cautela:

— O senhor Baardsson está com duas visitas agora, senhorita Scheidemann. Vou avisar a ele que você está aqui. Por enquanto, pode esperar sentada em um dos bancos. — sua voz é calma e atenciosa.

Balbucio um "tudo bem, obrigada" e me sento na recepção.

Respiro fundo e espero. Poucos minutos depois, a recepcionista volta, mas não sozinha.

Fico na defensiva assim que vejo o corpo esguio e os olhos extremamente azuis de Will. Ele vem atrás da moça, usando uma camisa sem estampa e uma calça jeans.

Viro o rosto para o lado oposto, incapaz de olhar sua feição.

Todavia, percebo quando o garoto se senta ao meu lado. Engulo em seco e finjo descaso.

— Então vocês deram um jeito de se encontrar até aqui em Seattle. — ele diz, com sarcarsmo.

Tenho mil palavras de baixo calão presas em minha garganta, mas inspiro, expiro e tento manter a calma.

— Qual é, Sophia. Você é minha cunhada. Não pode me ignorar pra sempre. — Will volta a dizer, insatisfeito com a falta de comunicação.

— Posso sim, e é justamente o que estou fazendo. — respondo, com estresse.

Marcante como a Lua [✓]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora